Aspásia de Mileto (c.
470-400 a.C.)
Amante de Péricles, de quem teve um filho.
Pelo facto de Aspásia ser originária de Mileto, o seu filho, também chamado
Péricles, ficou muito tempo arredado daparticipação cívica, uma vez que para se
ser cidadão de Atenas, era exigido que ambos os progenitores fossem
atenienses. Aspásia é citada numa
enciclopédia bizantina do século X (Suda), onde lhe é reconhecida
habilidade e inteligência com as palavras, sendo classificada como sofista e
professora de retórica, dizendo-se, inclusivamente, que influenciou Péricles nas suas intervenções públicas. Há
investigadores que creem que Aspásia fundou uma escola para mulheres aristocratas e que o método
socrático seria invenção sua. Foi muito influente no círculo filosófico e
político de Atenas, tendo promovido reuniões literárias e participado nas
discussões políticas da época. Foi objeto de
inúmeras sátiras, em virtude da sua vida privada e da sua influência política. Acusada
de ter incitado Péricles a esmagar Samos e a provocar a guerra com Esparta
(Guerra do Peloponeso), acabaria, no entanto, por ser absolvida da acusação de impiedade.
O filósofo socrático Aeschines evocou-a deferentemente num diálogo a que deu o
seu nome.
Hipátia de Alexandria
(c.
370-415)
Filósofa neoplatónica, natural de Alexandria
(Egito), a quem é atribuída a designação de primeira mulher matemática. Teve uma
educação cuidada, que incluiu arte, ciência, literatura e
filosofia. Recebeu informação sobre diversas
religiões, sendo que nunca aderiu a nenhuma crença. Foi equiparada, na sua genialidade
matemática, a Ptolomeu, Euclides, Diofanto e
Hiparco. Consta que desenvolveu estudos sobre
a álgebra de Diofanto e alguns comentários sobre os matemáticos clássicos. Em colaboração
com o seu pai, terá escrito um tratado sobre
Euclides. Através das cartas que trocou com
Sinésio de Cirene, seu aluno, ficou a saber-se que terá inventado alguns instrumentos
de astronomia e física. Contudo, do seu trabalho pouco chegou até nós. Alguns
tratados foram destruídos no incêndio da biblioteca de Alexandria, outros aquando
do saque ao templo de Serápis. A tragédia de Hipátia foi ter vivido numa época
de terríveis lutas entre o paganismo e o cristianismo. A ira dos cristãos abateu-se
sobre Hipátia que, quando regressava do Museu de Alexandria, onde dava aulas,
foi assassinada e o seu corpo profanado.
Heloísa de Paráclito (c.
1098-1164)
Foi uma francesa brilhante, estudiosa de
latim, grego e hebraico. O seu tio e tutor, Fulbert, cónego de Notre-Dame, era
um influente membro do clero. Fulbert confiou ao filósofo Pedro Abelardo, um
reputado professor e filósofo, a educação de Heloísa. Abelardo e Heloísa
apaixonaram-se e tiveram um filho, a quem chamaram Astrolabius. Casaram-se,posteriormente,
às escondidas. Quando foram descobertos, a ira caiu sobre ambos: Abelardo foi
castrado e Heloísa enviada para um convento. Até ao fim da vida, Abelardo e
Heloísa trocaram correspondência sobre vários temas. Problemata é um
conjunto 42 questões teológicas formuladas por Heloísa a Abelardo, onde os
temas da ética e da exegese são o fio
condutor da busca constante da compreensão da
vida monástica, do significado do texto da Bíblia e do valor das ações
prescritas pela religião.
