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domingo, 15 de dezembro de 2019

Descartes e David Hume




Descartes e David Hume




DESCARTES
DAVID HUME



EU

Para Descartes o cogito é uma intuição, uma ideia clara e distinta!


- considera que não se deve recorrer a qualquer tipo de intuição para justificar a existência do eu uma vez que o eu não é uma intuição porque só há intuições de impressões e ideias;









DEUS

Descartes prova a existência de Deus através de três argumentos;

apresenta o argumento ontológico: eu penso em Deus ele existe

Deus existe e é o fundamento e garante de todo o saber – defende a fundamentação metafísica do saber






- considera que Deus não pode ser demonstrado

- nega o argumento ontológico

- só seria possível conhecer Deus se este fosse objecto de uma impressão e não há qualquer impressão de Deus









MUNDO
A ideia de Mundo ou extensão apresenta-se-lhe como evidente. Que esta ideia existe é um facto, mas existirá algo que lhe corresponda fora do pensamento? Deus é invocado como garantia da evidência, pois se possuímos a ideia clara e distinta de extensão, ela terá de corresponder a uma extensão real na natureza com a qual se parece. Desta forma, a extensão é a propriedade fundamental da matéria e qualquer corpo consiste unicamente numa substância extensa em comprimento, largura e profundidade.


- defende que não tem sentido afirmar a existência do mundo separado de outras realidades pois conhecemos através de percepções

- o Mundo não é uma realidade distinta das percepções, como defendia Descartes;

- O mundo não é exterior às percepções pois  defende que todo o conhecimento tem origem nas percepções








                                                Lola


domingo, 1 de dezembro de 2019

Descartes e David Hume



Descartes e David Hume


"Hume aceita a perspectiva de que o nosso sistema de convicções precisa de um tipo qualquer de fundamento. No entanto, nega que esse fundamento possa ter o tipo de estatuto racional que Descartes queria". 

Simon Blackburn


Tema
DESCARTES
DAVID HUME

Posição acerca do conhecimento

Há conhecimento a priori acerca do mundo. Esse é o fundamento do conhecimento a posteriori.

Todo o conhecimento substancial  (acerca do mundo) é a posteriori. Há conhecimento a priori mas não é substancial (apenas relaciona ideias ou conceitos)

Fonte do conhecimento

Pensamento ou razão




Os sentidos

Fundamento do conhecimento

Racional




Empírico

Tipo de raciocínio para o conhecimento


Raciocínio Dedutivo

Raciocínio Indutivo


Validade do conhecimento

O conhecimento dedutivo é certo e infalível desde que se parta de premissas verdadeiras




O raciocínio indutivo não é absolutamente certo, mesmo que se parta de premissas verdadeiras.
(Problema da indução)





O que podemos conhecer





Somos seres pensantes, Deus existe, Temos corpo e o mundo existe 

  
 - 
     - Só podemos saber o que tem origem nas impressões sensíveis.
- Quando ultrapassamos o testemunho dos sentidos e da memória, apoiamo-nos em suposições que não podemos justificar.

      - Não podemos conhecer as relações de causa e efeito (não podemos justificar a crença na uniformidade da natureza)



Modelo de conhecimento

Matemáticas

Ciências da Natureza


Posição em relação aos cepticismo

Os céticos foram refutados (recorrendo à própria dúvida cética).

O cepticismo sistemático é impraticável.
Temos que moderar as nossas pretensões ao conhecimento. (ceticismo moderado).


Tarefa:

Leia o texto e responda à questão.


"Em suma, todos os materiais do pensamento são derivados do nosso sentimento externo e interno. Apenas a mistura e a composição destes materiais competem à mente e à vontade. Ou, para me expressar em linguagem filosófica, todas as nossas ideias ou perceções mais fracas são cópias das nossas impressões, ou perceções mais vívidas.
[…] Se acontecer, devido a algum defeito orgânico, que uma pessoa seja incapaz de experimentar alguma espécie de sensação, verificamos sempre que ela é igualmente incapaz de conceber as ideias correspondentes. Um cego não pode ter a noção das cores, nem um surdo dos sons. Restitua se a qualquer um deles aquele sentido em que é deficiente e, ao abrir-se essa nova entrada para as suas sensações, abrir-se-á também uma entrada para as ideias, e ele deixará de ter qualquer dificuldade em conceber esses objetos".

D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2002, pp. 35-36 (adaptado)
1. Concordaria Descartes com a tese segundo a qual «todas as nossas ideias […] são cópias das nossas impressões»?
Justifique a sua resposta.

