sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Amores de Historia



Pedro e Inês

No século XIV, D. Afonso IV, rei de Portugal, combinou o casamento do seu filho Pedro, herdeiro do trono de Portugal, com D. Constança, nobre senhora de Castela. A entrada de D. Constança em Portugal fez-se no meio de grande comitiva de gente ilustre. Houve música, danças e poesia de trovadores. Na companhia da jovem princesa viera de Castela uma linda moça, dama de honor de linhagem fidalga, que se chamava Inês. Inês de Castro vivia na corte com D. Constança e D. Pedro, desfrutando dos afazeres do dia-a-dia, a leitura, a música e as danças, a poesia trovadoresca.
A sua elegância e beleza encantadora fizeram com que o príncipe D. Pedro reparasse nela e, em breve, o fogo do amor e da paixão dominou o coração de Pedro. Os encontros dos amantes tornavam-se cada vez mais frequentes. D. Constança vivia cada dia mais angustiada e triste e acabou por falecer de parto. D. Pedro ficou livre para cair nos braços de Inês. A força do amor era tão intensa que D. Pedro mandou vir Inês de Castro para Coimbra. D. Pedro e D. Inês passaram a habitar nos paços de Santa Clara, na margem esquerda do rio Mondego. Aqui nasceram e brincaram felizes os seus filhos, por entre a ternura dos pais, o verde das flores e o azul do céu. Entretanto, em Lisboa, D. Fernando, filho de D. Pedro e D. Constança, ia sendo educado para um dia ser rei. O que aconteceria se D. Inês, fidalga castelhana, viesse a ser rainha? Era bem possível que um dos seus filhos viesse a ser rei de Portugal, ainda que fosse necessário matar o legítimo herdeiro do reino... Seria então fácil a nobreza castelhana tomar o poder e Portugal perder a independência. No início de 1355, o príncipe D. Pedro não podia imaginar o que estava a ser tramado contra a bela Inês. Por isso, partiu para uma caçada por montes e florestas, com os seus amigos. No dia 7 de Janeiro, ao cair da noite, Inês de Castro foi surpreendida pela chegada do Rei e conselheiros. Rodeada dos seus 3 filhos, Inês implorou ao Rei que lhe poupasse a vida em consideração pelos seus netos. Apesar dos apelos lancinantes, quando o luar chegou, Inês estava morta.
Ao saber da notícia, D. Pedro enraivecido desafiou o rei. A rainha promoveu a paz. Mas, ao chegar ao trono, D. Pedro não esqueceu o ódio contra os assassinos que friamente mataram a sua Inês. Mandou procurá-los e, cruelmente, foram mortos: a um foi tirado o coração pelo peito, a outro pelas costas enquanto D. Pedro se banqueteava lautamente. No final,ainda D. Pedro teve coragem para trincar os dois corações.
O Rei D. Pedro mandou construir no Mosteiro de Alcobaça dois  túmulos sumptuosos e mandou também transladar a amada de Coimbra para Alcobaça num cortejo fúnebre seguido por uma multidão de populares, que choravam a desgraça de Inês, e por nobres e clérigos que foram obrigados a comparecer.
Diz a lenda que D. Pedro fez coroar Inês de Castro rainha e obrigou a nobreza a beijar-lhe a mão, depois de morta.





