sexta-feira, 16 de maio de 2014

Karl Popper e Thomas Kuhn - sintese




Karl Popper e Thomas Kuhn 
síntese

  • Karl Popper critica o método indutivo e propõe o método hipotético dedutivo - os cientistas não devem começar pela observação e chegar a teorias gerais: generalização;
  • Segundo Popper a ciência começa por uma teoria, ou seja, uma conjectura que posteriormente vai ser comparada com observações para ver se ela resiste aos testes;
  • Se os testes estiverem de acordo copm a teoria, a conjectura não é refutada. Se os testes não estiverem de acordo com a teoria, os cientistas têm de procurar outra alternativa;
  • O raciocínio que interessa à ciência são as refutações - a ciência não precisa da indução;
  • Um único exemplo contrario basta para uma refutação e um numero de verificaçéoes elevado não basta para tornar a prova conclusiva;
  • Sete mil gansos brancos não prova que todos os gansos são brancos, mas um unico ganso preto prova que nem todos os gansos são brancos!


















  • A ciência é uma sequência de conjecturas e refutações;
  • Em vez do método indutivo, Popper propõe o método hipotético dedutivo: as teorias cientificas são hipóteses e são substituíveis por outras quando são falsificadas;
  • As teorias cientificas são sempre conjecturas ou hipóteses;
  • As teorias cientificas não são provadas pela observação- quanto mais uma teoria resistir à falsificação, mais cientifica é;
  • Popper chama demarcação à diferença entre a ciência e outras crenças - a ciência é falsificável, as superstições, não;
  • Uma crença como a astrologia é vaga e é impossível afirmar que está errada pois é imprecisa;
  • O critério de falsificabilidade distingue ciência de pseudociência - as pseudociências (astrologia, marxismo e psicanálise) são irrefutàveis;



  • Thomas Khun não concorda com o indutivismo nem com o falsificacionismo de Popper;
  • A ciência avança por saltos e revoluções;


  • Um paradigma é uma teoria mental que classifica a realidade antes de qualquer investigação mais profunda.
  • No momento em que o fenómeno é explicado pelo paradigma vive-se um período de ciência normal;
  • Por vezes surgem anomalias que o paradigma não consegue explicar, a ciência entra num período de crise o que vai originar ao surgimento de um novo paradigma;
  • A isto dà-se o nome de Revolução Cientifica: mudança de paradigma porque o anterior é insuficiente para explicar o real;
  • Um paradigma tem de ser aceite pela comunidade cientifica e este inclui leis, suposições teóricas, forma de aplicar as leis e os instrumentos necessários para explicar o real;
  • Segundo Thomas Kuhn, o paradigma tem aspectos de ordem metafisica e cientifica;
  • Kuhn designa ciência normal um período de tempo em que uma comunidade cientifica adopta um determinado paradigma que permite explicar problemas;
  • Neste período poderemos afirmar que a ciência tem um carácter cumulativo, constroi instrumentos mais potentes e eficazes para medir com exactidão e precisão - vive-se um período de calma em que não há novidades;
  • Quanto maior for o conteúdo informativo de um paradigma mais facilmente ele poderà ser desmentido;
  • Não é qualquer anomalia que leva a uma crise na ciência;
  • A ciência entra em crise quando as falhas são tão sérias que o paradigma tem de ser substituído por outro, os cientistas tentam adaptar o seu paradigma às anomalias quando este resiste, a comunidade cientifica tem de remover.
  • Se surgem muitas anomalias a ciência vive um período de crise pois jà não hà confiança no velho paradigma.
  • Então o novo paradigma será muito diferente e até incompatível com o velho paradigma;
  • Revolução cientifica significa a substituição de um velho paradigma por um novo;
  • O período de revolução cientifica é, assim, um periodo de mudança de paradigmas - uma nova maneira de olhar o mundo.
  • Os paradigmas são incompatíveis;
  • Há critérios para a alteração do paradigma: a exactidão e a previsão quantitativa;
  • A ciência desenvolve-se por revoluções cientificas, ou seja, o abandono por parte da comunidade cientifica de um velho paradigma e o aparecimento de um novo paradigma;
E como entendem os dois epistemólogos o avanço  da ciência?
  • Popper entendia o avanço da ciência através de conjecturas ou formulação de hipóteses para serem refutadas - é um crescimento continuo e constante das ciências.
  • Para Kuhn o avanço da ciência é descontinuo e avança por rupturas.

     A verdade em Karl Popper e Thomas Khun

  • Embora o falsificacionismo de Popper pareça ter como preocupação de atingir a verdade, no entanto, o autor afirma a impossibilidade de formular um critério de verdade - a verdade é uma espécie de real revelado;
  • Para atingir a verdade tem de se eliminar os erros, a ciência é verosímil pois chega a verdades aproximadas e nunca absolutas.
  • A verdade não é o objectivo da ciência, só há verdade no interior do paradigma;
  • Ao contrário da ciência moderna baseada no método indutivo e no progresso cumulativo, em Kuhn o progresso cientifico significa revolução cientifica!




                                                Lola



Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...