Teorias não Essencialistas da Arte
Para os defensores deste tipo de abordagem, dada a natureza
dinâmica, criativa e inovadora do fenómeno artístico, nunca se poderá
determinar um conjunto de propriedades intrínsecas comuns a toda a obra de
arte.
Deve focar-se nos aspectos relacionais, processuais e contextuais
que envolvem a obra de arte.
Não há uma essência comum à obra de arte.
Os não-essencialistas
- admitem que a arte possa ter as mais variadas funções: alargar o conhecimento, exprimir e explorar emoções, proporcionar experiências compensadoras, divertir, proporcionar prazer, ajudar-nos a ser pessoas melhores, comunicar ideias, criticar a sociedade, transformar o mundo, criar coisas belas, valorizar as nossas vidas, ajudar-nos a suportar os males do mundo
- o que torna inútil procurar nos objetos de arte características permanentes e comuns supostamente associadas a funções tão diferentes.
- uma mesma obra de arte, consideram os não-essencialistas, pode servir diferentes funções, adquirir diferentes significados, admitir diferentes interpretações ou exprimir sentimentos diferentes, consoante o contexto em que ela é produzida ou apreciada.
Dado que os não-essencialistas não esperam que a definição sirva para determinar os méritos ou a qualidade de obras de arte particulares, o que eles procuram é uma definição que permita simplesmente classificar corretamente certos objetos como arte, sem qualquer preocupação de caráter valorativo (se é boa ou má obra de arte). Buscam, portanto, uma definição que seja compatível com a existência de boas e de más obras de arte.- admitem que a arte possa ter as mais variadas funções: alargar o conhecimento, exprimir e explorar emoções, proporcionar experiências compensadoras, divertir, proporcionar prazer, ajudar-nos a ser pessoas melhores, comunicar ideias, criticar a sociedade, transformar o mundo, criar coisas belas, valorizar as nossas vidas, ajudar-nos a suportar os males do mundo
- o que torna inútil procurar nos objetos de arte características permanentes e comuns supostamente associadas a funções tão diferentes.
- uma mesma obra de arte, consideram os não-essencialistas, pode servir diferentes funções, adquirir diferentes significados, admitir diferentes interpretações ou exprimir sentimentos diferentes, consoante o contexto em que ela é produzida ou apreciada.
Teorias
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Descrição
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Críticas
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Teoria Institucional da arte
Morris Weitz
Arthur Danto
George Dickie
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Uma obra de arte só o é se for
um artefacto que possui um conjunto de características
ao qual foi atribuído o estatuto de candidato a
apreciação por uma ou várias pessoas que atuam em nome de determinada
instituição social: o mundo da arte (representantes do mundo da arte)
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- Dá-nos uma definição viciosa
e circular de arte
-Torna a definição de arte
inútil
- Impossibilita a existência de
arte primitiva ou arte solitária.
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Exemplos
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Andy Warhol, Caixa de Brillo (1964) - segundo Danto o que distingue a obra de Warhol dos seus semelhantes não são as caracteristicas formais, nem outras caracteristicas intrinsecas, mas o facto de ela se inserir no contexto de uma prática social instituida - o mundo da arte.
Marcel Duchamp, Antecipação de um Braço Partido (1915) - segundo Dickie esta é uma obra de arte porque Duchamp, um representante do mundo da arte, lhe atribuiu esse estatuto. |
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Teoria Histórica
Jerrold Levinson
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Algo é uma obra de arte se, e só se, alguém com direitos de propriedade sobre isso tiver a intenção séria de que seja encarado da mesma forma como foram correctamente encarados outros objectos abrangidos pelo conceito de “obra de arte”. - define arte apelando a propriedades extrinsecas e relacionais/contextuais da arte. - Intenção séria e direitos de propriedade são requisitos a ter em conta. - Intenção séria - não pode ser momentânea, passageira ou meramente ilustrativa. |
- Não explica porque que é que a primeira obra de arte é considerada arte (esta não tem precedentes). - Algumas formas de encarar a arte do passado já não são válidas actualmente.
- É demasiado inclusiva porque não excluiu, por exemplo, fotos tipo passe e retratos rôbot que retatam o passado mas não são obras de arte.
- É demasiado exclusiva.
- Não se exige que os artistas tenham direito de propriedade sobre algumas das suas obras, por exemplo o graffiti. |
Exemplos
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Lola
When the
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