quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Determinismo e Liberdade


Determinismo e Liberdade no agir humano.


 O Determinismo e a Liberdade são duas concepções filosóficas que abordam o agir humano.



DETERMINISMO
LIBERDADE
Ø   
- não há liberdade absoluta, a liberdade não tem sentido;
- o homem limita-se a cumprir o destino;
- o homem não tem vontade própria;
-  a sua opção é determinada por factores exteriores;
- o destino pode ser entendido como vontade divina (Deus quis assim) ou ou força abstracta (estava escrito...)
- o homem não é o verdadeiro autor dos seus actos – então poderá o homem ser responsável e responsabilizado pelo seu agir?

O determinismo é uma concepção filosófica que nega radicalmente a liberdade no agir humano.

- o homem é livre, dotado de livre-arbítrio e, por isso mesmo, responsável pelos seus actos;
- o homem  é um ser livre, independente, autónomo e responsável por aquilo que faz;
- o que é a liberdade? Será fazer o que se quer?
- Liberdade poderá ser entendida como a ausência de constrangimentos e forças exteriores: impedimentos, obstáculos, barreiras, pressões e bloqueios.



A liberdade é mais um ideal que tentamos buscar continuamente. A liberdade é mais uma conquista e menos algo que possuimos eternamente.

Existirà uma posição conciliadora?


O LIBERTISMO

Os libertistas resolvem o conflito entre o livre-arbítrio e o determinismo rejeitando o determinismo. A sua ideia mestra é que as pessoas são especiais. A marcha da ciência, subjugando os fenómenos observados a leis sem excepções, está limitada ao domínio não humano. Para os libertistas, a ciência é boa naquilo que consegue alcançar, mas nunca conseguirá prever completamente o comportamento humano. Os seres humanos, e só os seres humanos, transcendem as leis da natureza: são livres.
(…) Alguns libertistas tratam este problema postulando um tipo especial de causalidade que só os seres humanos têm, a chamada causalidade do agente. A causalidade mecânica comum, o tipo de causalidade que se estuda na Física e nas outras ciências puras, obedece a leis. As causas mecânicas são repetíveis e previsíveis: se repetir a mesma causa, uma e outra vez, é garantido que o mesmíssimo efeito ocorre de cada vez. A causalidade do agente, por outro lado, não obedece a leis. Não há como dizer de que modo um ser humano livre irá exercer a sua causalidade do agente. A mesmíssima pessoa em circunstâncias exactamente semelhantes pode, por causalidade do agente, causar coisas diferentes. Segundo a teoria da causalidade do agente, o leitor age livremente quando 1) a sua acção não é causada no sentido comum, mecânico, mas 2) a sua acção é causada por si – por causalidade do agente.”
Theodore Sider, Livre arbítrio e determinismo, (capítulo 6), págs. 153-155.




Tony Carreira - Ai destino, ai destino
Rui Veloso – Canção de alterne


AI DESTINO, AI DESTINO
Ai destino, ai destino
Ai destino que é o meu
Ai destino ai destino
Destino que Deus me deu

O amor bateu à porta, e eu deixei-o entrar
Parecia tão diferente,
confiei e fui em frente,
e com ela quis casar
Infortúnio do destino,
esse meu passo infeliz
Fui amante atraiçoado,
fui marido mal-amado,
sem saber que mal eu fiz

(REFRAO)
Ai destino, ai destino
Ai destino que é o meu
Ai destino, ai destino
Destino que Deus me deu
Ai destino, ai destino
Ai destino tão cruel
Ai destino, ai destino
Ai destino infiel

Destruiu a minha vida
e a vontade de viver
Levou-me o que eu mais queria,
meus filhos desde esse dia nunca mais voltei a ver
Fiquei eu e a solidão,
e o desgosto mais chorado
Mas nada posso fazer,
não tenho culpa de ter o destino mal traçado

(REFRÃO)
O amor tem destas coisas,
no principio tudo bem
Quando se vê a verdade,
P'ra voltar a trás é tarde
Para recomeçar também

(REFRÃO)





Pára de chorar
E dizer que nunca mais vais ser feliz
Não há ninguém a conspirar
Para fazer destinos
Negros de raiz
Pára de chorar
Não ligues a quem diz
Que há nos astros o poder
De marcar alguém
Só por prazer
Por isso pára de chorar
Carrega no batom
Abusa do verniz
Põe os pontos nos Is
Nem Deus tem o dom
De escolher quem vai ser feliz

Pára de sorrir
E exibir a tua felicidade
Só por leviandade
Se pode sorrir assim
Num estado de graça
Que até ofende quem passa
Como se não haja queda
No Universo
E a vida seja moeda
Sem reverso
Por isso pára de sorrir
Não abuses dessa hora
Ela pode atrair
O ciúme e a inveja
Tu não perdes pela demora
E a seguir tudo se evapora








E se quiser ouvir...








Lola

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