A Lógica
A lógica é a ciência geral da inferência. A lógica dedutiva, na qual a
conclusão se segue de um conjunto de premissas, distingue-se da indutiva, que
estuda a maneira como as premissas podem sustentar uma conclusão sem no entanto
a implicar. Na lógica dedutiva, a conclusão não pode ser falsa se as premissas
são verdadeiras.
O objectivo da lógica é tornar explícitas as regras através das quais as inferências podem realizar-se, e não estudar os processos de raciocínio que as pessoas usam de facto, e que podem conformar-se ou não com essas regras.
Aristóteles é geralmente reconhecido como o primeiro grande lógico, e a lógica aristotélica ou tradicional estendeu o seu domínio até ao século XIX.
No século XX foi-se tornando cada vez mais evidente que se tinha feito um excelente trabalho nessa tradição; mas o raciocínio silogístico é agora geralmente encarado como um caso limitado e especial das formas de raciocínio que podem ser representadas no cálculo proposicional e no cálculo de predicados, que são o coração da lógica moderna.
As suas noções centrais (quantificadores, variáveis e funções) foram criadas por Frege, matemático alemão reconhecido como o pai da lógica moderna, apesar de o tratamento de um sistema de lógica como uma estrutura matemática abstracta, a álgebra, ter sido introduzido pela primeira vez por Boole.
Chama-se assim lógica matemática à lógica moderna por duas razões: primeiro, a própria lógica é um objecto de estudo da matemática; segundo, as formas introduzidas por Frege proporcionaram uma linguagem susceptível de representar todo o raciocínio matemático. Isto era algo que a lógica tradicional era completamente incapaz de fazer.
O objectivo da lógica é tornar explícitas as regras através das quais as inferências podem realizar-se, e não estudar os processos de raciocínio que as pessoas usam de facto, e que podem conformar-se ou não com essas regras.
Aristóteles é geralmente reconhecido como o primeiro grande lógico, e a lógica aristotélica ou tradicional estendeu o seu domínio até ao século XIX.
No século XX foi-se tornando cada vez mais evidente que se tinha feito um excelente trabalho nessa tradição; mas o raciocínio silogístico é agora geralmente encarado como um caso limitado e especial das formas de raciocínio que podem ser representadas no cálculo proposicional e no cálculo de predicados, que são o coração da lógica moderna.
As suas noções centrais (quantificadores, variáveis e funções) foram criadas por Frege, matemático alemão reconhecido como o pai da lógica moderna, apesar de o tratamento de um sistema de lógica como uma estrutura matemática abstracta, a álgebra, ter sido introduzido pela primeira vez por Boole.
Chama-se assim lógica matemática à lógica moderna por duas razões: primeiro, a própria lógica é um objecto de estudo da matemática; segundo, as formas introduzidas por Frege proporcionaram uma linguagem susceptível de representar todo o raciocínio matemático. Isto era algo que a lógica tradicional era completamente incapaz de fazer.
O cálculo
proposicional e de predicados estudam maneiras de combinar proposições com as
conectivas que exprimem funções de verdade, e de combinar informação sobre a
quantidade de vezes que os predicados são satisfeitos.
Estas operações altamente gerais podem ocorrer em qualquer discurso, desde a matemática à discussão dos resultados do futebol. As lógicas mais específicas estudam tópicos particulares como o tempo, a possibilidade e a obrigação. Existem assim lógicas deônticas, lógicas modais, lógicas temporais, etc.
Estas operações altamente gerais podem ocorrer em qualquer discurso, desde a matemática à discussão dos resultados do futebol. As lógicas mais específicas estudam tópicos particulares como o tempo, a possibilidade e a obrigação. Existem assim lógicas deônticas, lógicas modais, lógicas temporais, etc.
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