terça-feira, 19 de novembro de 2013

Noticias - Vamos Argumentar?



Notícias - Vamos Argumentar?

Guerra entre médicos por causa de atestados

Publicado às 00.00

MIGUEL GONÇALVES

O Instituto da Mobilidade e dos Transportes está a recusar atestados de médicos dentistas para obtenção de cartas de condução. A Ordem dos Médicos Dentistas diz que é ilegal. A dos Médicos diz que, se assim fosse, até veterinários podiam passar atestados.
"
"Fiquei estupefacto quando um paciente me comunicou que o atestado médico que lhe tinha passado, para ele revalidar a carta de condução, tinha sido recusado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), com o argumento de que só aceitava documentos emitidos por médicos. Isso é um insulto, barbaridade e tremenda ilegalidade", disse, ao JN, bastante indignado, um médico dentista do Porto, deixando uma pergunta: "Afinal, há duas categorias de médicos: os de elite e os de refugo?".
In Jn de 19 de Novembro de 2013


Arábia Saudita: "Conduzir automóveis danifica ovários das mulheres"
30 Setembro 2013

Arábia Saudita: Um ’sheik’ saudita, Saleh al Lohaidan, conselheiro jurídico do Ministério da Justiça da Arábia Saudita, defendeu que a condução de carros pode danificar os ovários das mulheres. O religioso afirmou que a medicina estudou o assunto, argumentando que quando as mulheres guiam existe uma elevação das ancas, o que pode afectar os ovários.

Segundo Saleh al Lohaidan, as condutoras podem gerar crianças com algum tipo de deficiência, pedindo às mulheres para serem "mais razoáveis" e usarem "mais a mente do que o coração".
A Arábia Saudita, que adopta uma interpretação muito rígida do islamismo, é o único país do mundo que proíbe as mulheres de conduzir. A proibição entrou em vigor em 1990.
Um grupo de activistas lançou recentemente uma campanha para contestar esta proibição e pediu às mulheres sauditas para desafiarem a lei e saírem para as ruas com os seus próprios carros no próximo dia 26 de Outubro.
Em Setembro de 2007, um grupo de mulheres sauditas criou a primeira associação para reivindicar o direito a conduzir.
Fonte: DN








Arábia Saudita multa mulheres que quebraram a proibição de conduzir

No sábado participaram numa campanha pelo direito a conduzirem, coisa que não podem fazer desde os anos 1990.
                                           
Mais de vinte condutoras sauditas apareceram ao volante em videos publicados no YouTube AFP/YOUTUBE
Quinze mulheres da Arábia Saudita que no sábado desafiaram a proibição de conduzir em vigor no reino islâmico foram chamadas pela polícia e punidas com contravenções.
Segundo o porta-voz da polícia de Riad, coronel Fawaz Al-Miman, “seis mulheres que estavam ao volante na capital foram detidas e transportadas para a esquadra, onde lhes foi aplicada uma sanção”, no caso, uma multa de cerca de 58 euros.
Nesses e noutros casos, que não foram quantificados, as mulheres e os seus tutores – pai, irmão, marido ou outro membro masculino da família – foram ainda obrigados a assinar uma declaração comprometendo-se a “respeitar as regras que se aplicam no reino”, acrescentou o mesmo responsável.
A polícia da cidade de Jeddah, confirmou que duas condutoras foram detidas e multadas, e outras oito mulheres foram interpeladas pelas autoridades em distintas regiões do reino, de acordo com a imprensa local.
As condutoras participavam numa campanha destinada a reclamar o direito das mulheres a tirar a carta de condução e dirigir automóveis, que lhes está vedado desde a década de 90 do século XX, na sequência de uma fatwa lançada pela mais alta autoridade religiosa da Arábia Saudita.
A campanha, que foi lançada juntamente com uma petição online que já reuniu milhares de assinaturas, motivou uma reacção de força do ministério do Interior, que na véspera da acção planeada alertou para as sérias consequências das mulheres que desafiassem as regras estabelecidas.
“É sabido que as mulheres na Arábia Saudita estão proibidas de conduzir e as leis serão aplicadas contra todos aqueles que violarem ou demonstrarem apoio pela violação dessa proibição”, informou o porta-voz do ministério, general Mansur al-Turki.
Várias activistas receberam telefonemas de agentes governamentais, que lhes pediram que desistissem da campanha. A página na internet onde o abaixo-assinado estava alojado, oct26driving.com, foi alvo de um ataque informático.

In Público

LOLA

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