Cristina de Pisano (1364-1430)
Poetisa e filósofa veneziana, residiu em
Paris. Criticou a misoginia que perpassava o meio literário de então, que acusava
de menorizar o papel das mulheres na sociedade. É
considerada uma precursora do feminismo,
tendo sido a primeira mulher de letras do Ocidente a viver do seu trabalho. A
sua obra, em verso e prosa, é bastante variada, cabendo
nela, para além de uma vasta produção lírica,
novelas e pequenas histórias, crítica literária e textos de opinião (polémicas
em que se envolveu), entre outras. Em 1401-1402, envolveu-se numa discussão
literária a propósito de um romance, Le Roman de la Rose, um dos livros mais
populares em França e na Europa do século XIII, do escritor Jean de Meung, que
Pisano acusava de denegrir a sexualidade feminina e retratar as mulheres como
desprovidas de intelecto. Ficou célebre a forma como defendeu as mulheres nas Lettres
du Débat sur le Roman
de la Rose (1401-1402),
mas sobretudo no Livre de La Cité des Dames (1404-1405) e no Livre
des Trois Vertus ou Trésor de la Cité des Dames (1405).
Reivindicou a igualdade entre os sexos, sobretudo o direito à educação, e defendeu
que as diferenças fundamentais entre homens e mulheres não são de natureza
biológica, mas o resultado de uma construção social masculina que inferioriza o
feminino.
Mary Wollstonecraft (1759-1797)
Escritora, filósofa e
defensora dos direitos das mulheres, nasceu em Spitalfields, no Reino Unido. A
sua obra mais conhecida é A Vindication of the Rights of Woman, de
1792,
na qual argumenta que as
mulheres não são naturalmente inferiores aos homens, são-no por causa da educação
que recebem. Na obra Reflexões sobre Educação de Filhas (1796)
analisou as restrições
educacionais impostas às jovens, que assim eram mantidas num um estado de
ignorância e dependência, concluindo com a sugestão de uma ampla reforma do
currículo escolar. A educação era por si encarada como potenciadora do surgimento
de mulheres capazes de rejeitarem a submissão e o silêncio e da conquista de um
melhor estatuto
económico, político e social. Reivindicou a igualdade entre os sexos e teceu
críticas à feminilidade convencional. O seu trabalho e reflexão eram também uma
resposta a muitos autores
e filósofos da época que recusavam o direito das mulheres à educação. Em 1797 nasce
a sua segunda filha, a escritora Mary Shelley, autora Frankenstein. Mary Wollstonecraft morreu na
sequência desse parto, vitimada por septicemia.
Olímpia de Gouges (1748-1793)
Marie Gouze teve uma educação
pobre, não sabendo ler nem escrever corretamente. Em 1770 foi para Paris e
adotou o pseudónimo de Olímpia de Gouges. Contactou com círculos ligados à cultura, participou
ativamente nas atividades revolucionárias e frequentou regularmente as sessões
da assembleia nacional. Transformou as suas ideias em sugestões políticas e
tornou-se tema de discussão em Paris. Liderou um movimento por uma vida mais
digna para as mulheres durante a Revolução Francesa. A publicação do seu artigo Declaração
dos Direitos da Mulher e da Cidadã (1791) causou polémica em
França e no estrangeiro por constituir um modelo explicitamente feminilizado e
provocador da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão saída da Revolução
Francesa de 1789. Nele, numa crítica profunda à desigualdade, apelava às
mulheres para agirem. No Contrato Social
(1791),
nome inspirado na obra de Jean-Jaques Rousseau, propôs o casamento baseado na
igualdade entre os parceiros. Afirmou que se as mulheres podiam ser levadas ao cadafalso, também tinham
o direito a subir à tribuna política. O seu documento As
Três Urnas ou O
Bem-estar da Pátria
levaram-na
à prisão. Neste texto defendia um referendo sobre três possíveis formas de governo:
República indivisível, Governo federalista e
Monarquia constitucional. Levada ao tribunal revolucionário, acusada de
propaganda para reinstalar a monarquia, foi
julgada, condenada à morte e guilhotinada.
Harriet Taylor (1807-1850)
Nasceu em Londres, numa
família conservadora. A sua educação preparou-a para ser uma boa mãe e esposa.
