segunda-feira, 15 de maio de 2023

Kant, Mill e Rawls: exercícios de escolha múltipla



Kant, Mill e Rawls: exercícios de escolha múltipla


Ética de Kant
Exercícios


Seleccione a alternativa correcta.

 1.Segundo Kant, agir moralmente bem depende:

a) Dos resultados da acção;

b) Da intenção ou do motivo do agente;

c) Da intenção ou motivo do agente façamos o que fizermos;

d) Da satisfação interior que decorre da acção realizada

 

2. Agir em conformidade com o dever é:

a) Respeitar a lei moral porque não se pratica crime algum.

b) Respeitar uma exigência moral categórica;

c) Cumprir o dever sem qualquer outro objectivo.

d) Agir de uma forma em que os nossos desejos e interesses influenciam a nossa motivação.

 

 3. Uma acção genuinamente moral é, para Kant, a que:

a) Fazemos por compaixão;

b) Fazemos por amor ao próximo;

c) Fazemos por respeito absoluto pela lei moral.

d) Fazemos por interesse em cumprir o dever.

 

4. Segundo Kant, para determinar o valor moral de uma acção temos de dar atenção:

a) Ao motivo da acção;

b) À razão e às consequências da acção;

c) Aos efeitos da acção;

d) Ao que resulta do que fizemos.

 

5. A boa vontade é:

a) A vontade que age motivada exclusivamente pelo cumprimento do dever;

b) Uma vontade divina

c) A vontade cujos actos produzem, por vezes,  boas consequências.

d) A vontade cujos actos produzem, sempre, boas consequências.

 

6. Para Kant:

a) Os deveres são obrigações que podemos cumprir;

b) Os deveres são todos absolutos;

c) Os deveres são quase todos perfeitos;

d) Há deveres que são absolutos e deveres que admitem excepções;

 

7. De acordo com Kant:

a) Para agir moralmente é suficiente fazer o que é correcto;

b) Para agir moralmente temos de sentir simpatia pelos outros;

c) Para agir moralmente temos de fazer o que é correcto pelas razões correctas;

d) Para agir moralmente temos respeitar a vontade de Deus.

 

8. Assinale a máxima que, para Kant, têm valor moral genuíno.

a)«Serei honesto com os meus clientes de modo a ganhar a sua confiança e aumentar os meus lucros»;

b)«Serei honesto com os meus clientes porque fazem boa publicidade»;

c)«Não enganarei os meus clientes porque tenho bom carácter e gosto deles»;

d)«Serei honesto com os meus clientes porque além de gostar deles penso que essa é a minha obrigação»;

e)«Serei honesto com os meus clientes porque a minha obrigação é respeitá-los».

 

9. Segundo Kant, as obrigações morais como «Não matar inocentes» e «Não roubar ou mentir» são:

a) Condicionais;

b) Obrigações dependentes da nossa simpatia pelos outros;

c) Deveres cujo cumprimento não é absolutamente obrigatório se tiver consequências negativas;

d) Direitos dos outros que podemos não respeitar absolutamente;

e) Regras que não estão sujeitas a excepções.

 

10. O imperativo categórico é:

a) Um princípio incondicionalmente imposto pela razão;

b) Um princípio que nos diz a forma como, por vezes, devemos cumprir o dever;

c) Uma obrigação absoluta e incondicionada;

d) Um princípio que nada tem a ver com as máximas que orientam as nossas acções.

 

11. As máximas são:

a) Regras  segundo as quais agimos subjectivamente;

b) Regras segundo as quais devemos agir mesmo se não  forem universalizáveis;

c) Regras ou princípios que exprimem a finalidade da nossa acção;

d) Aquilo de que depende o valor moral de uma acção;


12.Ajudar os outros por compaixão é, segundo Kant, uma acção:

a) Louvável;

b) Correcta porque baseada num bom sentimento;

c) Motivada pelo sentido do dever;

d) Uma acção correcta realizada por um motivo sem valor moral.

 

13.Segundo Kant:

a) É errado tratar os outros seres humanos como meios;

b) É errado desrespeitar a autonomia dos outros;

c) É errado forçar os outros a prestarem-nos serviços;

d) Não é permissível tratar os seres humanos de qualquer forma.

 

14.Ajudo alguém porque espero ser recompensado ou  porque sinto ter o dever de o fazer. Estes  exemplo significam que:

a)A mesma acção pode ser praticada com diferentes intenções.

b) A mesma acção pode ter diferentes consequências.

c) A moral kantiana é um conjunto de normas absolutas.

d) Apenas no primeiro caso a acção tem valor moral.

