Pena de Morte
Será a morte a
melhor pena?
Nem
todos os países se regem de acordo com um sistema jurídico como o português. O
sentido de justiça não é igual para todos os povos. Alguns dos estados dos
Estados Unidos da América, como o Texas, a Florida, a Califórnia, a Carolina do
Norte e o Colorado, ainda não aboliram a pena de morte. O mesmo se passa na
China, o país que mais aplica esta sentença a nível mundial.
Neste
assunto podemos dar os parabéns a Portugal. O nosso país foi um dos pioneiros
na abolição desta pena e a Europa seguiu-lhe o exemplo.
Considero
esta condenação um ato bárbaro e cruel, sem qualquer valor educativo nem moral.
Concentremo-nos
nos condenados à morte por homicídio: onde está a lógica em punir um homicídio
com outro homicídio, um crime com outro crime? Isso resolve alguma coisa? Não
podemos fazer voltar à vida o assassinado.
Então,
para quê a pena de morte? Para servir de exemplo, dizem uns. Mas para servir de
exemplo a quem, se só as pessoas implicadas no processo podem assistir à
aplicação da sentença e os índices de criminalidade não têm diminuído nos
locais onde a pena de morte é aplicada? Para castigar, dizem outros. Mas não
outras formas de castigar, como a prisão perpétua? Na minha opinião, a prisão
perpétua é muito mais dolorosa pois os criminosos vivem com a culpa e fechados
numa prisão para o resto da vida, enquanto que os condenados à morte sofrem
apenas por saber que irão morrer, não por se sentirem culpados pelo que
fizeram.
Ninguém
tem o direito de tirar a vida de ninguém. Se o assassino é morto por ter
assassinado, quem irá matar quem executa a sentença? Ele, tal como o assassino,
também assassinou. E quem irá assassinar o assassino do que executou a pena do
primeiro assassino? Onde termina este ciclo vicioso?
A
sociedade tem o dever de não eliminar os criminosos, mas sim de reeducá-los.
A morte
não é a solução, a injeção letal não é a melhor pena.
Punir
sim, mas matar? Não, isso nunca!
Magda
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