segunda-feira, 8 de abril de 2024

Debate: Preparação

 




FILOSOFIA - 11º Ano

PREPARAÇÃO DE UM DEBATE

 Tema: Filosofia da Religião


 

Antes de mais….


- Todos os alunos têm de participar, OBRIGATORIAMENTE, no debate;

- Cada aluno (ou grupo de 2/3 alunos) escolhe o subtema e prepara-o, cuidadosamente; deverão comunicar à professora, via mail.

- Todos os subtemas têm de ser abordados, em cada turma;

- A cada aluno será atribuída, pela professora, uma avaliação que contará 20% no     Domínio 3 – Problematização e Argumentação.

- O debate será realizado, em cada turma, na aula de dois tempos, na semana de    27 a 31 de Maio de 2024.

- O aluno que não participar no debate terá zero na avaliação.



ALUNOS


TEMAS


ARGUM. E CRÍTICAS

AVAL.

 

 

 

Professora

 

 

 

Filosofia da  Religião

-Religiões monoteístas de religiões politeístas

- Distinguir a abordagem racional do problema da existência de Deus e da fé.

- Enunciar o problema filosófico da existência de Deus.

 

 

 

Teísmo


 

 

 

Agnosticismo


 

 

 

Ateísmo


 

 

 

Argumento

Ontológico

 

 

 

 

 

Argumento Cosmológico

 

 

 

 

 

Argumento teleológico/ Argumento do desígnio


 

 

 

Problema do Mal: definição e respostas


 

 

 

 

Aposta de Pascal

 

 

 

 

 

Marx e a religião

 

 

 

 

 

 

 

Nietzsche e a religião

 

 

 

 

Todos os alunos

 

 

Deus existe ou não existe?

Justificar uma posição pessoal acerca do problema da (in)existência de Deus.

 


 

Como organizar um debate?

- Na realização de um debate, os participantes devem falar e também ouvir sem interromper o outro. 

- Cada um tem direito de expor suas ideias, as quais devem ser respeitadas.

- O tempo disponível para falar deve ser o mesmo para todos e deve-se evitar que as discussões avancem para o nível pessoal (falácias ad  hominem). 

- A partir do tema - SERÁ QUE DEUS EXISTE?, constrói-se uma boa argumentação cuja apresentação deverá ser coordenada pelo moderador  para garantir o desenvolvimento do debate bem como a participação de todos os alunos.

O que faz o moderador?

O moderador coordena o trabalho de forma a garantir o seu bom andamento e a participação de todos os alunos/intervenientes.

Que regras devem ser definidas?

A. Apresentação: o moderador cumprimenta os presentes, apresenta o tema que será debatido e fala de modo geral sobre o assunto.

B. Definição das normas: 
- O moderador define o número de participantes
- Estabelece o tempo de duração do debate e o sub tema a abordar por cada aluno ou grupo de alunos;
Cabe ao moderador controlar o tempo dos alunos, avisando-os quando o tempo estiver a terminar.,
- Após o debate, o professor poderá dar para os restantes alunos da turma  a oportunidade de fazer perguntas para os outros alunos ou grupos de alunos intervenientes. 
- Resolver possíveis questões  de natureza circunstancial, durante o debate.

C. Conclusão: Para finalizar o debate, o moderador faz uma síntese dos argumentos apresentados pelos alunos e apresenta uma síntese geral.

D. Avaliação: Cada aluno fará a autoavaliação do trabalho realizado.

http://www.filosofia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=247

(adaptado)

 

Poderão Consultar:

Geral:

https://criticanarede.com/religiao.html

https://criticanarede.com/dicionario.html#a


 

MARX, Karl. Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. In: Sobre a Religião. Lisboa: Edições 70, 1975, p.47-49

 

"É este o fundamento da crítica irreligiosa: o homem faz a religião; a religião não faz o homem. E a religião é, de facto, a autoconsciência e o sentimento de si do homem, que ou ainda não se conquistou ou voltou a perder-se. Mas o homem não é um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma popular, o seu point d’honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação. É a realização fantasmal da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Por conseguinte, a luta contra a religião é indiretamente a luta contra aquele mundo cujo aroma espiritual é a religião.

A miséria religiosa é, ao mesmo tempo, a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o âmago de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. É o ópio do povo. 

A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que eles deixem as ilusões a respeito da sua situação é o apelo para abandonarem uma situação que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, em germe a crítica do vale de lágrimas de que a religião é a auréola. A crítica colheu nas cadeias as flores imaginárias, não para que o homem suporte as cadeias sem fantasia ou sem consolação, mas para que lance fora as cadeias e colha a flor viva. A crítica da religião liberta o homem da ilusão, de modo que ele pense, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e recuperou o entendimento, a fim de que ele gire à volta de si mesmo e, assim, à volta do seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira à volta do homem enquanto ele não gira à volta de si mesmo.

Por isso, a tarefa da história, depois que o além da verdade se desvaneceu, é estabelecer a verdade do aquém. A imediata Tarefa da filosofia, que está ao serviço da história, é desmascarar a autoalienação humana nas suas formas não sagradas, agora que ela foi desmascarada na sua forma sagrada. A crítica do céu transforma- se deste modo em crítica da terra, a crítica da religião em crítica do direito, a crítica da teologia em crítica da política."


Se a luta política e a sociedade ideal se revelou, quando experimentada, tirânica e profundamente injusta, a sociedade cristã católica nunca poderá ser testada na história porque abdicou há muito de ser histórica, é como uma esperança infinita, nunca desilude pois a sua forma não pode ser testada. Esta esperança infinita pode coexistir com a miséria dos factos e ser por eles alimentada num procedimento natural de fuga que por ser de algum modo maniqueísta é condescendente com a miséria dos factos. Alimenta-se essa esperança infinita de folclore e demagogia que se vai metamorfoseando para falar a linguagem do seu tempo. É certo que precisamos de folclore e demagogia para que as desigualdades e injustiças não sejam tão aquilo que verdadeiramente são, um filme de terror difícil de aguentar.

 

Karl Marx, Para a crítica da Filosofia do Direito de Hegel, 

Tradução de Artur Mourão

 

Nietzsche:

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ph000245.pdf

https://www.infolivros.org/autores/classicos/livros-friedrich-nietzsche/

 

A professora: Rosa Sousa

Abril, 2024

 

 


LOLA

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