Apesar disso, estudou e cultivou-se por conta própria, tornando-se uma
progressista. Conheceu o filósofo John Stuart Mill e com ele trocou ideias e
pensamentos sobre a igualdade entre os sexos e outros temas de índole social.
Interessou-se por
filosofia política e
ética, manifestando interesse particular pelas questões associadas à educação,
liberdade, sufrágio universal e igualdade das mulheres. Em 1949 enviuvou, vindo
a casar-se, posteriormente, com Stuart Mill. Este casamento foi um desafio à
lei vigente: ambos os cônjuges se mantinham independentes e Stuart Mill
renunciou ao direito de tutelar a
esposa. Foi membro da Sociedade
Kensigton,
que elaborou a primeira petição a requerer o direito de voto para as mulheres. Harriet
escreveu alguns textos, mas o seu contributo passou
fundamentalmente pelo
trabalho colaborativo com Stuart Mill. Em 1869, Stuart Mill publicou A
Submissão das Mulheres, uma obra inspirada no pensamento de
Harriet. Na dedicatória
de abertura da obra Sobre
a Liberdade,
Stuart Mill escreveu: «Dedico este livro à bem-amada e dolorosa memória daquela
que foi a inspiradora, e em parte a autora, de tudo o que há de
melhor nos meus escritos
(…). Como tudo o que tenho escrito desde há muitos anos, este livro pertence
tanto a mim como a ela».
Rosa Luxemburgo (1870-1919)
Filósofa, economista e
dirigente política de origem polaca. Estudou ciências naturais e economia
política na Suíça, adquirindo a cidadania alemã em 1898. Filiou-se no Partido Social-Democrata
alemão (SPD). Por defender uma perspetiva internacionalista e antimilitarista,
opôs-se à participação da Alemanha na I Guerra, o que originou o seu afastamento
da liderança do SPD, que defendia o esforço de guerra. Em 1914, participou na
formação da Liga Spartaquista, fação revolucionária do SPD, que estaria mais tarde
(1919) na origem do KPD (Partido Comunista Alemão). Foi uma teórica do marxismo,
tendo defendido a autonomia criadora das massas contra a burocracia das
organizações (opondo-se à conceção leninista de partido como vanguarda),
a ideia de que a
consciência se forja na ação, na própria luta, contra a perspetiva que afirmava
que a consciencialização das massas era tarefa da vanguarda revolucionária do
partido Afirmava que não são as organizações que desencadeiam o processo
revolucionário, é antes a situação revolucionária, que depende da conjugação de
fatores económicos, políticos e sociais, materiais e psíquicos, que leva à
formação do elemento consciente e ao fim da alienação. Em resultado de uma insurreição
spartaquista em Berlim, foi presa e assassinada por oficiais do exército. Duas
das suas mais importantes obras são Reforma ou Revolução? (1899)
e A
Revolução Russa. Uma apreciação crítica (edição póstuma, 1922).
«Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente
livres» clamava Rosa Luxemburgo.
Susanne Langer (1895-1985)
Especialista em filosofia
da arte, nasceu em nova Iorque. Foi uma das primeiras mulheres a alcançar uma
carreira académica em filosofia e a ser reconhecida profissionalmente com
filósofa. Com raízes na lógica, filosofia da mente e filosofia da linguagem, os
seus trabalhos procuraram explicar a arte como prática de criar formas
percetíveis do sentimento humano, ou seja, a arte como produção humana
objetivada em formas capazes de serem percebidas pela mente humana. Na sua obra
Philosophy
in a New Key explora
a ideia de que a simbolização é uma necessidade humana básica. Em Feeling and
Form: A Theory of Art (1953), criticou a oposição estabelecida
entre a perspetiva do artista (expressão) e a do fruidor (impressão), segundo a
qual o primeiro sublimaria os seus sentimentos no objeto estético e o segundo
encontraria nele um propósito para uma catarse emocional. Pelo
contrário, defende que o
sentimento não é meramente subjetivo, mas uma propriedade objetiva da obra de
arte,assim como o são a forma ou a cor. Objetividade e materialidade, porém, não
se confundem. Os sentimentos, apesar de só existirem idealmente, podem ser
inscritos no objeto de arte e apreciados pelo fruidor. A arte seria, pois, uma
criação de formas simbólicas do sentimento humano. «O que a arte expressa não é
um sentimento real, mas ideias de sentimento, da mesma forma que a linguagem
não expressa coisas e acontecimentos reais, mas ideias a seu respeito. A arte é
totalmente expressiva – cada linha, cada som, cada gesto; e, portanto, é cem
por cento simbólica».
