domingo, 12 de outubro de 2014

Crianças e Filosofia



Crianças e Filosofia

Matthew Lipman (24 de agosto 1922 - 26 de diciembre 2010) fue un filósofoeducador, lógico e investigador sobre pedagogía estadounidense.
Lipman fue el iniciador, el teórico y el líder en el desarrollo de la filosofía para niños. Su trabajo tuvo como objetivo promover la enseñanza generalizada de la filosofía y una adaptación del concepto de la capacidad de pensar por sí mismo. Lipman desarrolló una teoría y práctica, inspirada en el trabajo de John Dewey, que se convierte en totalmente innovadora: creación de un pensamiento racional y talleres creativos a través de una discusión filosófica (para niños o adultos). El conjunto se apoya en las novelas filosóficas ("narrativa manual") y libros ("guías didácticas"). Su primera novela filosófica, El descubrimiento de Harry Stottlemeyer, para niños de 10 años, muestra las etapas de los niños para llegar a la lógica formal.
Mucho más que permitir a los niños y a los jóvenes científicos un aumento de las habilidades académicas, la atención y el ideal de Lipman, a través de su método, es el desarrollar el pensamiento crítico, o la razón, a cada individuo ("razón" se entiende aquí en el sentido humanista de la Ilustración, como la facultad del sentido común que se opone a las pasiones y el oscurantismo). Esta razón o el pensamiento reflexivo, garantiza la libertad de pensamiento (considerado en sí mismo) y por tanto las libertades civiles que se expresan a través de la democracia (donde el bien común se realiza mediante el intercambio de ideas, el respeto y la escucha).


http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/FILOGENESE/taniasouza.pdf









 Fazer filosofia não é uma questão de idades, mas 
de habilidades em refletir escrupulosa e corajosamente 
sobre o que se considera importante. 


Matthew Lipman

Este estudo busca uma reflexão sistematizada da proposta existente no programa de Filosofia para Crianças de Matthew Lipman e sua alusão na formação educacional dos infantes desde os primeiros anos escolares. Para tanto, examinamos as considerações a respeito da criança, buscando em teóricos de diferentes épocas, sustentações que nos permitiram construir o conceito de infância. 
Investigamos também, os conceitos de educação e o de pensar que se entrecruzam ao analisarmos uma proposta cuja finalidade é iniciar as crianças na Filosofia. Isto 
posto, analisamos os pressupostos teóricos e metodológicos do programa de Filosofia para Crianças suscitando os elementos constitutivos de sua estruturação, sua legitimidade e suas implicações numa Educação para o Pensar. Em seguida pontuamos sobre os aspectos comuns às crianças e aos filósofos conferindo  possibilidades de aproximação. Sendo a filosofia uma área do conhecimento essencial para a formação do pensamento reflexivo, e considerando a importância de ‘pensar melhor’ os elementos presentes na proposta elaborada por Matthew Lipman, realizamos uma leitura da Filosofia subjacente nos pressupostos deste pensador. Nas considerações finais, buscamos os limites e as possibilidades da proposta norte-americana de Filosofia para Crianças. Para tanto, analisamos o papel do professor e do sistema educacional frente a uma proposta de educação para o pensar, propondo uma interlocução com o filósofo francês, Gaston Bachelard, a fim de articular elementos que corroboram a necessidade de uma postura diferenciada dos educadores no sentido não de ensinar coisas, mas de ensinar a pensar.


http://tede.biblioteca.ucg.br/tde_arquivos/9/TDE-2005-11-24T134500Z-98/Publico/GIZELE%20GERALDA%20PARREIRA%20ELIAS.pdf







Resenha dos capítulos V e VI que integram o livro A Filosofia vai à Escola de Matthew Lipman.

Capítulo V - Educação para os Valores Cívicos.


