Suécia
Sobrevivência do cancro do pâncreas pode
aumentar
Um
grupo de investigadores suecos desenvolveu um novo método para o diagnóstico de
cancro pancreático num estágio muito mais cedo do que é atualmente possível,
anunciou hoje a Universidade de Gotemburgo.
O teste deteta os primeiros sinais da doença mortal com 97% de precisão e
os investigadores esperam que ajude a melhorar a baixa taxa de sobrevivência
entre os pacientes diagnosticados.
Apenas 5% dos pacientes com cancro pancreático sobrevivem mais de cinco
anos após a doença ser diagnosticada, com os tumores a desenvolverem-se
frequentemente sem serem detetados e a espalharem-se a outros órgãos antes do
diagnóstico.
"Estamos muito esperançosos de que o método permita mais casos de
descoberta precoce do cancro do pâncreas numa fase em que pode ser tratado ou
prevenido", afirmou Karolina Jabbar, uma das investigadoras envolvidas no
estudo da Academia Sahlgrenska, num comunicado citado pela agência de notícias
francesa AFP.
O teste funciona como uma endoscopia normal, através da inserção de um tubo
na boca do paciente e fazendo-o descer até ao estômago.
"A diferença é que o tubo tira imagens ultra-som, pelo que é possível
ver o órgão muito melhor e, depois, consegue-se retirar os fluidos",
explicou Jabbar.
Os investigadores esperam que este procedimento possibilite a deteção de
cancros em fases mais embrionárias, ao mesmo tempo que reduz o risco de
cirurgias não necessárias.
Lola
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