María Zambrano (1904-1996)
Ensaísta e filósofa
espanhola, foi professora na Universidade Complutense de Madrid. Republicana,
com a ascensão do franquismo partiu para o exílio em vários países da América
do Sul e da Europa.
Regressou a Espanha em 1984. A sua proposta filosófica procura impor limites ao
racionalismo ocidental e alicerça-se na compreensão do ser humano como provido de
uma racionalidade que articula razão e vida (coração), isto é, uma
racionalidade vital e ontologicamente enraizada. Questiona o caráter
abstratizante que a filosofia tem vindo
a assumir, reclamando a necessidade de retomar o momento originário de espanto
e admiração em que a filosofia e a poesia, o ser e o existir, estavam juntas. Defende que
o entendimento, por si só, é incapaz de atender aos territórios da penumbra.
Assim, o coração, órgão rítmico, deve auxiliar a razão, originando uma nova forma de filosofar,
ou seja, forjando uma nova racionalidade: aquela que une filosofia e poesia e
que denominou «razão poética».
De entre as suas obras podem destacar-se A
Metáfora do Coração e Outros Escritos e Filosofía
y Poesía.
Hannah Arendt (1906-1975)
Filósofa alemã de origem
judia, perseguida pelo regime nazi, edificou uma obra incontornável para a
compreensão política de uma época e da condição humana. A nacionalidade alemãfoi-lhe retirada em 1937,
tendo permanecido apátrida até 1951, altura em que se tornou cidadã dos Estados
Unidos, para onde tinha emigrado em 1941. Foi jornalista, professora universitária e publicou
vários livros de filosofia política. Em As
Origens do Totalitarismo, apresenta o nazismo e o estalinismo como
ideologias totalitárias, explicando como estas dependem da falta
de uma perspetiva crítica em relação ao discurso oficial, da manipulação das
massas e da banalização do mal. Em Eichmann em Jerusalém,
analisa Adolf Eichmann, alta patente das SS e responsável pela «Solução final», que conduziu milhares
de pessoas aos campos de concentração, cujo julgamento acompanhou em 1961.,Eichmann
justificou-se dizendo que apenas cumpria ordens superiores e que achava errado
não cumprir as tarefas que lhe tinham sido atribuídas. Segundo Arendt, havia
verdade nas suas palavras. Tratava-se de um homem comum, desprovido, porém, de
uma capacidade presente na maioria dos indivíduos: a capacidade de raciocinar
por si próprio. Tudo isto revelava a complexidade da natureza humana e uma
certa banalidade do mal, que
surge à medida que a violência e o horror são encarados como naturais. Arendt
conclui que apenas o exercício de uma constante vigilância pode assegurar a preservação e a defesa
da liberdade.