 

15. Quando Kant afirma que o valor moral de uma acção depende da intenção quer dizer que:

a) Uma acção tem valor moral se for motivada apenas pela compaixão pelos outros.

b) O conhecimento das intenções permite ficar a saber as razões que motivaram o agente a praticar uma acção.

c) Há acções que não têm consequências.

d) Para determinar o valor moral de uma acção é, algumas vezes, necessário saber com que intenção essa acção foi praticada.

 

16. Quando se afirma que a ética kantiana é um sistema de deveres absolutos quer-se dizer que:

a)Todos os nossos deveres são absolutos e imperfeitos.

b) Nenhum dos nossos deveres admite excepções.

c) Há obrigações morais que temos de respeitar mesmo que respeitá-las tenha consequências negativas para todos.

d) As regras morais são leis estabelecidas pela razão e valem para (aplicam-se a) todos os seres racionais.

 

17. As regras morais devem ser respeitadas independentemente das consequências (boas ou más).  Esta afirmação vale para:

a) O consequencialismo.

b) O utilitarismo

c) O deontologismo ou ética deontológica.

d) O altruísmo.

 

18. Segundo a ética deontológica de Kant, o bem último da acção é:

a) A felicidade.

b) A vontade boa.

c) O interesse da maioria.

d) Viver com a consciência tranquila.


19. Para Kant, o imperativo 'Age de maneira a que a máxima da tua ação se possa tornar numa lei universal', significa:

a) A defesa do relativismo moral;

b) Que a lei moral é objetiva;

c) Que ao obedecer a este imperativo os seres racionais têm a certeza de que as suas ações terão boas consequências;

d) Que todos os seres racionais podem alcançar a felicidade.


20. Uma das críticas apontadas à teoria de Kant é a de que:

a) é uma ética que negligencia o dever moral;

b) é uma ética desumana, demasiado formal e incapaz de dar conta dos dilemas morais;

c) é uma ética que se centra exclusivamente na felicidade;

d) é uma ética que depende demasiado das normas morais vigentes nas sociedades.


 GRUPO II


21. Segundo Kant, ter uma vontade boa é

A. Querer fazer ações que aumentem a felicidade mundial.

B. Agir em conformidade com o dever.

C. Agir por respeito à lei moral.

D. Agir heteronomamente.


22. Considere a seguinte situação:

"A Ana  costuma mentir à mãe sobre a hora que chega a casa aos fins de semana para não hipotecar as próximas saídas, com os amigos, para a discoteca". Deste modo, a Ana está---

A. a realizar uma ação com valor moral.

B. agir em conformidade com o dever.

C. agir contra o dever.

D. agir por dever.

 

23. Alexia adorava os filhos e levada exclusivamente por esse amor sacrificou a própria vida para os salvar. Segundo Kant, a ação de Alexia:

A. não tem valor moral, pois ela morreu.

B. tem valor moral, pois ela não foi egoísta.

C. tem valor moral, pois o amor é uma emoção altruísta e louvável.

D. não tem valor moral, pois ela agiu impelida por um sentimento e não pelo dever.

 

24. Acerca do imperativo categórico Kant não dizia que

A. só pode ser conhecido por pessoas sábias.

B. descobrimos os nossos deveres graças a ele.

C. ordena ações independentemente das suas consequências.

D. é uma espécie de teste mental que permite determinar que ações estão certas e que ações estão erradas.

 

25. Segundo Kant, se uma pessoa decidir embebedar-se porque gosta da sensação provocadas pelo excesso de álcool, revelará uma vontade

A. heterónoma, pois é determinada por uma inclinação.

B. autónoma, pois a decisão é da própria pessoa.

C. heterónoma, pois é errado sentir prazer.

D. autónoma, pois é movida pelo prazer.

 

26. Os direitos das pessoas devem constituir limites às ações que fazemos, mesmo que delas resulte um enorme bem social. Esta afirmação insere-se

A. no utilitarismo.

B. na ética deontológica.

C. tanto na ética deontológica como no utilitarismo.

D. em objeções aplicáveis tanto à ética deontológica como ao utilitarismo.

 

27. “Age de tal forma que uses a humanidade, tanto na tua pessoa, como na pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo como fim e nunca simplesmente como meio”. Esta afirmação de Kant...

A. diz que, caso a ação seja correta, todos os seres humanos devem, em circunstâncias semelhantes, poder fazer o mesmo que o agente.

