Pensar incomoda
“Um país não é livre quando a liberdade de
expressão é sufocada com penas drásticas. O grande Kant disse que sob
‘liberdade de expressão’, deve ser permitido falar sobre tudo, seja verdade ou
mentira. O holocausto pode ter acontecido, eu não estava lá. Mas eu não vou
discutir isso, pois é proibido. Não se tem permissão para discutir, mesmo de
forma científica. A existência da ‘incitação popular’ impede o debate. Este não
é um país livre.”
Alguém aqui está com medo da verdade?
O mundo está em movimento. A crise financeira
estremece a confiança cega no dominante sistema econômico-político. O lado bom
da crise: ela fomenta o pensar. Muitos percebem que as soluções nos propostas
pela política, não são soluções, mas apenas medidas paliativas para manter vivo
o atual sistema. Aumenta-se a suspeita de que toda esta crise seja uma
redistribuição de capital para concentrá-lo ainda mais nas mãos de poucos. Já
está mais do que na hora de trocar o conformismo pela reflexão.
O ativista Bernhard Schaub
A atual
sociedade fundamenta-se – como todos os sistemas – em determinados axiomas, em
pilares que não podem ser abalados, pois senão todo o edifício corre o risco de
entrar em colapso. Tais pilares transformam-se naturalmente em zonas proibidas,
em tabus. Quem quiser avançar em nossa sociedade ou apenas ser tolerado, este
deve procurar repetir certos chavões ou pelo menos não deve criticá-los: faz
parte disso o reconhecimento do livre mercado com sua economia baseada em juros
e independência dos bancos, a democracia parlamentarista com seu sistema de
partidos direita/esquerda, o reconhecimento do filosemitismo e antiracismo,
homossexualidade e aborto com destaque para os direitos humanos. É claro que
somos livres para pertencer a qualquer associação religiosa ou cosmologia – mas
com a pré-condição subentendida para que a religiosidade não seja levada muito
a sério. Caso contrário recebe-se imediatamente o rótulo de fundamentalista.
Sob fundamentalista, a atual política e a mídia de massa consideram aquelas
pessoas que prezam seus valores católicos ou evangélicos ou islâmicos ou
nacionalistas – ou seja qual for a cosmovisão – acima daqueles valores
postulados pela casta superior. Por isso estes fundamentalistas não podem ser
tolerados na Nova Ordem Mundial Globalista, tema
nr. 1 da política norte-americana. Aliás, apenas uma ténue linha separa os
fundamentalistas da difamação, tornando-os eventualmente malvados terroristas.
E não necessitamos de mais explicações sobre o tratamento destinado aos
terroristas. O 11 de setembro já providenciou isso.
Nós vamos mais
além: esta Nova Ordem Mundial é claramente sionista. Quem duvida deve refletir
sobre a imunidade que goza o “Estado judeu” seja qual for a esfera. Israel pode
exterminar a população palestina, pode roubar suas terras construindo
mais assentamentos judaicos, pode enviar comandos para seqüestrar ou assassinar
pessoas em outros países, pode atacar embarcação estrangeira em águas
internacionais, pilhando seus bens, assassinando e seqüestrando sua tripulação.
Os sionistas gozam de imunidade internacional, pois contam com um poderoso
lobby para influenciar a política dos EUA, e com isso as principais economias
mundiais. Como as maiores agências de notícias estão nas mãos dos sionistas,
eles têm enorme facilidade em controlar a opinião pública mundial, determinando
aquilo que deve ser ou não politicamente correto. Mesmo vazando as mais
inacreditáveis declarações de seus líderes religiosos (judeus não devem se misturar
com outros povos ou pregando pureza racial ou
até explicando porque seria permitido matar
bebês do inimigo), num explícito desprezo pelo ser humano, nada
acontece. As “boas pessoas” abaixam a cabeça e continuam pastando – NR.