Simone de Beauvoir (1908-1986)
Escritora e filósofa
existencialista francesa. Em 1945 publicou O
Sangue dos Outros, onde aborda os problemas do ativismo político e os dilemas vividos pela resistência
francesa durante a guerra. Pour une Morale de l'ambiguité é a
sua primeira obra estritamente filosófica. Aqui coloca a questão da moral e da ação
num quadro de uma filosofia ateia. Em 1949 publica O Segundo
Sexo,
obra seminal do feminismo de segunda vaga, que a afirma como uma grande
pensadora político-filosófica. Coloca a questão: «O que é ser mulher?» e
procura as respostas na história da opressão das mulheres. Descobre a mulher
como o Outro do sistema patriarcal e denuncia a feminilidade como uma construção
social levada a cabo a partir da dupla edificação do conceito dentro do
paradigma patriarcal: feminino como essência e o feminino como código de
conduta comportamental. A sua afirmação «Não nascemos mulheres, tornamo-nos
mulheres» denuncia o caráter eminentemente artificial da categoria mulher,
propondo, em contrapartida, a compreensão das desigualdades entre os sexos como
resultado de uma diferença
sexual socialmente construída, abrindo, desta forma, caminho aos estudos de
género.
Simone Weil (1909-1943)
Escritora e filósofa
francesa. Estudou filosofia na École Normale Supérieure e foi professora.
Trabalhou como operária numa fábrica de automóveis, de modo a poder escrever
sobre o dia a dia do operariado. Esta experiência permitiu-lhe concluir, no artigo
«Allons-nous vers la révolution prolétarienne?», que a tecnocracia é um
fenómeno comum aos regimes totalitários,
sejam eles o Estado nazi
ou o Estado soviético, e aos Estados capitalistas. A crítica à tecnocracia é
central no pensamento de Weil, que afirma que a liderança dentro das empresas
tende a transitar das mãos dos detentores dos meios de produção para
as mãos de uma classe de
técnicos. À divisão estabelecida por Marx entre capital e trabalho, Weil
contrapõe uma outra que, em seu entender, se tornaria mais estruturante do que
a
propriedade privada dos
meios de produção: a divisão entre trabalhadores intelectuais e trabalhadores
manuais. Em consequência, critica o sistema de organização taylorista e
denuncia a alienação a
que conduz. Foi uma pensadora da ação e uma ativista e,
simultaneamente, uma pessoa
profundamente preocupada com a sua relação com Deus. A unidade entre os seus interesses
políticos e a sua vida ética, profundamente
influenciada pela
religião, originou uma obra ímpar, apesar de fragmentada e dispersa. É uma
pensadora de fronteira: o seu pensamento situa-se nas fronteiras da filosofia e
do
misticismo, da política e
da ciência, da antropologia e da estética e da ética e da ontologia.
Morreu em Ashford,
Inglaterra, de pneumonia, recusando-se a receber mais alimento do que aquele a
que os seus compatriotas na frente de batalha tinham direito. Os seus principais
textos foram publicados postumamente (LaPesanteur
et la grâce,
1947, L’Enracinement,
1949, e Oppression
et liberté,
1963).
Elizabeth Anscombe (1919-2001)
Filósofa irlandesa. Foi
professora na Universidade de Cambridge. Influente na filosofia da mente, foi, todavia,
através da sua obra Intention,
pioneira da teoria da ação contemporânea. Cria que o pensamento moderno tinha maltratado
a ética. Na sua obra Modern Moral Philosophy (1958),
argumentou que as noções de «obrigação moral», «dever moral», «moralmente correto»
e «moralmente incorreto» se encontram esvaziadas da ideia judaico-cristã de um
Deus legislador e mergulhadas numa confusão, na medida em que, por um lado, se
rejeita esta noção de um Deus legislador, mas, por outro, o dever moral
permanece como se estivesse sob a
alçada de um qualquer legislador. Forte opositora da moral consequencialista,
demonstrou-o de uma forma muito prática e acutilante em 1956: opôs-se a que se
agraciasse o presidente Truman com um título honorífico, argumentando que ele
tinha responsabilidade nos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, dizendo que
«Escolher matar inocentes como um meio para atingir um fim é sempre um
assassinato».
Em Collected
Philosophical Papers (1981) reúne reflexões de epistemologia,
metafísica, história da filosofia e filosofia da religião.
CARLOS AMORIM
CATARINA PIRES
In Areal Editores - Clube das Ideias
Lola
CARLOS AMORIM
CATARINA PIRES
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