B. diz-nos que devemos considerar as pessoas como fins em si mesmas e não apenas como meios.

C. diz-nos que devemos considerar as pessoas como fins em si mesmas e nunca como meios.

D. diz-nos que os fins justificam os meios.

 

28. Stuart Mill e Kant discordam quanto...

A. à existência de um princípio ético fundamental.

B. ao facto de a moralidade não ser relativa.

C. à importância ética da felicidade.

D. à rejeição do egoísmo.

 

 Correcção

CORRECÇÃO - KANT       GRUPO I 

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CORRECÇÃO - KANT      GRUPO II

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Ética de Stuart Mill

Exercícios



Seleccione a alternativa correcta.

 

1. O consequencialismo é uma perspectiva ética que:

a)  Se baseia no princípio da utilidade;

b)  Defende que as consequências da acção que realizamos são igualmente importantes para avaliar a correcção de uma acção;

c) Defende que uma acção é moralmente boa se as boas consequências superarem as más;

d) Afirma que devemos fazer o que maximize as boas consequências de uma acção, ou seja, devemos realizar a acção que tenha melhores consequências que a acção alternativa.

 

2. Acerca do consequencialismo podemos dizer que:

a) O consequencialismo não é sinónimo de utilitarismo;

b) O consequencialismo é sinónimo de egoísmo;

c) Há várias formas de consequencialismo;

d) É uma perspectiva ética que coloca o cumprimento do dever das normas morais comuns acima de tudo.

 

3. Segundo a perspectiva consequencialista,

a)Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam os melhores resultados possíveis;

b) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam os melhores resultados possíveis para nós;

c) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam os melhores resultados possíveis para todaa gente;

d) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam os melhores resultados possíveis para algumas das pessoas por elas afectadas.

 

 

4. O utilitarismo é:

a) Um conjunto de normas morais;

b) Uma teoria ética consequencialista;

c) Uma teoria ética que dá especial relevo ao valor intrínseco e extrínseco das acções;

d) Uma teoria ética que dá especial relevo ao valor intrínseco das acções.

 

 

5. O egoísmo ético e o utilitarismo distinguem se porque:

a) O egoísmo ético preocupa se com as consequências positivas e negativas de uma acção; o utilitarismo com as consequências positivas de uma acção;

b) Não refere quem deve beneficiar com as consequências positivas de uma acção;

c) Um egoísta ético afirma que devemos agir em vista do nosso próprio bem enquanto um utilitarista defende que devemos ter em vista o bem de todos os que são afectados pelos nossos actos ou que sentirão os efeitos resultantes do que fazemos;

d)Defendem de modo diferente o bem comum.

           

6. Segundo o utilitarismo:

a) Temos o dever de dizer a verdade;

b) Não temos nunca o dever de dizer a verdade;

c)Temos o dever de dizer a verdade mesmo se daí não resultarem  mais benefícios do que prejuízos;

d) Temos o dever de dizer a verdade desde que desse acto resultem boas consequências.

 

7. Segundo o utilitarismo:

a) Devemos realizar as acções que promovam o maior bem para o maior número de pessoas nossas amigas;

b) Devemos realizar as acções que promovam o respeito pelo dever;

c) A correcção ou incorrecção moral de um acto é, em geral, relativa à situação ou às circunstâncias;

d) Há normas morais que não admitem excepções.

 

8. A ética utilitarista é uma teoria:

a) Deontológica;

b) Que considera que o certo e o errado dependem do resultado visado por uma acção;

c) Que considera que há  acções  correctas ou erradas em si mesmas;

d) Para a qual as consequências das nossas acções são irrelevantes como critério da sua correcção ou incorrecção moral.

 

9. A ética utilitarista é uma teoria:

a) Hedonista porque entende que o fim último das actividades humanas é a felicidade individual;

b)Hedonista porque entende que o fim último das actividades humanas é a felicidade entendida como prazer ou ausência de dor e sofrimento;

c) Que considera que o prazer é um meio para atingir a perfeição moral;

d) Que valoriza as qualidades que constituem o carácter de uma pessoa.

 

10. Na perspectiva utilitarista uma acção que procura criar felicidade mas produz mais infelicidade do que acções alternativas, é uma acção:

a) Moralmente correcta;

b) Moralmente incorrecta;

c) Moralmente permissível;

d) Uma acção boa em si mesma.

 

11. É completamente coerente com a doutrina utilitarista defender a moralidade da escravatura.