O europeu consciente percebe espantado que aumenta o
número destes tabus determinados pelo politicamente correto e patrulhados pela
justiça e as grandes mídias. Através de leis da mordaça, o cidadão é condenado
ao silêncio e intimidado através de ameaças de prisão, pois ele não sabe mais o
que, onde e quando algo é ilegal. A última anunciada foi o registro de 14.000
“atos criminosos da direita – entenda-se aqui o que quiser – dentre eles 700
atos de violência. Retirando-se esta última cifra, restam 13 mil “delitos”
não-violentos, mas de motivação política. Isso chama atenção. Principalmente
diante do pano de fundo, quando políticos da República Federal da Alemanha
sempre estão pedindo na China ou em outros lugares o “respeito aos direitos
humanos”. Aparentemente os louvados direitos humanos da liberdade de expressão,
científica e religiosa, assim como da própria cosmovisão etc, só valem quando
estes valores não contradizem os postulados legais da “comunidade ocidental”.
Aqui temos dois pesos duas medidas. Isso não é condizente de forma alguma com a
verdade, para não dizer que estão mentindo: uma clara manobra maquiavélica em
prol da estrutura do poder ocidental.
O que mais
impressiona dentre as diferentes zonas de tabu é que elas têm natureza
histórica. Quando se trata do Nacional-Socialismo e do chamado Terceiro Reich,
então desliga-se completamente a capacidade de pensar das pessoas. O cérebro
fica órfão de suas funções, e inicia-se um reflexo automático quase de caráter
religioso. Qualquer diferenciação é interrompida, qualquer questionamento a
respeito das condenações do Santo Ofício não pode acontecer. Sim, é uma
perversão. Aqui é permitida uma única opinião: os “nazistas” – entenda-se os
alemães – são os criminosos, exclusivamente, e os judeus são as vítimas, sem
questionamentos e de forma atemporal. Vejam os escândalos em torno de Erika
Steinbach, Eva Hermann, Martin
Hohmann e General Günzel. Quem questiona este mais alto dogma, não possui mais
interlocutor, torna-se um herege e é colocado
imediatamente diante dos juízes inquisidores, do desprezo da
sociedade e da ruína econômica. E cada um que tinha contato com ele, tem que se
“distanciar”.
Isso vale
sobretudo para aquelas questões em torno do holocausto, o núcleo central deste
terreno minado. O interminável show midiático em torno das declarações do Bispo Williamson trouxe
a nós mais uma vez este tabu. A senhora Merkel se viu obrigada a dar uma lição
no Papa; o Papa se viu obrigado a exigir uma retratação do Bispo; a promotoria
de Regensburg investiga e a justiça republicana pondera se vai solicitar um
mandato de prisão internacional contra o religioso – Por quê? Porque ele
concluiu de forma diferente sobre um fato histórico que é respeitado e admitido
pela maioria. Essa foi sua heresia. Mas isso não quer dizer outra coisa senão
que este episódio da historiografia saiu da esfera científica e, com isso, da
discussão controversa e adentrou na esfera religiosa, ou melhor, tornou-se uma
espécie de religião universal, e alcançou na República alemã a aura de religião
estatal oficial.
Enquanto a
campanha midiática contra Williamson caminhava a toda velocidade, o
revisionista e advogado Horst Mahler era
condenado em Munique a seis anos e simultaneamente em Potsdam, a ainda mais
quatro anos de prisão. Isso porque ele questionou o holocausto. Já em 2007, a
colega de Mahler, a advogada Sylvia Stolz, foi condenada a três anos e meio de
prisão, onde a voz de prisão foi decretada no próprio tribunal! Motivo: ela
defendeu o publicitário teuto-canadense Ernst Zündel no tribunal de Mannheim e
tentou provar que o acusado tinha razão. O próprio Zündel recebeu cinco anos.
