terça-feira, 26 de novembro de 2013

Escritores na Escola



Escritores na Escola – João Carlos Brito


Querido Escritor, caríssimo Professor:

Noutro dia, a professora. da biblioteca da escola disse-me:
- Rosa, vem cá um escritor, a apresentação è contigo! Engoli em seco!
Fiquei, entanto, a pensar que ela estava com falta de chá e disse cá com os meus botões: lá vem um morcão ou alguém que não mostra os dentes porque tem o rei na barriga!
Mas não!
 Hoje vejo que está perante nós um espadarteum pão e que até dá gosto estarmos aqui alapados a olhar para ele esperando que não seja mais um tramblazama que venha à escola endrominar-nos c’os livros que escreve em vez de laurear a pevide pelos Clérigos acima, pelas ruelas da Sé ou por Santa Catarina abaixo!
Eu que sou uma sostra e gosto tanto de chonar fiquei logo a bufar pela trabalheira que me dá em ter de meter a colherada num assunto de livros e até fiquei com a sensação de não me caber um feijão no cu mas como não sou pessoa de meia tigela e não queria meter água lá fui escrevendo com este cortante briol antes mesmo de me dar o fanico.

E foi trigo limpo, farinha amparo!


Sabe Escritor?

Também a Francesinha faz parte do meu imaginário adolescente! Tinha eu a idade desta miudagem (confesso que era um autentico pau de virar tripas com os meus 45 kilos) e lembro-me de ir, com um amigo, ao café Luso, perto de Carlos Alberto, comer a francesinha, na altura, considerada a melhor da cidade! Era um ambiente estranhamente tripeiro: azeiteiros negócio das carnes tudo no mesmo espaço: algumas não tinham papas na língua, outros pareciam não quebrar um prato!

E depois da conversa ...

Porque vamos ficar cá com uma traça será tempo de ir ao comes e bebesdar ao dente ou encher a mula.

Vamos, por certo, ao Restaurante Pedagógico da Escola, onde não sei bem se se come à fartazana ou se a comida não cabe na cova de um dente.

Certo, certo é que não podemos apanhar uma carraspana o que não é impeditivo, mesmo assim, de comer à pala.
Estou convencida que deve ser um pitéu mas bom, bom seria acompanhado de uma boa pomada.
Claro, sobre a mesa não faltará o afamado molete e seria, até interessante a ementa combinar uma boa francesinha, um fino e umcimbalino.

Estou certa que o nosso escritor é um bom garfo pois provavelmente, nesse momento, já terá a barriga a dar horas.

Mas não posso esquecer de lhe dizer que….
… não vamos arrotar, com certeza!

E agora…

 …. é tempo de passar a pasta ao escritor convidado!
Que nasceu e vive no Porto e todos sabemos que bale mais uma rua do Porto ca Gaia toda.

Estou certa que, vai cair no goto desta canalha que quer dar o litro na escola e que são, no meu entendimento, doces como o mel!




Em nome de todos

Obrigado




 Lola





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