domingo, 10 de fevereiro de 2019

Acção Humana - exercícios



 Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019


A Acção Humana 
 exercícios

A. Considerando os elementos que compõem a rede conceptual da acção, indique a qual corresponde cada uma das seguintes opções:

1. Análise dos prós e contras de uma possível acção
DELIBERAÇÃO
2. Pretensão em praticar uma acção
INTENÇÃO
3. Elemento que permite compreender uma acção
MOTIVO
4. Pensar nas consequências que a acção poderá ter
DELIBERAÇÃO
5. Aquele que é o autor da acção
AGENTE
6. Aquilo que se pretende atingir com a acção
FINALIDADE
7. A razão de agir
MOTIVO
8. Momento que implica o corte com as outras opções
DECISÂO
9.  Poderão ser de ordem racional ou passional
MOTIVO/MÓBIL
10. Responde à questão "o quê"?
INTENÇÃO
11. O modo como o resultado da nossa ação afeta os outros e também a nós próprios
DELIBERAÇÃO
12. O que o agente realizou ou conseguiu
FINALIDADE/EXECUÇAO
13. O  que o agente quer fazer ao agir
INTENÇÃO
14. O momento em que se escolhe um caminho e se verifica o compromisso com um determinado propósito ou fim afastando outros do horizonte

DECISÃO
15. Aquilo que se projeta atingir ou realizar, o objetivo para que a acção tende
FINALIDADE
16. Aquilo que justifica a ação, a sua razão de ser ou o seu porquê
MOTIVO
17. Aquilo a que recorremos para realizar o que projetámos
MEIOS


B. Assinale as afirmações VERDADEIRAS e FALSAS:

1.    Acção é tudo aquilo que o homem faz.
2.    A decisão resulta de uma deliberação
3.    O motivo é a razão que esclarece a acção.
4.    Quando o homem age voluntária e conscientemente realiza uma acção.
5.    Uma acção deliberada é uma acção premeditada.
6.    O sujeito é agente, mesmo quando espirra ou tosse.
7.    A acção exige que o sujeito tenha uma intenção ou projecto.
8.    O motivo é o “porquê” da acção.
9.    O projecto é  “o quê” da acção.
10.  A decisão pode ser uma escolha involuntária.
11. Uma acção não é um acontecimento como um tremor de terra ou a queda de uma  folha morta

12. Entende-se por livre- arbítrio a concepção filosófica segunda qual a vontade humana pode ser exercida de forma livre e incondicionada num universo determinista.
13. Os defensores do livre arbítrio não negam que o ser humano vive num mundo natural submetido às mesmas leis que regem todos os fenómenos naturais, não é nenhuma excepção. Nesse sentido, as nossas acções  são meros efeitos de causas que não controlamos.
14. Somos livres se e só se pudemos fazer tudo o que quisermos.
15. Mesmo admitindo que que todo o universo físico seja determinista, isso não significa que as nossas ações sejam significa significa que as nossas ações sejam determinadas
16. Sermos livres pressupõe podermos escolher dentro das possibilidades que nos são dadas num dado contexto.
17. O livre arbítrio é a vontade de um sujeito livre mas nem sempre responsável.
18. Afirmar que a crença no livre-arbítrio é incompatível com a crença no determinismo, significa que se livre arbítrio é verdadeiro, o determinismo só pode ser falso, mas o contrário não é verdadeiro
19. Negar o livre-arbítrio é colocar em causa a responsabilidade moral.
20. Para os defensores do livre-arbítrio a ação humana não possui qualquer tipo de condicionante.


21. O Determinismo Radical é uma teoria segundo a qual tudo acontece ao acaso, os efeitos não possuem uma causa que os determine necessariamente.

22. Se o determinismo for verdadeiro não podemos ser responsabilizados pelas nossas acções, pois as causa das mesmas não nos pertence.
23. O  livre arbítrio, numa perspectiva determinista, é uma ilusão resultante da ignorância das leis que regem os acontecimentos na natureza.
24. O determinismo é uma concepção bem fundamentada porque é coerente com aquilo que a ciência afirma sobre o universo.
25. O determinismo tem razão quando sustenta que o universo é um sistema determinista, onde nada acontece ao acaso.
26. De acordo com o determinismo as leis da natureza caracterizam-se por serem probabilísticas.
27. Se a crença no determinismo radical for verdadeira isso implica negar a responsabilidade moral.
28. Quem  defende que o universo é determinista sustenta que todos os acontecimentos estão causalmente determinados.