Esta afirmação é:

a) Falsa porque segundo o utilitarismo a escravaturaviola direitos humanos fundamentais;

b) Verdadeiro porque o sofrimento de uma minoria temcomo contraponto o bem estar da maioria.

c)Falsa, porque a defesa da escravatura viola o princípio de utilidade -a crença de que o bem é a felicidade para o maior número possível de pessoas;

d)Verdadeira porque Mill era partidário da escravatura.

 

12. O utilitarismo avalia a moralidade dos actos baseado no seguinte princípio:

a ) Uma acção é moralmente correcta quando ela tem consequências boas para o agente que a realiza, independentemente do que ela possa trazer para as outras pessoas.

b)Uma acção é moralmente correcta quando produz um bem maior para os outros, independentemente do bem ou mal que ela possa trazer para o agente que a realiza.

c)Uma acção é moralmente correcta quando com ela se trata as outras pessoas também como fins em si mesmos

d)Uma acção moralmente correcta é aquela  que produz maior  prazer (bem) e/ou menor sofrimento (mal) para a maioria das pessoas.

 

13.Segundo o utilitarismo, mentir é sempre errado. Esta afirmação é:

a) Falsa, porque a mentira é má em algumas circunstâncias e boa em outras, dependendo das suas consequências;

b)Verdadeira porque se essa regra existe há séculos deve ao ao facto de ser útil e se é útil deve ser sempre cumprida;

c)Falsa porque o utilitarismo não dá a mínima importância às regras e princípios morais;

d)Verdadeira porque há deveres absolutos.

 

14. Para o utilitarismo, a felicidade é o bem fundamental e identifica se com o prazer. Acerca do prazer, Mill afirma que:

a) Preferimos a experiência de um prazer superior a qualquer quantidade de prazeres inferiores;

b) Preferimos os prazeres mais intensos;

c) A diferença entre dois prazeres é quantitativa;

d) A quantidade de prazer é o único factor queconta na nossa felicidade e na felicidade geral.

 

15.O princípio utilitário ou princípio da maior felicidade,

a) Permite-nos prejudicar os outros em nome da nossa própria felicidade;

b) Proíbe nos sempre de prejudicar alguém em nome da felicidade geral;

c)Proíbe nos que pensemos na nossa felicidade quando se trata de avaliar as eventuais consequências das nossas acções;

d) Permite que a preocupação com a nossa felicidade seja tida em conta na avaliação das eventuais consequências de uma acção mas proíbe que lhe dêmos mais importância do que à felicidade dos outros.

 

16. Segundo Stuart Mill:

a)  A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade nunca é errada porque o que importa é cumprir o princípio utilitário;

b)  A violação das normas morais estabelecidas sociedade é sempre errada sejam quais forem as consequências;

c)  A violação das normas morais estabelecidas sociedade é numa umas vezes errada outras vezes correcta dependendo das consequências;

d)  A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade deve ser permitida em nome da felicidade pessoal.

              

17. O utilitarismo é uma teoria ética que:

a)  Rejeita todas as regras morais convencionais e só aceita o princípio da utilidade;

b)  Considera que, em muitos casos, não respeitar as regras morais convencionais é, em termos globais, mais benéfico que prejudicial;

c)  Defende que devemos seguir cegamente as normas morais estabelecidas;

d)  Nas nossas decisões devemos ser guiados pelo princípio de utilidade e não simplesmente pelas regras morais convencionais como é costume fazer.

 

18. Segundo o utilitarismo,

a) Roubar nunca é errado;

b) Roubar é sempre errado;

c) Roubar a arma de um maníaco homicida é um acto moralmente correcto;

d) Roubar é correcto desde que seja benéfico para quem rouba.

 

19. Stuart Mill rejeita uma estimativa quantitativa do prazer porque:

a) A felicidade é incompatível com os prazeres inferiores como comida, bebida e sexo;

b) Os prazeres inferiores são exclusivos dos animais não humanos;

c) Os seres humanos apesar de terem experiência de prazeres inferiores tal como os outros animais são capazes de outros prazeres que estão fora do alcance de outros seres sencientes;

d) Só a diferença entre prazeres superiores e prazeres inferiores compreender o carácter distintivo da procura humana da felicidade.

 

20. Para um utilitarista a moralidade consiste em:

a) Agradar a Deus cumprindo os seus mandamentos;

b) Cumprir regras abstractas;

c) Criar no mundo o melhor estado de coisas possível através dos nossos actos;

d) Maximizar o bem não só para nós mas para as pessoas do grupo sócio cultural a que pertencemos.