Como é indicado pelo próprio título do capítulo, Lipman deseja mostrar a que tipo de valores o ensino de filosofia deve focar no ensino da próxima geração de cidadãos. Dada a controvérsia tanto política quanto filosófica sobre a natureza dos valores que são passíveis de serem ensinados com vistas às idiossincrasias das sociedades civis e seus grupos de pressão, o credo de Lipman baseia-se na possibilidade de que as crianças possam recriar determinados valores cívicos através tanto do fortalecimento do raciocínio ao trabalhar com analogias, inferências, construir hipóteses etc; como pela experiência de um contexto escolar despido da arbitrariedade e manipulação dando lugar ao diálogo disciplinado e à investigação cooperativa.
Falando propriamente de valores, Lipman reconhece que ensinar tais e tais valores que representem tais e tais segmentos sociais (ideologias) além de impossível dentro de um contexto de uma escola pública representariam apenas doutrinação e, portanto, iriam de encontro a um projeto de educativo que tem como horizonte a transmissão de valores racionais e saudáveis.
Estes valores não são guiados por nossos comportamentos habitualmente irrefletidos, mas são aqueles que visam a formação do aluno à cidadania onde quer que elas possam intervir. E por meio dessa intervenção garantir instituições sociais racionais, cuja cidadania seja preservada.

Capítulos VI - A investigação Ética e o Ofício da Prática Moral


Posposto ao capítulo onde é discutida a natureza dos valores que devem ser transmitidos à próxima geração. Neste, Lipman discute os principais problemas – e possíveis soluções – que o ensino de valores sofre hodiernamente. Segundo Lipman, a fuga do relativismo e do autoritarismo é o foco de qualquer educação que se pretenda realmente enquanto educação de valores. Tendo como ponto de partida a possibilidade do raciocínio conjunto, que para os adultos é a conditio sino qua non da democracia, isto significaria para as crianças o modo próprio de garantir a reflexão sobre os valores sociais.
O raciocínio ético deve ser ensinado segundo as perspectivas caras à Lipman: o fortalecimento do raciocínio concomitante ao diálogo disciplinado e à investigação cooperativa. Isto se dá pela utilização de um ferramentário próprio que para Lipman são fundamentalmente seis: Habilidades do Raciocínio, Habilidades de investigação, Habilidades de Formação de Conceitos, Estados Mentais, Atos Mentais e Atos Metacognitivos. Estas habilidades do pensamento, como chama Lipman, seriam o processo que permite à criança apropriar-se adequadamente de valores. Uma vez que respeita a lógica inerente aos seres humanos com vistas ao próprio ato filosofante socrático, o diálogo. 





  
  FILOSOFIA PARA CRIANÇAS – EDUCAÇÃO PARA O PENSAR

 Prof. Dr. Darcísio N. Muraro

Apresentamos sinteticamente os aspectos que consideramos principais e que compõem os objetivos de Filosofia para Crianças:

 1. Investigação Filosófica – construir o sentido da experiência 

O Prof. Dr. Matthew Lipman, filósofo e educador norte-americano, criou o Programa Filosofia para Crianças no final década de 60. Pioneiro em pensar a contribuição da filosofia para a formação integral das crianças, sua intuição foi aos poucos se constituindo em um novo paradigma de educação: uma prática reflexiva e investigativa (inquiry) em comunidade. Lipman se baseia em J. Dewey e L.Vygotsky que enfatizam a necessidade de aprender a pensar e não apenas memorizar conteúdos. Incorpora contribuições de diversos psicólogos e filósofos na estruturação de um projeto de ensino da filosofia. Podemos acrescentar nesta lista nomes como George H. Mead, C. S. Peirce, Jean Piaget, Justus Buchler, Gilbert Ryle, Ludwig Wittgenstein, Martin Buber, Kant, dentre outros. Algumas destas contribuições estaremos aprofundando em nossas discussões seguintes.
Para Lipman há algo em comum entre as crianças e os filósofos: a capacidade de se maravilhar com o mundo. Os filósofos levam esta capacidade de maravilhamento às últimas conseqüências, descobrindo e investigando os problemas da experiência humana. Tais problemas giram em torno de conceitos centrais, comuns e controversos em nossa experiência. Desta forma, os filósofos conseguem criar e reconstruir conceitos e buscar formas de explicação mais abrangentes para os problemas da vida. As crianças ficam intrigadas com os mesmos conceitos problemáticos, ou seja, colocam-se questões sobre a verdade, as regras, a justiça, a realidade, a bondade, a amizade, etc. Necessitam, portanto, de uma educação filosófica para tratar destas questões e, simultaneamente, aprender os processos do raciocínio e do julgamento
Filosofia para Crianças tem por objetivo introduzir de forma intencional e sistemática a investigação filosófica na formação das crianças desde os primeiros anos da educação formal e informal. Podemos dizer que a principal tarefa do professor é a de criar condições para que as crianças aprendam os conceitos de forma reflexiva e não mecânica, ainda que, algumas vezes, tenhamos de recorrer a exercícios para bem realizar este trabalho. Se a educação deve realizar a tarefa de aprender a usar a palavra para significar a experiência, então há uma dimensão filosófica em toda atividade docente. Fazer filosofia com as crianças é criar esta prática de pensar, um ambiente onde o questionamento da criança sobre conceitos comuns, centrais, controversos e problemáticos da experiência infantil possam ser adequadamente investigados e não simplesmente respondidos com “verdades absolutas” ditadas pela experiência do adulto. O pressuposto deste paradigma educacional é o de que a educação deve começar onde está a criança e não onde está o professor. Trata-se, antes de mais nada de respeitar a dignidade da criança, um ser ativo, presente, brincante, pensante, portador e produtor de saberes. Trata-se de garantir o direito à liberdade de pensar, de escolher, de agir e de se expressar. De acordo com o que já dissemos, fazer filosofia é uma necessidade humana básica para poder lidar de maneira inteligente com os desafios e conflitos da vida da criança e não menos na vida do professor ou de quem ouse abandonar o comodismo dos conceitos prontos ou a rotina que leva a mesmice. Se estas reflexões estiverem corretas, a força do amor implícita na palavra filosofia deveria encorajar todos a se envolver numa luta pela democratização do acesso à filosofia em todas as idades, em todos os momentos da educação que se proponha formadora das pessoas, em todos os espaços da vida, independente de concordar ou não com um caminho para esse objetivo que é Filosofia para Crianças.
  Lipman propõe um uma pedagogia para fazer filosofia que é a Comunidade de Investigação. Esta pedagogia se fundamenta no diálogo e na inquirição. Ele criou também histórias e materiais para auxílio do aluno e do professor. As novelas filosóficas, histórias para as crianças, e livros do professor têm por objetivo tornar os conceitos acessíveis para a experiência do filosofar. Lipman é explícito em dizer que estes materiais são apenas uma alternativa, uma forma reunir e sistematizar diversos aspectos que tornariam possível o filosofar com as crianças. Ele defende a importância de criar outras formas de fazer filosofia com crianças. Assim, com a pedagogia da Comunidade de Investigação e os referidos materiais, Lipman busca “dramatizar” a filosofia para que o encantamento das crianças com as questões filosóficas seja alimentando, permitindo fortalecer as capacidades de pensar e ampliando a sensibilidade para as outras dimensões filosóficas da experiência. E o pensar para ele é multidimensional, ou seja, é crítico, criativo e cuidadoso. Lipman coloca duas idéias regulativas deste paradigma reflexivo: a razoabilidade como propriedade pessoal e a democracia como propriedade social. A Investigação dialógica em comunidade constitui a base para construir a cidadania numa prática democrática. Se falamos em “construir” é porque todos estes conceitos são provisórios e devem ser submetidos constantemente à reflexão inteligente e imaginativa.