29. Para o Libertismo se o ser humano se sente responsável pelos suas ações é porque tem consciência que é livre.

30. A Liberdade da ação humana é compatível com o determinismo.

31. Ser livre é poder exercer a liberdade de escolha

32. O corpo do agente, segundo os libertistas, pode até ser determinado por causas necessárias, mas a mente não está determinada, porque ela autodetermina-se.

33. As ações humanas são livres porque são resultantes de escolhas aleatórias.

34. De acordo com os libertistas, o corpo e a mente são totalmente inseparáveis.

35. A experiência de deliberação pode constituir um argumento a favor do libertismo.

36. O libertismo nega a existência de um determinismo universal.


37. O Determinismo Moderado é uma concepção compatibilista

38. As condicionantes da ação humana determinam de forma absoluta as nossas escolhas.

39. Os compatibilistas sustentam que o ser humano é livre mesmo admitindo que a causalidade natural nos possa retirar a possibilidade de escolha.

40. Para os compatibilistas somos livres quando as nossas ações são determinadas (causadas), mas não constrangidas (obrigadas, forçadas).

41. Se podemos escolher, então devemos ser responsabilizados pelas nossas ações.

42. Para os compatibilistas o exercício da liberdade humana não é compatível com a existência de condicionantes.

43. A perspectiva filosófica que defende incompatibilidade entre o exercício da   liberdade e as leis que regem o funcionamento da natureza designa-se por determinismo moderado.

44. Para os compatibilistas o livre arbítrio é compatível com o determinismo porque algumas ações livres são determinadas, mas não constrangidas (obrigatórias).

45. De acordo com os compatibilistas todas as nossas crenças e desejos são causadas experiências anteriores, logo o livre-arbítrio é falso.



C. Das alternativas apresentadas, seleccione a única opção correcta:

1. As ações são acontecimentos?
a)    Não, porque as ações são atos voluntários.
b)    Não, porque o que nos acontece não é causado por nós.
c)    Sim, porque as ações são em parte causadas por nós.
d)    Sim, porque as ações são algo que nos acontece.

2. O que é a intenção?
a)    A intenção é a causa da ação.
b)    A intenção é o que o agente quer alcançar com a ação.
c)    A intenção é o que torna a ação um ato involuntário.
d)    A intenção é um acontecimento que leva o agente a agir.

3. Porque é que nem todos os acontecimentos são acções?
a)    Porque há acontecimentos que não são causados.
b)    Porque há acontecimentos que são causados por agentes.
c)    Porque há acontecimentos que não são causados por agentes.
d)    Nenhuma das respostas anteriores está correta.

4. O que é o motivo de uma acção?
a)    É a causa externa que leva alguém a agir.
b)    É a meta da ação.
c)    É o que resulta da ação.
d)    É a causa, externa ou interna, que leva alguém a agir.


5. Uma acção humana é:

a) Uma reação a um estímulo
b) Actos reflexos que o agente realiza constantemente
c) Um conjunto de movimentos que fazemos com o nosso corpo
d) Uma ocorrência causada intencionalmente pelo agente.


D. Leia o texto e responda às questões:

"Algumas pessoas pensam que nunca é possível fazermos qualquer coisa diferente daquilo que, de facto, fazemos neste sentido absoluto. Reconhecem que aquilo que fazemos depende das nossa escolhas, decisões e desejos e que fazemos escolhas diferentes em circunstâncias diferentes: não somos como a Terra, que roda no seu eixo com monótona regularidade. Mas afirmam que, em cada caso, as circunstâncias que existem antes de agirmos determinam as nossas acções  e as tornam inevitáveis. O total das experiências, desejos e conhecimentos de uma pessoa, a sua constituição hereditária, as circunstâncias sociais e a natureza da escolha com que a pessoa se defronta, em conjunto com outros factores dos quais pode não ter conhecimento, combinam-se todos para fazer com que uma acção particular seja inevitável nestas circunstâncias."


Thomas Nagel, Que quer dizer tudo Isto?, 

1. Identifique a perspectiva presente no texto acerca do problema do livre arbítrio.
2. Apresente os argumentos segundo o autor do texto
 3. Apresente as críticas a esta perspectiva.

 Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019

                                         Lola



1 comentário:

  1. Olá, obrigado pela disponibilização do questionário, seria possível fornecer as propostas de solução?

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