 GRUPO II

 

21. O utilitarismo de Mill enfrenta, entre outras, a seguinte objecção:

a)Maximiza a quantidade do prazer sem ter em conta a qualidade dos prazeres que são maximizados.

b) Há acções que não têm consequências

c) Nem sempre a acção moralmente correcta é a que produz o melhor estado de coisas.

d) Que a felicidade seja uma coisa desejável.

 

22. Segundo o utilitarismo de Mill matar nunca é errado:

a) Falso, porque é uma acção que nunca leva à felicidade..

b) Verdadeiro, porque torna infeliz a vítima.

c) Verdadeiro, porque pode levar outras pessoas a imitar o acto do ladrão.

d) Falso, pois, pode trazer boas consequências para o maior número de pessoas.

 

23. Segundo o utilitarismo de Mill roubar:

a) É um acto errado em si mesmo.

b) É a infracção de um dever absoluto.

c) É um acto que, em alguns casos, pode ser  justificado.

d) É um acto que nunca está de acordo com o princípio de utilidade.

 

24. Segundo Mill, uma acção correcta é a que conduz:

a) À felicidade ou bem estar de quem a praticou.

b) À felicidade das pessoas de quem o agente gosta.

c) À felicidade geral mas não à do autor da acção.

d) À maior felicidade possível para todos os envolvidos, incluindo o autor da acção.

 

25. De acordo com Stuart Mill, uma ação é moralmente correta se....

A. for feita com boa intenção.

B. aumentar a felicidade do agente.

C. não for motivada por sentimentos.

D. tiver melhores consequências que as ações alternativas.

 

26. Qual é a frase incompatível com as ideias de Stuart Mill?

A. O fundamento da moral é a utilidade.

B. A felicidade é o prazer e a ausência de dor.

C. As ações são erradas na medida em que tendem a gerar mais infelicidade do que felicidade.

D. A intenção e as consequências são igualmente relevantes para avaliar a moralidade das ações.

 

27. Se existirem duas pessoas muito doentes, uma delas for familiar do médico e apenas existirem recursos médicos suficientes para salvar uma, um defensor do utilitarismo defenderá que a escolha da pessoa a salvar deve...

A. ser aleatória, pois ambas têm direito à vida e é injusto escolher uma delas condenando a outra a uma morte certa.

B. ser feita de modo imparcial, atendendo apenas às consequências de salvar uma ou outra.

C. basear-se na natural preferência afetiva do médico relativamente à sua família.

D. basear-se no dever.

 

28. A atividade que, segundo Stuart Mill, proporciona inequivocamente um prazer superior é:

A. Contemplar a pintura “Rapariga com Brinco de Pérola”, de Vermeer.

B. Comer um bife com molho de mostarda e mel.

C. Cozinhar.

D. Passear.

 

29. O utilitarismo considera que a felicidade é o bem último, pois:

A. A felicidade é valiosa em si mesma.

B. A felicidade é mais importante do que o prazer.

C. A felicidade permite alcançar muitas coisas boas.

D. A felicidade deve ser calculada de modo imparcial.



30. “É melhor ser um Sócrates insatisfeito do que um porco satisfeito.” Com esta afirmação Stuart Mill pretende dizer que

A. a quantidade dos prazeres humanos suplanta em muito a quantidade dos prazeres animais, mesmo que estes eventualmente tenham uma qualidade maior.

B. a qualidade dos prazeres humanos suplanta em muito a qualidade dos prazeres animais, mesmo que estes sejam em muito maior quantidade.

C. a quantidade dos prazeres é mais importante do que a sua qualidade.

D. os seres humanos têm mais prazeres do que os animais irracionais.

 

31. O utilitarismo defende o egoísmo. Stuart Mill rejeitou esta objeção argumentando que

A. o utilitarismo é uma teoria ética.

B. o utilitarismo defende o consequencialismo.

C. o agente deve ser imparcial ao calcular a felicidade decorrente das ações.

D. o utilitarismo considera que apenas as ações desinteressadas têm valor moral.


32. Stuart Mill e Kant não estão de acordo quanto

A. à existência de um princípio ético fundamental.

B. ao facto de a moralidade não ser relativa.

C. à importância ética da felicidade.

D. à rejeição do egoísmo.


CORRECÇÃO - STUART MILL     GRUPO I

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CORRECÇÃO - STUART MILL         GRUPO II

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John Rawls - exercícios


1. Em Uma Teoria da Justiça, Rawls defende que:

(A) o princípio da liberdade tem prioridade sobre os outros princípios da justiça.

(B) a justiça é independente da distribuição da riqueza, mas não da liberdade.

(C) as distribuições desiguais da riqueza são proibidas pelo princípio da diferença.