Dois anos de prisão preventiva no Canadá sob as mais miseráveis condições não
foram considerados. Portanto, Zündel permaneceu preso por sete anos pelo fato
de ter divulgado na internet sua opinião sobre o gaseamento de judeus. Logo
após a prisão de Zündel, o químico Germar Rudolf, autor de diversos livros e
antigo funcionário do Instituto Max Planck de Stuttgart, recebeu uma pena de
dois anos e meio porque acreditou ter chegado, devido aos resultados de suas
pesquisas, aos mesmos resultados de outros revisionistas, por exemplo, o
francês Robert Faurisson, professor universitário para pesquisa documental e
crítica literária em Lyon e na Sorbonne em Paris. Faurisson foi condenado
diversas vezes a quantias astronômicas e ainda sofreu grave agressão física de
delinqüentes. Um dos mais conhecidos pesquisadores revisionistas e autor de
livros é o romanista e escandinavista suíço Jürgen Graf, condenado a 15 meses
de prisão por um tribunal suíço por questionar o holocausto. Ele escapou da
prisão fugindo para o exílio. Em fuga encontra-se o belga Vincent Reynouard,
pai de sete crianças. Na Áustria, o perito judicial engenheiro Wolfgang Fröhlich,
foi preso pela segunda vez, porque não acredita na versão oficial do
holocausto. Onde está a Anistia Internacional? Onde está a Comissão Européia
para os Direitos Humanos? Onde está a gritaria da mídia? Onde estão os protestos
dos estudantes? Onde está a igreja?
Vincent Reynouard é um revisionista francês,
atualmente detido na cidade francesa Valenciennes, e recentemente tornou-se pai
de oito crianças – NR.
Todos estes homens e mulheres e muitos outros como
Úrsula Haverbeck, o cientista político Udo Walendy, Gerd Honsik, Dr. Max Wahl,
Siegfried Verbeke, Gastón Amaudruz não cometeram crime algum, a não ser ter
chegado em suas pesquisas e reflexões a uma conclusão diferente da versão
oficial – e por ter feito perguntas inconvenientes sobre as alegadas falsas
notícias espalhadas pelo mundo.
Desde a
renascença e principalmente desde o iluminismo, é um orgulho para a ciência
ocidental não ficar presa a tabus e reconhecer como critério somente posições
livres de preconceito. Revisão – ou seja, verificação, comprovação,
questionamento – é um princípio científico fundamental. Todo restante é
dogmatismo. A ciência não pode aceitar nem pré-condições religiosas ou
políticas ou outros condicionantes sociais. Cientificamente não existe nem
cristão nem não-cristão, nem verdades morais ou imorais. O cientista tem
direito ao erro, pois ninguém detém a verdade absoluta. As ciências naturais
substituíram a confissão da Idade Média por
uma era do reconhecimento. Aplicado à pesquisa do holocausto, isso quer dizer:
ela não pode ser ofuscada por reflexos filo-semita ou anti-semita, assim como
tão pouco por filo-germânico ou anti-germânico. Se alguém gosta ou não de
judeus ou de alemães, isso não pode valer como critério para a pesquisa e não
pode determiná-la nem obstruí-la.
A história era contada não por
historiadores isentos, mas sim por jornalistas de sofrível formação acadêmica e
moral, que se curvavam cada vez mais perante a cartilha de redatores
comprometidos com o politicamente correto. Se esta visão corresponde à verdade
dos fatos, pouco importava. Mas os ventos estão mudando – NR.
A senhora
Merkel disse em sua mensagem ao Papa Bento XVI: “Não pode
haver qualquer negação do holocausto.” O que quer dizer
aqui: não pode haver? Significa que diretrizes políticas
internacionais – em oposição a todo conceito de ciência – devem orientar tanto
a primeira-ministra alemã assim como a maior instância da cristandade?
Existem declarações que se aproximam muito dessa
suposição. Em 21 de maio de 1979, o prof. William Rubinstein da Universidade de
Melbourne, Austrália, escreveu na “Nation Review”: se pudesse ser provado que o
holocausto é um embuste, então desapareceria a arma nr. 1 do arsenal de
propaganda de Israel.
E após o diretor de escola e revisionista alemão
Günther Deckert ter sido condenado a vários anos de prisão, o FAZ escreveu a 15
de agosto de 1994: Se a versão de Deckert sobre o holocausto fosse verdadeira,
então a República alemã teria sido criada sobre uma mentira. Cada discurso
presidencial, cada minuto de silêncio, cada livro de história seriam mentiras.