 Romeu e Julieta
Esta história aparece contada na obra "Romeu e Julieta" de William Shakespeare, autor Inglês.
A história inicia-se  numa rua de Verona, os Montéquio confrontam-se com os Capuletos. A rixa é interrompida por Escalo, príncipe de Verona, que declara morte aos chefes de ambas as famílias, caso eles não terminem com aquela luta.
 Mais tarde, Páris, um jovem nobre, pede em casamento ao Sr. Capuleto a sua filha de catorze anos, Julieta. O Sr. Capuleto convida-o para uma festa que haverá naquela noite, na qual ele terá a oportunidade de atrair a atenção de Julieta.
Enquanto isso, Benvólio, sobrinho do Sr. Montéquio, conversa com seu primo Romeu. Descobre que o primo anda triste e apaixonado por uma garota chamada Rosalina. Após grande insistência de Benvólio e de seu outro amigo Mercúcio, Romeu decide assistir à festa de máscaras na casa dos Capuletos, na esperança de se encontrar com Rosalina. Romeu assiste à festa como planeado, até que ao ver Julieta apaixona-se. Julieta apaixona-se completamente por ele também. Os dois trocam pequenas palavras. Romeu, arriscando sua vida, permanece no jardim dos Capuletos após o término da festa, e na famosa cena do terraço, os dois declaram o amor que um sente pelo outro e decidem ficar  juntos em segredo. No dia seguinte, Frei Lourenço decide casá-los, para também promover a paz entre ambas as famílias.
No entanto, algo perigoso acontece: Tebaldo, primo de Julieta, de temperamento desafiador, reúne Romeu e tenta provocá-lo para um duelo de espadas. Romeu recusa-se, mas Mercúcio aceita em seu lugar. Depois de um pequeno confronto, Mercúcio morre e Romeu, furioso com a morte do amigo, confronta-se com Tebaldo; este morre. Benvólio então grita para Romeu fugir e este fá-lo desesperadamente. O príncipe declara punição a Romeu. Deixa-o viver, embora resolva  mandá-lo sair para sempre de Verona. Nessa altura, Julieta recebe a notícia dos acontecimentos e mantém-se completamente apaixonada pelo marido. A ama de Julieta, uma carinhosa mulher, conversa com ela e nestes diálogos fica claro o seu amor  por Romeu.
Julieta pede à ama que entregue a Romeu um anel, como prova de seus sinceros sentimentos. E, mesmo correndo riscos, leva o recado que Romeu precisa - vir encontrar-se com ela à noite. Ao receber o anel, Romeu diz sentir o seu coração mais fortalecido. De facto, Romeu e Julieta passam a noite apaixonadamente juntos.
Romeu parte para Mântua. Os Senhores Capuletos resolvem casar Julieta com o Conde Páris. O desespero de Julieta faz com que ela se encontre com o Frei Lourenço e ele resolve ajudá-la. Diz para aceitar o casamento apenas para despistar os pais. Julieta recebe um frasco de elixir para simular uma suposta morte. Tomando o conteúdo do frasco, a sua família acreditaria na sua morte, o casamento com Páris não aconteceria e Frei Lourenço, através de uma carta, falaria com Romeu para que ele voltasse. Dessa forma, os dois poderiam ficar juntos e até provavelmente fugir em segredo.
O que seria um plano perfeito transforma-se numa sucessão de tragédias: a carta acaba por ser extraviada. Romeu recebe a notícia da morte da amada, angustia-se e compra um veneno para suicidar-se também. O jovem volta a Verona e toma o remédio diante do corpo de sua amada, morrendo junto a ela.
Quando Julieta acorda, o horror torna-se ainda maior. O seu desespero é grande e igual ao de quando Romeu pensou que ela estivesse realmente morta e, com o intuito de morrer ao seu lado, procura alguma gota de veneno em seus lábios. Sem saída, as mãos de Julieta apoderam-se de um punhal de Romeu e ela apunhala-se, caindo junto ao  corpo do amado.

As famílias Montéquio e Capuleto perdoam-se mutuamente logo após a descoberta do relacionamento amoroso e trágico de seus filhos, e a paz é mantida em nome do amor dos dois.