– Descartes não concordaria com a tese apresentada.
Justificação:
– temos ideias que não poderiam ter tido origem nos sentidos, como o cogito / «eu penso», cuja origem é a priori / só pode ser o próprio ato de pensar;
– temos ideias inatas, (como a ideia de Deus,) que possuímos desde que nascemos, sem qualquer intervenção dos sentidos




"Descartes parece dizer que o melhor das ideias claras e distintas é que, quando as temos, não podemos duvidar delas. Isto não é, propriamente, uma certificação pela razão, mas antes o mesmo tipo de poder natural que Hume atribui às convicções empíricas básicas".

Simon Blackburn

                                                Lola

domingo, 6 de março de 2016

Descartes e David Hume




Descartes e David Hume 
 Ficha de trabalho

Descartes

1. O projeto cartesiano de alcançar conhecimento absolutamente seguro, conduz o seu autor à rejeição de toda e qualquer verdade indubitável. ____
2. Descartes considera que só temos conhecimento genuíno quando conseguimos justificar as nossas crenças de uma forma que exclua qualquer possibilidade de erro. ____
3. Descartes é um cético, pois considera que tanto o conhecimento empírico como o conhecimento racional (ou inteligível) deve estar sob suspeita. ____
4. Descartes adota a dúvida como método e sugere-nos a que só aceitemos como verdadeiras as crenças de que não haja a mais pequena razão para duvidar. VERDADEIRA.
5. Segundo Descartes, qualquer uma das faculdades que usamos para conhecer deve ser posta sob suspeita, caso tenhamos razões para desconfiar de que nos pode enganar. ____
6.Descartes aceita a convicção tradicional de que o conhecimento começa com a experiência, isto é, com as informações dos sentidos.FALSO. A fonte priviligiada do conhecimento, segundo Descartes, é a RAZÃO.
7. Para Descartes, todo o conhecimento substancial acerca do mundo é a posteriori, pois o conhecimento a priori nada acrescenta ao que sabemos sobre o mundo. ____
8. Dizemos que Descartes é um pensador inatista, na medida em que afirma que todas as ideias que possuímos são inatas. FALSO. Descartes defende a existência de ideias adventicias e facticias mas atribui um estatuto superior às ideias inatas.
9. A dúvida cartesiana é hiperbólica e radical, pois surge sempre que encontremos alguma razão para suspeitar, por mais insensata e extravagante que possa parecer. ­____
10.Descartes afirma que a nossa mente está a ser controlada por um ser extremamente poderoso e inteligente, que faz tudo o que está ao seu alcance para nos enganar. ____
11.Não havendo, segundo Descartes, um critério absolutamente claro e distinto para distinguir o sonho da realidade, não podemos considerar verdadeira a crença na existência do mundo físico. ____
12.Segundo Descartes, os objetos inteligíveis, ou seja, os resultados da atividade racional, como as matemáticas, por exemplo, não devem ser colocados sob suspeita, pois são indubitáveis. ____
13.Para Descartes, o sujeito que tudo põe em causa não pode pôr em causa a sua própria existência enquanto coisa ou substância pensante. ____
14.A descoberta do cogito, para Descartes, acontece por dedução e não por intuição, pois é uma verdade indubitável descoberta sem recurso a raciocínios. FALSO. Descartes chega ao cogito por intuição.
15.De acordo com Descartes, a intuição e a dedução nada nos podem dar a conhecer sobre o mundo além das verdades da matemática e da geometria. ____
16.Para Descartes, não existem ideias inatas, todas as nossas ideias têm uma origem empírica, mesmo as mais complexas e abstratas. FALSO. Para Descartes existem Ideias Inatas (Cogito, Deus e mundo), ideias adventicias e facticias.
17.O cogito é, para Descartes, um modelo e um critério de verdade, já que só será aceite como verdadeiro aquilo que aprendermos de forma tão clara e distinta como este primeiro princípio. ____
18.   O cogito é, segundo Descartes, uma verdade primeira, pois nenhuma verdade lhe pode ser anterior e será a partir dela que a reconstrução do saber vai ser possível. ____
19.  O cogito, o «Penso, logo existo», é uma verdade adventícia porque é uma verdade que não deriva nem depende da experiência, dos sentidos. FALSO. È uma verdade inata.
20.  Com a descoberta do seu primeiro princípio, Descartes chega à certeza de que ele próprio existe, mas a existência de objetos físicos e de outros seres pensantes continua sob suspeita. VERDADEIRO.
21.Para Descartes, conceber Deus como inexistente é tão absurdo como, por exemplo, conceber um triângulo sem três ângulos. VERDADEIRO.
22. Embora a primeira verdade indubitável seja o cogito, Deus é, para o sistema cartesiano, o fundamento metafísico de todo o saber, isto é, de todas as crenças verdadeiras. ____
23. Descartes é um racionalista, pois considera que só as verdades descobertas pela razão e deduzidas destas merecem o título de conhecimento.VERDADEIRA.
24.Segundo Descartes, aplicando corretamente as nossas faculdades podemos alcançar verdades indubitáveis sobre o mundo físico e sobre realidades que ultrapassam a experiência. ____
25.Uma das críticas frequentemente dirigida a Descartes é o facto de o usar o critério de evidência para provar a existência de Deus e, simultaneamente, usar Deus para fundamentar aquele critério. VERDADEIRA. É o chamado Circulo Cartesiano.