À medida que ele nega o genocídio dos judeus, ele questiona a legitimidade da
República alemã.
Os dois filhos de B. Schaub foram expulsos da escolinha Waldorf Schopfheim (Suíça)
O motivo? Seu pai não tinha uma visão de mundo politicamente correta.
Mas
aparentemente existem considerações mais relevantes: a lembrança sobre o
holocausto é vital para a constituição de uma nova ordem mundial. Assim
escreveu o diretor canadense da B´nai B´rith, Ian J. Kagedan, no Toronto-Star a 26/11/1991.
Essa impressionante notícia de jornal nos possibilita
o entendimento do porquê a senhora Merkel não convocar uma conferência
internacional para debater o holocausto em Berlim e apurar as afirmações dos
revisionistas numa discussão franca e aberta. Com isso colocaríamos a limpo
este triste tema uma vez por todas, e os negadores do holocausto teriam suas
“obras pseudo-científicas” desmascaradas diante do público – e por cientistas,
não por jornalistas… Mas para isso necessita-se de argumentos e
contra-argumentos, Por que isso não pode acontecer? É por causa do medo diante
dos resultados contrários à vontade política que poderia resultar desta
discussão? Por isso os revisionistas estão presos? É por este motivo que seus
livros são recolhidos? A opinião pública não pode se informar sobre os
argumentos da versão revisionista?
O motivo para
este eclipse cientifico parece ser o mesmo daquele que notamos nos tribunais.
Também aqui este é o procedimento corriqueiro – que é omitido vergonhosamente
da opinião pública – que nunca há uma investigação sobre a veracidade da
argumentação do acusado. Solicitações por provas são
recusadas, e caso o acusado tente explicar seu ponto de vista, ele pode se
incriminar ainda mais, assim como seu advogado! Uma
monstruosidade jurídica. O fato do genocídio de milhões de pessoas em câmaras
de gás é colocado simplesmente como “notório”, e o tribunal deve apenas
responder à pergunta, se o acusado é realmente um negador desta notoriedade e
determinar o período de reclusão. Um acontecimento histórico é colocado no
patamar de conhecimento público notório e das leis da natureza, onde
simultaneamente é proibida sua verificação!
Esta aberração jurídica é
completamente ignorada pela mídia. Apenas por se tratar de pessoas que
questionam o holocausto, elas não possuem mais direito de defesa. Dando eco ao
ativista suíço:
“Onde está a Amnistia Internacional? Onde está a Comissão Europeia para os Direitos Humanos? Onde está a gritaria da media? Onde estão os
protestos dos estudantes? Onde está a igreja?” – NR.
Alguém aqui está com medo da verdade?
Multiplicam-se as vozes que querem romper o silêncio:
durante uma conferência da União Européia em Salzburg, o prof. Karl Albert
Schachtschneider, professor para Direito Público na Universidade de Erlangen,
respondeu diante de uma pergunta do público sobre a liberdade de expressão:
Um país não é livre quando a liberdade de expressão é
sufocada com penas drásticas. O grande Kant disse que sob “liberdade de
expressão”, deve ser permitido falar sobre tudo, seja verdade ou mentira. O
holocausto pode ter acontecido, eu não estava lá. Mas eu não vou discutir isso,
pois é proibido. Não se tem permissão para discutir, mesmo de forma científica.
A existência da “incitação popular” impede o debate. Este não é um país livre.
Caso a “Nova Ordem
Mundial” mencionada pelo senhor da B´nai B´rith seja idêntica àquele sistema
financeiro que está levando o mundo atual a uma crise nunca antes vista, então
deveria valer a pena analisar em detalhes suas bases centrais históricas e sua
cosmovisão. “Quando todos condenam, devemos verificar. Onde todos elogiam,
também”. E com isso fecha-se o círculo desta consideração: Pensar liberta!
29 de janeiro de 2012
Bernhard Schaub
Sem comentários:
Enviar um comentário