 2. Educação do pensamento – aprimorar a capacidade de pensar

Filosofia para Crianças propõe que os conceitos e problemas sejam investigados utilizando-se das habilidades de pensamento (habilidades de raciocínio, investigação, interpretação e conceituação) e das habilidades sociais, estas ligadas à empatia, descentralização e agir com base a regras estabelecidas em comum. As habilidades são capacidades que permitem um pensar bem sobre os conceitos. O melhor ambiente para aprender a pensar é a pedagogia da Comunidade de Investigação. Aprender a pensar por si mesmo sobre o próprio pensar é uma forma de investigação filosófica que emprega a lógica para um pensar crítico, a dimensão estética para um pensar criativo e a dimensão ética para um pensar cuidadoso. O pensar multidimensional – crítico, criativo e cuidadoso – está ancorado no campo filosófico. A pedagogia para o aprender a pensar bem é o diálogo investigativo em comunidade. O mesmo processo pode ser ampliado para as outras práticas pedagógicas nas diversas áreas do conhecimento. Pensar é uma atividade holística e a filosofia contribui com uma perspectiva interdisciplinar.
 Filosofia para Crianças propõe que os conceitos e problemas sejam investigados utilizando-se das habilidades de pensamento (habilidades de raciocínio, investigação, interpretação e conceituação) e das habilidades sociais. As habilidades são capacidades adquiridas pela experiência que permitem um pensar bem sobre os conceitos e problemas. Pensar bem tem as características de ser autônomo, reflexivo, crítico, criativo, cuidadoso, autocorretivo. Estas capacidades orientam os procedimentos que a inteligência deve tomar em determinada situação problemática. Portanto, são procedimentos inteligentes desenvolvidos através da prática, avaliados e reconhecidos como recursos, instrumentos ou ferramentas do pensamento para construir o conhecimento. São recursos, instrumentos ou ferramentas que permitem nosso pensamento ampliar o conjunto de conceitos e formas de resolver problemas. As habilidades estão em constante processo de aprimoramento á medida em que são empregadas no processo reflexivo ou investigativo. Elas são constituidoras da inteligência humana.
Lipman criou uma classificação de habilidades em quatro grupos:
a) Habilidades de raciocínio: inferir, comparar, identificar semelhanças e diferenças, contrastar,  dar razões, definir, aplicar critérios, detectar pressupostos, ambigüidades, contradições, etc.
b) Habilidades de investigação: observar, problematizar, formar hipóteses, verificar, provar, mesurar, descrever, sintetizar, concluir, etc.
c) Habilidades de formação de conceitos: estabelecer relações de parte-todo / meio-fim / causa-conseqüências, definir, generalizar, etc.
d) Habilidades de interpretação ou tradução: parafrasear, narrar, descrever, interpretar, perceber implicações, criticar, etc.
As habilidades sociais dizem respeito às capacidades de trabalho com o outro na comunidade. Elas estão ligadas à empatia, à forma de lidar com as próprias emoções, à descentralização e ao agir com base em regras estabelecidas em comum.
O melhor ambiente para desenvolver as habilidades e aprender a pensar é a pedagogia da Comunidade de Investigação. Aprender a pensar por si mesmo sobre o próprio pensar é uma forma de investigação filosófica que emprega a lógica para um pensar crítico, a dimensão estética para um pensar criativo e a dimensão ética para um pensar cuidadoso. O pensar multidimensional – crítico, criativo e cuidadoso – está ancorado no campo filosófico. A pedagogia para o aprender a pensar bem é o diálogo investigativo em comunidade. O mesmo processo pode ser ampliado para as práticas pedagógicas nas outras áreas do conhecimento. A filosofia contribui com uma perspectiva interdisciplinar, buscando um pensar holístico sobre a experiência.

