Matemática e Terrorismo
O professor de Economia Guido Menzio da Universidade de Pensilvânia (EUA) foi suspeito de ser terrorista por causa de estar resolvendo equações diferenciais em um voo da companhia American Airlines, informou o jornal Washington Post.
Guido Menzio voava este sábado (7) para a Universidade Queens do Canadá, onde deveria fazer um discurso, em um voo proveniente de Filadélfia (estado de Pensilvânia) para Syracuse (NY). Uma passageira que estava sentada ao lado do professor no avião tentou iniciar uma conversa com Menzio, mas ele não mostrou muito interesse e logo depois mergulhou nas suas anotações. A vizinha do professor começou ler um livro e, posteriormente, chamou a hospedeira e lhe passou uma nota. Enquanto os passageiros esperavam que o avião levantasse, a hospedeira se dirigiu à vizinha de Menzio e, perguntando sobre o seu bem-estar, acompanhou ela até à porta do avião.
Mais tarde foi divulgado que a passageira viu o professor resolver equações diferenciais em um caderno e informou a tripulação sobre isso, supondo que Menzio poderia ser um terrorista. O voo foi adiado, enquanto Menzio foi retirado do avião para interrogatório.
Quando a situação foi resolvida, o professor voltou para o avião. "Eles me disseram que ela pensou que eu era um terrorista porque eu estava escrevendo coisas estranhas no meu caderno. Eu me ri e nós voltamos para o avião. Eu tive que mostrar as minhas equações matemáticas" – escreveu Menzio na sua página no Facebook. Segundo ele, "o piloto ficou confuso", escreveu o jornal Washington Post.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/sociedade/20160508/4490938/passageiro-equacao-terrorismo.html#ixzz4875JfNJg
L
Le « terroriste » dans l’avion était un économiste
avec une équation différentielle
« Des notes sibyllines,
peut-être un code, possiblement les détails d’un complot destiné à faire
exploser le vol American Airlines 3950 et ses dizaines de
passagers » : en voyant des
signes étranges manipulés par son voisin dans l’avion, une femme a fait
immobiliser, avant le décollage, l’appareil qui devait relier Philadelphie
à Syracuse, dans le nord-est des Etats-Unis.
Elle a prétexté être « trop
malade pour voyager » et a fait par de ses suspicions
à l’équipage. L’homme d’une quarantaine d’années a alors été escorté hors
de l’appareil et a été informé qu’il était soupçonné de terrorisme. Il a alors
éclaté de rire,relate The Washington Post :
les codes énigmatiques étaient en réalité des mathématiques, plus précisément
une équation différentielle. Qui, il est vrai, paraît totalement absconse aux
néophytes.
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Exemple d’équation différentielle. |
Guido Menzio, le passager
suspect, est professeur d’économie à l’université de Pennsylvanie et à
celle de Princeton. L’Italien a assuré avoir été « traité
avec respect », mais s’est étonné de procédures « trop
rigides, dans le sens où tout est arrêté dès que la moindre alerte est donnée
sans aucune vérification, et qui s’appuient sur les contributions de personnes
pouvant fantasmer sans raison ». « Comment éviter une épidémie de
paranoïa ? Il est difficile de ne pas reconnaître dans cet incident les
émotions qui guident l’électorat de [Donald] Trump… »,
glisse-t-il.
Lola
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