Hume


26.Para D. Hume, o conhecimento absolutamente certo, como o conhecimento matemático, funda-se em ideias inatas. ____
27. Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções, distribuindo-se estas por duas categorias principais, as impressões e as ideias. ____
28.De acordo com D. Hume, a experiência de entalar um dedo é mais vívida do que a imagem mental ou recordação deste acontecimento. ____
29. Para o filósofo D. Hume, as nossas experiências ou impressões são sempre derivadas ou resultantes das ideias, das quais são cópias. ____
30.Segundo Hume, ideias complexas como as de bruxa ou unicórnio, ainda que indiretamente são também cópias de impressões. ____
31. Diz-nos Hume que as ideias simples são representações ou imagens que foram deixadas na nossa mente pelas impressões. ____
32. De acordo com D. Hume, é possível que uma pessoa cega desde a nascença forme a ideia de azul, amarelo ou de qualquer outra cor. ____
33. De acordo com D. Hume, o princípio da cópia torna impossível a existência de uma mente equipada desde a origem com um conjunto de ideias inatas. ____
34.Para D. Hume a ideia de Deus é uma exceção ao princípio da cópia, reside na nossa mente desde que esta começou a existir, independentemente da experiência. ____
35.Para Descartes e D. Hume as ideias de sereia, de unicórnio e de bruxa são criadas pela nossa imaginação, a partir de outras ideias. ____
36.Para D. Hume, não existem ideias inatas, todas as nossas ideias têm uma origem empírica, mesmo as mais completas e abstratas. VERDADEIRO.
37.Para Hume, as relações de ideias são proposições contingentes que afirmam ou implicam entidades concretas e que só podem ser conhecidas a posteriori. ____
38.De acordo com Hume, as questões de facto são verdades necessárias, isto é, proposições absolutamente certas que são conhecidas a priori. ____
39.Tanto Descartes como Hume julgam que temos conhecimento a priori e consideram este conhecimento como absolutamente certo. ____
40.Que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos dois lados é, segundo Hume, uma proposição que exprime conhecimento acerca de questões de facto. ____
41. Que três vezes cinco é igual à metade de trinta estabelece, para Hume, uma relação de ideias, pois a sua verdade não depende de nenhum exame empírico. ____
42. As relações de ideias são, segundo Hume, proposições cuja verdade pode ser conhecida pela simples inspeção lógica do seu conteúdo. ____
43. De acordo com Hume, as questões de facto não são evidentes à luz da intuição racional, precisamos da experiência para saber se são verdadeiras ou falsas. ____
44. Segundo Hume, as relações causais, por exemplo saber que A é causa de B ou que B é efeito de A, podem ser descobertas a priori. ____
45.As inferências causais são, para Hume, racionalmente injustificáveis, mas psicologicamente explicáveis, pois são construídas com base no costume ou no hábito. ____
46.Dado que o princípio da uniformidade da natureza não é justificável, é perfeitamente possível, diz Hume, que o futuro não se assemelhe ao passado. ____
47.De acordo com os filósofos empiristas, a ideia de conexão necessária, ou seja, a ideia de que A provocará inevitável e necessariamente B, existe objetivamente na natureza. ____
48. Hume diz-nos que desde que partamos de premissas verdadeiras, o conhecimento obtido por indução é absolutamente certo e indubitável. ____
49.Hume defende que desde que usemos corretamente as nossas faculdades podemos alcançar verdades indubitáveis sobre o mundo físico e sobre realidades que ultrapassam a experiência. ____
50. Hume é um cético radical pois defende que devemos deixar de acreditar na ideia de regularidade constante dos fenómenos. ____



Os exercícios são da Areal Editores

A correcção é nossa!



(A completar em breve...)









Lola
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