(D) a justiça consiste apenas em todos terem idênticas oportunidades e expectativas.

 

2. De acordo com a teoria da justiça de John Rawls:

(A) as desigualdades económicas são aceitáveis sob certas condições.

(B) uma igual liberdade é suficiente para assegurar a justiça social.

(C) toda e qualquer desigualdade entre os indivíduos deve ser  suprimida.

(D) o direito a dispormos do que ganhamos ou adquirimos é absoluto.

 

3. Segundo Rawls, os princípios da justiça por si apresentados

(A) proíbem diferenças entre os indivíduos.

(B) são aqueles que indivíduos racionais escolheriam na posição original.

(C) asseguram a igualdade económica e social.

(D) são aqueles que os indivíduos escolheriam sem o véu de ignorância.

 

4. Rawls defende que, na posição original, a escolha dos princípios da justiça seguiria a estratégia maximin.

Suponha que há 100 unidades de bem-estar para distribuir por três pessoas. Selecione a opção que apresenta o modelo de distribuição que está mais de acordo com a estratégia maximin.

(A) Na melhor das hipóteses, pode receber-se 60 unidades de bem-estar e, na pior, pode receber-se 20.

(B) Na melhor das hipóteses, pode receber-se 65 unidades de bem-estar e, na pior, pode receber-se 15.

(C) Na melhor das hipóteses, pode receber-se 45 unidades de bem-estar e, na pior, pode receber-se 15.

(D) Na melhor das hipóteses, pode receber-se 80 unidades de bem-estar e, na pior, pode receber-se 5.

  

5. O caso seguinte serve para testar a teoria da justiça de Rawls. 

Um indivíduo sofre de graves deficiências mentais, e um outro tem um grande talento matemático. Estando satisfeitas as necessidades materiais de ambos, a sociedade dispõe de recursos adicionais que permitem ajudar apenas um deles. Desse modo, ou o indivíduo com graves deficiências mentais terá um apoio educativo suplementar, que não irá melhorar significativamente a sua vida, ou será proporcionada uma educação superior ao indivíduo com talento matemático, que dela retirará a grande satisfação de desenvolver todas as suas potencialidades nesse domínio.

 

Quem, contra Rawls, defender a opção de ajudar o indivíduo com talento matemático estará a pôr em causa

(A) a existência de bens sociais primários.

(B) o dever de imparcialidade.

(C) o princípio da diferença.

(D) o princípio da igualdade de oportunidades.

 

6.Em John Rawls, é condição necessária da aplicação do princípio da diferença é:

 (A) igualdade equitativa de oportunidades.

 (B) anulação do princípio da liberdade.

(C) igualdade de mérito e de talento.

 (D) conservação dos direitos adquiridos.


7. De acordo com Rawls, o véu de ignorância garante

(A) que nenhum sujeito se encontra na posição original.

(B) que a posição original tem um carácter hipotético.

(C) a equidade na criação de uma sociedade igualitária.

(D) a equidade na escolha dos princípios da justiça.

8. Uma das finalidades do princípio da diferença, proposto por Rawls, é

(A) dar as mesmas liberdades a todas as pessoas.

(B) eliminar todas as diferenças sociais.

(C) reduzir os efeitos da lotaria social.

(D) preservar algumas diferenças individuais.   ALTERAR


9. Uma das finalidades do princípio da diferença, proposto por Rawls, é

(A) dar as mesmas liberdades a todas as pessoas.

(B) eliminar todas as diferenças sociais.

(C) reduzir os efeitos da lotaria social.

(D) preservar algumas diferenças individuais.

 

10.Em Uma Teoria da Justiça, Rawls defende que:

(A) o princípio da liberdade tem prioridade sobre os outros princípios da justiça.

(B) a justiça é independente da distribuição da riqueza, mas não da liberdade.

(C) as distribuições desiguais da riqueza são proibidas pelo princípio da diferença.

(D) a justiça consiste apenas em todos terem idênticas oportunidades e expectativas.

 

11. Na teoria de John Rawls, o conceito de «véu de ignorância»

(A) permite conceber o estado natural do homem antes da sociedade.

(B) significa que os cidadãos estão cobertos de preconceitos.

(C) significa a posição original na história humana.

(D) permite conceber cidadãos capazes de julgar imparcialmente.

 

12. Segundo John Rawls, a conceção de justiça fundamenta-se na

(A) partilha da mesma noção de bem comum por todos os cidadãos.

(B) distribuição igualitária de bens por todos os cidadãos.