 Adão e Eva
      
  A Historicidade de Adão e Eva. Diz o erudito da bíblia Gleason L. Archer que “Nenhuma objecção decisiva tem sido levantada contra a historicidade de Adão e Eva, em bases históricas, científicas ou filosóficas. O protesto tem sido baseado essencialmente em conceitos subjectivos de improbabilidade” ou seja, tudo parte dos pressupostos do investigador, se o tal não crê em Deus e consequentemente nos milagres, para ele torna-se impossível a narrativa de Génesis. Archer prossegue dizendo: “Do ponto de vista da lógica é impossível aceitar a autoridade da afirmação retirada de in Romanos 5 (“Por um só homem entrou o pecado no mundo…Pela ofensa de um, e por meio de um só, reinou a morte… Pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores”) sem aceitar a inferência que a raça humana inteira advém de um único progenitor. In Romanos 5  há um contraste entre Adão e Cristo. Se Cristo era um indivíduo histórico, Adão também o era (Se não o apóstolo inspirado estava errado). Semelhantemente, Paulo aceita os detalhes de Génesis 2, e os da tentação e da queda em Génesis 3, como sendo história literal.
Diz Timóteo: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher sendo enganada caiu em transgressão”
E mais, “Aqui o registo inspirado fala dum Adão e duma Eva literais, e não dá a mínima impressão que a narrativa seja mitológica na sua intenção. Certamente Cristo e os Apóstolos receberam-na como sendo história verdadeira.”
Possivelmente a alusão a uma serpente de que se fala poderá ter surgido de um mito. Nesse caso declara ainda o erudito: ”Mas tanto o contexto como as demais referências nas escrituras, a antiga serpente é o diabo, Satanás”, deixando claro que a serpente era apenas um disfarce através do qual o Tentador falou. Nesse réptil Satanás achou um veículo apropriado para fazer sugestões. Semelhantemente, o asno de Balão era o veículo através do qual o Senhor falou para seu servo desobediente.”
Norman Geisler reflecte o mesmo pensamento e acrescenta que: ”A existência e a queda de Adão tão pouco podem ser um mito. Se não tivesse havido literalmente um Adão, e se não tivesse havido de facto a queda, então o ensaio espiritual quanto ao pecado herdado e quanto à morte física, dele decorrente, estaria errado. A realidade histórica e a doutrina teológica juntas permanecem ou juntas caem por terra.
Além disso, a doutrina da encarnação é inseparável da verdade histórica de Jesus de Nazaré. E ainda, o ensaio de carácter moral de Jesus quanto ao casamento baseou-se no que ensinou quando disse que Deus juntou literalmente um Adão e uma Eva em matrimónio. Em cada um destes casos, o ensaio moral e o teológico perdem totalmente o sentido se desconsiderado o evento histórico e factual.” Então conclui-se: ”Negando-se que aquele evento ocorreu literalmente no tempo e no espaço, fica-se então sem uma base para crer na doutrina bíblica construída sobre ele.”
A questão é tão séria que um ateu comentou: ”Destruam-se Adão e Eva e o pecado original, e nos escombros se encontrarão os restos mortais do Filho de Deus, eliminando-se assim qualquer significado de morte”.

Dificuldades Insuperáveis

Adão
        Nome do primeiro homem, criado à imagem de Deus, segundo o relato bíblico do Génesis. A sua esposa foi Eva e deles procede o género humano.

Eva
        Na Bíblia, Eva é a esposa de Adão e a primeira mulher, criada por Deus porque Adão precisava de uma companheira. Segundo uma das histórias contidas no Livro do Génesis, foi criada a partir de uma costela do próprio Adão. Foi tentada pela serpente e comeu o fruto proibido, símbolo do conhecimento do Bem e do Mal. Depois de o dar a comer a Adão, foram ambos expulsos do Paraíso.





  Marco António e Cleópatra

Cleópatra é uma mulher imortalizada pela história e pelo teatro, ela exerceu forte influência sobre os destinos de Roma, graças às relações que ela tinha com Júlio César e Marco António.
Era a última rainha da dinastia lágida, filha de Ptolomeu XII. Nasceu em Alexandria no ano 69 a.C. e em 51 a.C. subiu ao trono do Egipto. Com dez anos, Cleópatra já tinha um casamento previsto com o Ptolomeu XIII, como era a tradição. Passados três anos, Cleópatra entrou em choque com os ministros e quis atacar o irmão Ptolomeu XIII. Então uniu-se a Júlio César e foi para Roma.
 Em 44 a.C. houve o assassinato de César, Cleópatra voltou de novo ao Egipto.
A presença de Marco António na Anatólia como governador da porção oriental do Império Romano estimulou a ambição da rainha que o seduziu e em 37 a.C. casou-se com ele, mas o Senado em 31 a.C. declarou-lhes guerra.
Depois de derrotados por Octávio na batalha naval de Actium, ambos se suicidaram.
A união de Cleópatra com César e depois com Marco António deve-se a factos políticos relacionados com dois grandes impérios da antiguidade.
Uniu-se a César não por motivos sentimentais, mas sim porque, depois da derrota de Pompeu, convinha à política oriental de Roma ter o Egipto como aliado. Também convinha afastar Ptolomeu XIII e ter Cleópatra sozinha no trono como aliada.
Marco António uniu-se a Cleópatra para contar com os recursos financeiros e militares do Egipto no combate pela chefia do Império Romano. No início, o Egipto acabou por ser um trunfo e a sua própria força. As razões pessoais pesaram também nas suas decisões, Cleópatra deu-lhe dois filhos cujo futuro ele queria assegurar. Marco António comprometeu-se a desposá-la e a reconhecer Cesárion como herdeiro e recuperar o poder sobre o Egipto. Sofreu uma derrota e voltou a Alexandria sob a protecção da esquadra de Cleópatra, esta transformou-o num um joguete nas suas mãos. Daí para a frente, Marco António teria poder para ajudá-la a realizar seu sonho de fazer do oriente um Império Ptolomeu, com capital em Alexandria.
Em 30 a. C, fica furiosa com uma derrota, então Cleópatra prefere morrer, deixando-se picar por uma serpente em Alexandria.
A principal fonte a seu respeito é a vida de António, de Plutarco, que serviu de base à peça "António e Cleópatra" de Shakespeare.