 3. Educação ética e política – formação de valores e exercício da cidadania e democracia

A criança aprende, desde muito cedo, a valorar e a perceber as implicações políticas de seu ser e agir no mundo. Ela ainda não tem estas noções tematizadas, ou abstraídas nestes conceitos, mas são capazes de percebê-las. Ela se comove diante da injustiça, do sofrimento e de toda forma de barbárie do mundo globalizado: pobreza, degradação ambiental, violência, fome, abandono, etc. Elas ficam indignadas diante das injustiças. As crianças vivem diariamente os conflitos e contradições de um mudo que propõe o consumismo e o prazer imediato. Elas questionam estes fatos e querem saber as razões que levam o ser humano a agir desta forma. Elas se interessam em buscar saídas para estes desafios. Se a realidade é desafiadora ética e politicamente, ela é também esperançosa para uma educação voltada para a formação do sujeito moral e político de forma livre, autônoma e crítica.
Filosofia para Crianças é uma forma de investigação ética sobre os valores, permitindo a construção da identidade de forma livre e responsável. Não é, portanto, uma prática moralizante em que valores, normas e leis são incutidas para serem seguidos como verdades absolutas. O diálogo que se estabelece no processo coletivo de construção de uma Comunidade de Investigação toma os significados dos valores do universo cultural e os submete à reflexão. A própria Comunidade de Investigação já constitui um paradigma de vivência de valores éticos: o respeito mútuo, a cooperação, a solidariedade, a justiça, a empatia e tolerância diante das diferenças, o cuidado pelo outro, a confiança entre os membros, a esperança nas capacidades humanas. O ser ético é o que leva em conta o outro no processo de valorar e de agir. A vivência destes valores na comunidade de investigação pode alimentar a continuidade de sua experiência nos relacionamentos em uma sociedade multicultural. Este é o sentido ético-pedagógico deste paradigma filosófico-educacional.
Filosofia para Crianças incentiva e busca desenvolver as capacidades da criança de pensar sobre os valores éticos e torná-los guias para a ação humana. A vida democrática é a que oferece as melhores oportunidades para o crescimento moral e o exercício da liberdade de pensar, expressar e escolher. Quando a criança começa a filosofar – o diálogo investigativo sobre a linguagem que usamos para dar significados ao mundo – está exercitando sua cidadania. Nestas condições, a criança é um ser ético e cidadão, é um sujeito que existe ao mesmo tempo “em si” e “para si.” Ela é protagonista de sua experiência. Não se trata de um conceito de cidadania fechado, mas aberto à investigação dos sentidos pela própria comunidade. Ser cidadão no mundo atual exige o desenvolvimento da capacidade de pensar e agir de forma crítica, criteriosa, ética, estética levando em conta a justiça e o bem comum. Daí que o exercício da cidadania passa necessariamente pela investigação rigorosa, participativa e pública dos significados e referências da comunidade, constituindo-se uma prática do filosofar ético e político. Neste sentido podemos afirmar que filosofia para crianças tem uma clara política da e para a infância.
Cidadania é muito mais do que reivindicação de direitos e cumprimento de deveres é um paradigma de conhecimento e de vida democrática alicerçado no diálogo e na investigação. As crianças têm muito interesse e gosto de participar deste processo e é nele que descobrem suas potencialidades e as colocam para o serviço da comunidade toda. Elas adquirem um senso de valor de si mesmas e da comunidade que se traduz no aumento da auto-estima. A auto-estima tem pelo menos duas dimensões: uma cognitiva e outra afetiva. Por um lado a autoconsciência de que é capaz de que se é capaz de pensar, julgar e autocorrigir-se; por outro lado o sentimento de confiança em si mesmo e nos outros capaz de respeitar e ser respeitado, amar e ser amado. Neste sentido, a auto-estima significa ganhar poder na autodeterminação do próprio destino e no destino do mundo.
Responder às perguntas “que pessoa quero ser?” e “em que mundo quero viver?” considerando as condições individuais, sociais e culturais é um desafio diário, já que não são perguntas com respostas acabadas. É um esforço na direção da busca da vida boa e feliz.
 
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Filosofia para crianças?

O Prof. Dr. Matthew Lipman, filósofo e educador norte-americano, criou o Programa Filosofia para Crianças no final década de 60. Pioneiro em pensar a contribuição da filosofia para a formação integral das crianças, sua intuição foi aos poucos se constituindo em um novo paradigma de educação: uma prática reflexiva e investigativa (inquiry) em comunidade. Lipman se baseia em J. Dewey e L.Vygotsky que enfatizam a necessidade de aprender a pensar e não apenas memorizar conteúdos. Incorpora contribuições de diversos psicólogos e filósofos na estruturação de um projeto de ensino da filosofia. Podemos acrescentar nesta lista nomes como George H. Mead, C. S. Peirce, Jean Piaget, Justus Buchler, Gilbert Ryle, Ludwig Wittgenstein, Martin Buber, Kant, dentre outros. Algumas destas contribuições estaremos aprofundando em nossas discussões seguintes. Para Lipman há algo em comum entre as crianças e os filósofos: a capacidade de se maravilhar com o mundo. Os filósofos levam esta capacidade de maravilhamento às últimas conseqüências, descobrindo e investigando os problemas da experiência humana. Tais problemas giram em torno de conceitos centrais, comuns e controversos em nossa experiência. Desta forma, os filósofos conseguem criar e reconstruir conceitos e buscar formas de explicação mais abrangentes para os problemas da vida. As crianças ficam intrigadas com os mesmos conceitos problemáticos, ou seja, colocam-se questões sobre a verdade, as regras, a justiça, a realidade, a bondade, a amizade, etc. Necessitam, portanto, de uma educação filosófica para tratar destas questões e, simultaneamente, aprender os processos do raciocínio e do julgamento
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https://ubithesis.ubi.pt/bitstream/10400.6/1319/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Carlos%20Dinis.pdf

tese em português
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/4925/1/1CAP.pdf



http://www.uninove.br/marketing/viii coloquio/pdfs/completos/LORIERI_Marcos_Ant_onio.pdf 



                                               Lola


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