(C) partilha dos mesmos princípios de justiça por todos os cidadãos.

(D) distribuição utilitarista do mérito por todos os cidadãos.

 

13. Em John Rawls, é condição necessária da aplicação do princípio da diferença a:

(A) igualdade equitativa de oportunidades.

(B) anulação do princípio da liberdade.

(C) igualdade de mérito e de talento.

(D) conservação dos direitos adquiridos.


14. Segundo Rawls, a posição original é…

(A)  uma situação real na qual são escolhidos os princípios de justiça

(B) uma situação real que garante o maior bem-estar geral

(C) uma situação hipotética inicial de igualdade e imparcialidade

(D) uma situação hipotética que garante o maior bem-estar geral

 

15. Segundo Rawls, o véu de ignorância designa…

(A) o desconhecimento do que é um bem social

(B) o desconhecimento dos interesses e objetivos particulares

(C) as condições iniciais de igualdade

(D) as circunstâncias em que o contrato seria celebrado

 

16. Segundo Rawls, o véu de ignorância tem como objectivo… 

(A) assegurar a benevolência das partes contratantes

(B) privar as partes contratantes de todo o conhecimento

(C) assegurar a equidade na escolha dos princípios de justiça

(D) privar as partes contratantes de uma posição de equidade

 

17. Segundo Rawls, uma sociedade justa admite a desigualdade…

(A) porque os mais aptos devem ter mais rendimentos do que os outros

(B) porque a sociedade justa não visa a igualdade

(C) desde que traga benefícios para os mais desfavorecidos

(D) desde que esteja de acordo com os interesses e objetivos das pessoas

 

18. A teoria da justiça de Rawls não é utilitarista porque…

(A) o bem-estar geral pode implicar alguns vivam numa situação miserável

(B) a sua teoria não valoriza o bem-estar

(C) a justa distribuição da riqueza não contribui para o bem-estar geral

(D) a desigual distribuição da riqueza não deve ser instrumental

 

19. A teoria da justiça de Rawls é uma teoria deontológica…

(A) porque os princípios de justiça visam a promoção imparcial do bem-estar

(B) porque os princípios de justiça antecedem o cálculo de utilidade

(C) porque os princípios de justiça não visam a promoção imparcial do bem-estar

(D) porque os princípios de justiça não antecedem o cálculo de utilidade

 

20. Para Rawls, a justiça implica

A. subjugar a liberdade à igualdade.

B. pôr fim a todas as desigualdades.

C. aceitar o princípio utilitarista.

D. tratar as pessoas com equidade.

 

  GRUPO II

21. A principal finalidade da teoria de Rawls era:


A. diminuir as diferenças entre as classes ricas e as menos desfavorecidas.

B. criar condições para que todos pudessem usufruir de apoios do Estado.

C. definir princípios aleatórios de igualdade que permitissem a criação de uma sociedade justa.

D. definir os princípios que devem estar na base da organização de uma sociedade justa.

 

22. Qual dos seguintes enunciados representa melhor a teoria da justiça de Rawls?


A. A justiça deve ter em atenção todos os problemas dos cidadãos.

B. Uma sociedade justa é aquela que trata todos os cidadãos por igual.

C. Uma sociedade justa defende os interesses individuais.

D. Uma teoria da justiça deve reger-se pelo princípio da equidade.

 

23. O véu de ignorância pressupõe que as pessoas envolvidas

A. não tenham qualquer conhecimento da sua condição futura na sociedade.

B. não julguem os outros em função do conhecimento do seu passado.

C. não sejam influenciadas por fatores culturais e económicos na definição dos princípios justos.

D. apliquem a justiça de forma imparcial e igual para todos os cidadãos.

 

24. Um Estado que decida investir mais numa determinada região a fim de garantir melhores condições básicas para essa comunidade poderá estar a ser justo, segundo a teoria de Rawls?

A. Sim, porque o princípio da liberdade prevê que o Estado possa agir em função daquilo que considerar mais importante para a sociedade.

