Escritores na Escola
Quem é?
João Carlos Brito
João Carlos Brito
nasceu, a 2 de Novembro de 1966, no Porto, onde sempre residiu. É licenciado em
Línguas, Literaturas e Culturas Modernas, variante de Português-Francês, pela
Universidade de Aveiro e exerce a profissão de professor-bibliotecário na
Escola Secundária de Gondomar.
Paralelamente, é
formador, editor e jornalista. Foi também comentador de um programa televisivo
diário numa estação de televisão por cabo.
Entretanto, para
ocupar os tempos livres, foi autarca, durante oito anos.
No campo literário, é
autor de Raul Chagas, uma vida pela vida, Lugar da Palavra, 2009, do romance
Paraíso à Chuva, 2007, artEscrita Editora, coordenador e coautor do livro Cinco
Enterros do João, publicado, 2006, Arca das Letras e autor da novela 24 Horas,
2002, Grafigondomar.
Coordenou diversas
colectâneas e projectos, dos quais se destacam a colecção Heróis à Moda de e,
em especial, o best-seller Heróis à Moda do Porto, Lugar da Palavra, 2010;
Por último, quando ainda tinha disposição para tal, participou em concursos literários, tendo obtido diversos prémios nacionais e internacionais.
Por último, quando ainda tinha disposição para tal, participou em concursos literários, tendo obtido diversos prémios nacionais e internacionais.
O Livro
"Francesinhas à Moda do Porto" apresentado domingo com
"molho picante"
05 | 03 | 2011
16.35H
O livro “Francesinhas à Moda do
Porto”, de João Carlos Brito, é apresentando no domingo, no Porto, e reúne
“cinco contos hilariantes, servidos em molho picante e, claro, com acentuada
pronúncia” portuense.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
“Todos os contos giram em torno da francesinha” e o ingrediente predominante neles é o “humor”, adiantou o autor à Agência Lusa, referindo que o livro contém ainda um Dicionário Gastronómico Tripeiro, que promete ser “do caraças também”.
Neste caso, são mais de 500 vocábulos e expressões relacionados com a gastronomia, a alimentação e a cozinha, utilizados na gíria e no calão do Porto, muitas vezes com um duplo sentido, como são os casos de termos como cacete, comer ou grelo.
“Esperto como um alho”, “Estás é a arrotar postas de pescada”, “Cheira-me a estrugido…”, “Não gosta de dobrar o garfo”, “É um pastelão” e “Nicles batatós algumas das entradas que o dicionário elenca, explicando-se ali o seu significado e origem.
Para além disso, o dicionário contém diversos artigos desenvolvidos sobre alimentos e expressões genuinamente do Porto, a sua história etnográfica e etimológica.
Para abrir o apetite, João Carlos Brito revela que “Francesinhas à Moda do Porto” conta que uma tal “Guilhermina Doravante encontra os comprimidos azuis do falecido”, que este escondia nos bolsos de um casaco, e, “por obra do acaso, deixa-os cair no molho das francesinhas”.
“Como o que não mata engorda, desconhecendo a sua função, tritura-os com a varinha mágica e serve a clientela. E o milagre aconteceu, nessa noite, na Rua do Bonjardim…”, acrescenta o autor, ficando-se por aqui.
Noutros contos desta obra, fica-se ainda a saber como “uma francesinha pode salvar uma vida” (em Posso tirar-lhe um segundo?), até “mesmo a humanidade” (A última ceia) ou “salvar gémeos dos perigos da floresta” (Maria João e António Maria).
João Carlos Brito - portuense nascido no Hospital de São João e professor bibliotecário na Escola Secundária de Gondomar - é um reincidente neste terreno em que o Porto, o seu calão e as suas peculiaridades idiossincráticas são utilizadas como material literário, num registo bem disposto e acessível.
Há pouco mais de um ano, lançou o livro “Heróis à Moda do Porto”, que reúne, também, histórias e um dicionário de calão tipicamente portuenses.
Vendeu, então, mais de 20 mil exemplares em dez dias.
João Carlos Brito conta que começou a “estudar calão na Universidade de Aveiro”, onde se licenciou em Línguas, Literaturas e Culturas Modernas, variante de Português-Francês.
A “partir daí” tomou-lhe o gosto, aprofundou as suas pesquisas e verteu-as para livro.
“Francesinhas à Moda do Porto, da editora Lugar da Palavra, será apresentado por um grupo de ex-estudantes da Faculdade de Engenharia que, a pretexto de se encontrarem, “vão todos os meses comer uma francesinha”, narrando depois essa experiência no blogue “Projeto Francesinha”.
Lola
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