  Ulisses e Penélope


A história de Ulisses está integrada na Odisseia, contada por Homero, poeta grego.
Ulisses é um herói, rei de Ítaca, filho de Laertes, marido de Penélope e pai de Telémaco. Ocupa o primeiro lugar na Odisseia, poema cujo o nome dessa obra deriva do nome Ulisses, e que tem como assunto principal as suas dificuldades, desde o regresso de Tróia, ou seja, as dificuldades que teve de vencer para recuperar os seus dias em Ítaca. As suas alcunhas são: “ dos mil artifícios “ e “ o que muito sofreu “ põem em relevo as qualidades que o caracterizam.
Diz-se que num poema perdido do ciclo épico “ A Teogonia “ esse herói da inteligência e da astúcia se transformara num aventureiro sem escrúpulos, que não andaria longe do que nos apresentam algumas tragédias gregas.
A sua figura tem continuado a ser motivo de inspiração para artistas e escritores até aos nossos dias.
Penélope, filha de Iraco, mulher de Ulisses e mãe de Telémaco, astuciosa como o marido, sugere aos seus pretendentes que tentem demovê-la com dádivas em vez de lhe gastarem os bens. Qualificada geralmente de sensata, só ao fim de obter provas indiscutíveis acredita que o desconhecido que entrou em sua casa com aparência de mendigo é Ulisses. A sua chegada era aguarda há vinte anos. A característica dominante é a fidelidade conjugal, simbolizada no mito da teia. Face à insistência dos pretendentes, prometera escolher um deles logo o que acabasse de tecer a mortalha de Laertes, porém todas as noites desfazia, à luz dos archotes, o trabalho diurno, até que ao fim de três anos, as criadas a denunciaram. Ela propôs a prova do ano como  promessa de casar com o vencedor, precisamente na altura em que se acumulam as provas de que Ulisses está vivo e vai regressar.
Ulisses participou na guerra de Tróia, o rei de Ítaca teve a vida cheia de aventuras. Foi educado por Quíron para assumir o reino de Ítaca, Ulisses já cortejara Helena, mas desistiu desta e casou-se com Penélope, prima de Helena.
O marido de Helena, intimou-o para guerrear Tróia; Ulisses mesmo a contra gosto guerreou contra os Troianos. Voltou para casa e, neste retorno, encarou várias aventuras: fez uma visita a Éolo, deus dos ventos, que lhe entregou uma sacola com os ventos desfavoráveis à viagem; enfrentou Circe, uma feiticeira que o tentou aprisionar; teve o seu navio afundado por Hélio, porque os homens de Ulisses mataram alguns dos bois consagrados a esse deus...
Telémaco, seu filho, já estava crescido e Penélope sua esposa estava rodeada de pretendentes. Então pediu a Atena que o ajudasse, e esta disfarçou-o de simples mendigo. Penélope tecia um véu de dia, cujo seu térmico seria a data em que teria de escolher com quem se casaria e desmanchava grande parte durante a noite na esperança de ainda rever Ulisses.
Penélope organizou uma disputa entre os pretendentes que consistiu em que o que conseguisse armar e soltar uma flecha do arco de Apolo que este dera a Ificlo e este dera a Ulisses seria o escolhido. Nenhum pretendente conseguira tal façanha. Apenas Ulisses disfarçado de mendigo e já no interior do palácio o conseguiu. De imediato, com a ajuda do filho Telémaco e de outros que o haviam reconhecido antes, inicia a expulsão feroz de todos os pretendentes que, há vários anos, gastavam as riquezas de Ítaca, mantendo-se no palácio.


Lola

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...