B. Não, porque não respeita o princípio da igualdade.

C. Sim, se a medida proporcionar que essa região tenha iguais oportunidades em relação a outras.

D. Não, pois coloca em causa o princípio da equidade, ao privilegiar uns em detrimento de outros.

 

25. Se, numa situação de incerteza, tivéssemos se aplicar a regra maximin deveríamos

A. procurar diminuir as diferenças entre as classes mais favorecidas e as menos favorecidas.

B. apoiar mais aqueles que estão em situação mais desfavorecida.

C. garantir que todos os cidadãos possam receber o maior número de apoios.

D. recorrer a um empréstimo bancário a fim de responder às necessidades de todos.

 

26. A visão utilitarista não seria admissível para Rawls porque

A. são os princípios a determinar a justiça e não os efeitos ou as consequências das ações.

B. não deve ser a sociedade a determinar o que é o Bem ou a definir a distribuição justa de riqueza.

C. uma sociedade justa não é aquela que maximize a felicidade, mas aquela que privilegie os mais desfavorecidos.

D. o utilitarismo não tem em atenção o mérito individual.

 

27. Um dos conceitos de Rawls que Sandel critica quanto à operacionalidade da justiça é

A. o véu de ignorância.

B. a regra maximin.

C. o princípio da diferença.

D. o princípio da igualdade de oportunidades.

 

28. Uma das críticas apontadas por Nozick à teoria de Rawls é o facto de

A. Rawls estar mais preocupado com a garantia das liberdades formais dos cidadãos.

B. o princípio da diferença implica tirar a uns para dar a outros.

C. Rawls aceitar que existam na sociedade desigualdades económicas e sociais.

D. o princípio das iguais liberdades ter prioridade sobre o princípio da diferença.

 

ROPOSTAS DE CORREÇÃO

 

1. D

2. D

3. A

4. C

5. B

6. C

7. A

8. B

29. Por que o "véu da ignorância" é uma ferramenta importante na escolha dos princípios de justiça?

A. Porque impede que os indivíduos favoreçam suas próprias posições sociais e econômicas.

B. Porque incentiva a cooperação e a competição entre os membros da sociedade.

C. Porque permite que os indivíduos negociem livremente suas preferências.

D. Porque garante que os indivíduos sejam motivados por interesses pessoais.


30. O que é o "véu da ignorância" na teoria da justiça de John Rawls?

A. Uma ferramenta para determinar quem deve ser mais favorecido na sociedade.

B. Uma forma de analisar a justiça a partir de uma perspectiva imparcial.

C. Uma metáfora para a injustiça na sociedade.

D. Um princípio que afirma que as pessoas devem ser ignorantes em relação à política.


31. Na posição original de Rawls, por que as pessoas escolheriam o princípio da diferença em vez de uma distribuição igualitária?

A. Porque acreditam que mesmo as pessoas menos favorecidas seriam beneficiadas pela desigualdade.

B. Porque acreditam que a desigualdade leva as pessoas a vencer na vida.

C. Porque acreditam que a desigualdade é inevitável na sociedade.

D. Porque acreditam que a desigualdade é moralmente superior

 

 

32. De acordo com Rawls, como as liberdades básicas devem ser distribuídas?

A. De acordo com as tradições e valores culturais de cada sociedade.

B. Proporcionalmente ao mérito e esforço individual.

C. De forma a maximizar a felicidade geral da sociedade.

D. Igualmente para todos os cidadãos.

 

 33. Qual é o propósito da posição original na Teoria da Justiça de John Rawls?

A. Estabelecer um estado inicial onde todos os membros da sociedade têm uma distribuição igualitária de recursos.

B. Fornecer um ambiente imparcial para a seleção dos princípios de justiça.

C. Identificar os líderes políticos e econômicos mais qualificados para tomar decisões justas.

D. Garantir que todos os indivíduos possuam conhecimento completo das leis e instituições sociais.

 

34. De acordo com a Teoria da Justiça de John Rawls, os princípios de justiça devem ser escolhidos:

A.  Na posição original, sob o véu da ignorância.

B. Através de um processo democrático com ampla participação dos cidadãos.

C. Com base nas tradições e valores culturais de cada sociedade.

D. Por líderes políticos e econômicos com base em suas experiências e conhecimentos.


CORRECÇÃO - RAWLS              GRUPO I

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CORRECÇÃO - RAWLS       GRUPO II

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 D

 D

 A

 C

 B

 C

 A

 B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                               


Nota: O que entende Rawls pelo princípio maximin?

O princípio maximin é uma estratégia de decisão que pessoas razoáveis seguem, numa situação de incerteza. É a estratégia do menor mal. São preferíveis princípios de justiça que estejam na base de uma sociedade em que o pior não será muito mau do que uma sociedade que, por exemplo, haja muita pobreza e muita riqueza. A sociedade preferível é aquela em que a pobreza e a riqueza sejam moderadas. Se escolher uma sociedade em que a pobreza extrema convive com a riqueza extrema corro o risco de fazer parte do grupo de pessoas que serão extremamente pobres.


 


LOLA

 

 

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