quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Filme O Nome da Rosa



Filme - O Nome da Rosa
A história discorre no século XIV dentro de uma abadia beneditina italiana. Em meio a tantas paredes que reflete a paz e a taciturnidade dos beneditinos exite ali um barulho misterioso que inquieta os ouvidos e os corações dos monges. Neste sentido, a clausura perde seu sentido mais pleno e mais nobre, o silencio. Contudo, por outro lado o sentido do “ora et labora” é bem observado neste filme. Em cenas distintas pode-se observar, hora os monges rezando e hora os monges trabalhando. O trabalho por sua vez, aparece em locais diversos, seja numa biblioteca, no campo, cozinha, celeiro e etc. Mas a trama se volta basicamente no trabalho da biblioteca. Nesta os monges copista trabalhavam na transliteração dos livros gregos para a língua vernácula. Contudo, um desses livros guarda um grande mistério responsável pelas mortes que vem atormentando aquela abadia. O livro como deixa claro o filme é o segundo livro da Poética de Aristóteles que causava riso e uma nova forma de conhecer o mundo.
O tal misterioso livro tinha suas páginas um veneno mortal impedindo de que muitos tivessem acesso a ele, quem procedesse lendo o livro com hábito de passar as páginas e depois levar os dedos a língua morreria envenenado. Esse mistério contudo, foi desvendado por dois grandes sábios franciscanos: Guilherme de Baskeville e seu companheiroAdson, estes tiveram a coragem de expulsar o suposto “demônio” que morava ali. Descobriram que naquela abadia existia a maior biblioteca da cristandade, dentro dela estavam livros sagrados e profanos que tratava de Filosofia, Teologia, Ciências e de diversas áreas saber. Ao desvendar quem estava por trás daquelas mortes apocalíptica um velho monge que tentava esconder seu segredo acidentalmente põe fogo nos livros e coloca a vida dos franciscanos em perigo. Contudo, Guilherme de Baskeville salvou o que podia e principalmente sua vida.
Fora da abadia o aspecto da pobreza era visivelmente manifestado no filme. Podia-se como surge da Idade Média, um aspecto do feudalismo que era, os mosteiros no alto da colina e em baixo as casa representando um classe inferior. Homens e mulheres que eram tratados como escravos, eram explorados pela falta de conhecimento sobre as verdades divinas e terrenas. No filme, pôde-se observar a troca de comida pela satisfação do prazer carnal. Neste sentido, a pobreza, a necessidade não deixava enxergar a moral. A heresia do Dolciano também marca no filme um lado politico por parte do tribunal da Inquisição, esta acreditava na pobreza divina e material de Jesus Cristo.
Em suma, o filme ainda mesmo que bem repercutido e com atores brilhantes, não apaga a riqueza que o conteúdo do livro apresenta, e nem o livro tira a riqueza do filme, o filme só complementa de forma visível aquilo que outrora estava obscurecido para os que leram no livro a mesma trama e drama do enredo “ O nome da Rosa”.


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Lola

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