Onde se lê DECARTES deve ler-se DESCARTES |
Sobre o poema Invictus:
Nelson Mandela e a relacão com o poema
"Invictus".
Nelson Mandela
foi um advogado, líder rebelde e
presidente da África do Sul de 1994 a 1999, obtendo o Prémio Nobel da Paz em
1993. Foi o fundador da moderna nação sul- africana.
A vida de Nelson Mandela foi exemplo vivo de luta
incansável pelos Direitos Humanos, de superação da dor e do sofrimento. Serviu de inspiração a todos que travam a batalha pelos ideais de humanidade,
fraternidade, igualdade e liberdade.
É um exemplo a ser seguido por líderes do
mundo inteiro.
Nelson Mandela foi dono de uma força indestrutível
e tal como disse um dia, "Sou mestre do meu destino e capitão da minha
alma".
Com esta atitude ele fez o seu caminho e reforçou os seus ideais,
tornando-se um ícone não só da África, mas do mundo inteiro.
Nelson Mandela, o líder sul africano, símbolo da luta contra o apartheid ,quando
esteve preso em Robben Island , onde
cumpria a pena com trabalhos pesados, encontrou nas palavras do poema "
Invictus", de William Ernest Henley ,composto em 1875, a esperança e a
força necessária para se manter vivo e manter acesa a chama da luta contra a
desigualdade. Ele contou que todas as
vezes que começava a esmorecer, lia e
relia o texto, em busca de um "companheiro" para a dor e ter forças para seguir em frente.
Os versos de Hendey inspiraram assim Mandela de
tal forma que orientaram a sua vida e a essência do seu ser.
Nelson Mandela pode ser considerado um"
Invictus", que significa indomável, nunca derrotado, o que faz com que o
seu sonho de igualdade nunca morra.
Posso assim concluir, que os nossos destinos estão
em nossas mãos, desde que não nos amedrontemos quando defendemos os nossos
ideais e que fiquemos sempre de cabeça erguida.
Daniela Carrasco - 10° Ano
Sobre a Alegoria da Caverna:
A Alegoria da
Caverna, de Platão
Livro VII - A Republica
Este texto é um diálogo entre
Sócrates e o irmão mais novo de Platão, Glauco.
Através de uma situação
ficcional, Platão defende a ideia de que nascemos, e aprendemos a acreditar que
o mundo é indiscutivelmente definido de um certo modo, de tal forma que se
alguém ousar apresentar-nos novas ideias, conceitos, e formas de viver e agir,
reagimos de forma mal, não dando oportunidade a nós próprios de compreender
essa nova perspetiva e visão do mundo.
Também é de notar que a subida
que conduz um dos prisioneiros até ao mundo exterior/superior, o dos objetos
reais e do próprio Sol, é difícil, árdua e íngreme, exigindo por isso um grande
esforço a aquele que pretende deixar o mundo das ilusões e das sombras, o
interior da caverna, uma das razões porque o prosioneiro é arrastado até à luz.
Mas a recompensa é grande, após terminar a subida, o ex-prisioneiro pode,
finalmente, conhecer verdadeiramente a realidade, e não só as suas
sombras, e ainda a razão de ser de todas as entidades - o Sol- numa tripla face: estética, ética e gnosiologica.
A Filosofia corresponde a essa
viagem que nos pode conduzir do fundo da caverna em direção à luz. No entanto,
essa viagem não é tarefa fácil porque faz-nos questionar as nossas crenças mais
básicas, que nos parecem, à partida, inquestionáveis.
Por outro lado, na secção
intermédia do texto existe uma passagem que nos exemplifica a diferença entre
este conhecimento verdadeiro, da superfície, e o falso, da caverna, a que os
prisioneiro estão limitados:
“Sócrates: (…)
Em segundo lugar, durante a noite, ele poderá contemplar as constelações e o próprio céu, e voltar o olhar para a luz dos astros
e da lua mais facilmente que durante o dia para o sol e para a luz do sol.
Glauco: Sem dúvida.
Sócrates: Finalmente, ele poderá contemplar o sol, não o seu reflexo nas águas ou em outra superfície lisa, mas o próprio sol, no lugar do sol, o sol tal como é.
Glauco: Certamente.
Sócrates: Depois
disso, poderá raciocinar a respeito do sol, concluir que é ele que produz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível, e que é, de algum modo a
causa de tudo o que ele e seus
companheiros viam na caverna.
Glauco: É indubitável que ele chegará a essa conclusão.
Sócrates:
Nesse momento, se ele se lembrar de sua primeira morada, da ciência que ali se possuía e de seus antigos companheiros,
não acha que ficaria feliz com a
mudança e teria pena deles?
Glauco: Claro que sim.
Sócrates: Quanto às honras e louvores que eles se atribuíam mutuamente outrora, quanto às recompensas concedidas àquele que fosse
dotado de uma visão mais aguda para discernir a passagem das sombras na parede e de uma memória mais fiel para se lembrar com exatidão daquelas que precedem certas outras ou que lhes sucedem,
as que vêm juntas, e que, por
isso mesmo, era o mais hábil para
conjeturar a que viria depois, acha
que nosso homem teria inveja dele, que as honras e a confiança assim adquiridas entre os companheiros lhe dariam inveja? Ele não pensaria antes, como o herói de Homero, que mais vale “viver
como escravo de um lavrador” e
suportar qualquer provação do que voltar à visão
ilusória da caverna e viver como
se vive lá?”
Para além de
contemplar a gradualidade com que o ex-prisioneiro se habitua à verdade, esta
passagem também nos apresenta a dualidade entre o conhecimento do mundo superior e
o da caverna. Enquanto que na caverna todo o conhecimento se reduzia à observação passiva da passagem das sombras na parede e à sua sequência, na superfície o
ex-prisioneiro, agora potencialmente filosofo que busca incessantemente a verdade, procura as
primeiras causas do mundo, o que o leva ao Sol, que representa essas primeiras
causas.
Ao
apresentar o Sol também na sua dimensão física "produz as estações e os
anos, que governa tudo no mundo
visível", Platão demonstra, através de Sócrates, um exemplo da diferença
entre o conhecimento verdadeiro e os falso: o discernimento dos astros e da sua
sequência corresponde a este conhecimento falso, superficial, aquele que se possui
na caverna; enquanto que o conhecimento filosófico dos astros, que contempla as
verdadeiras implicações do Sol, dos astros, e que acima de tudo, é profundo,
estuda o real.
Portanto,
conclui-se que A Alegoria da Caverna é um texto filosófico e
metafórico em que Platão apresenta as suas reflexões sobre a ignorância, o
conhecimento e a filosofia.
Pedro Justo- 10ºA
Gonçalo Rocha- 10ºA
Comentário ao Video : "Unsung Hero"
Este vídeo conta a história
de um homem que tem ações bondosas, generosas, e altruístas.
Este homem ajuda todos
aqueles com que se cruza no seu dia-a-dia, podendo, portanto, observar
diariamente as consequências das suas ações generosas, simbolizadas pela
planta.
Por um lado, através dos
seus atos, melhora a sua comunidade, as vidas daqueles que a constituem e a
sua relação com os outros.
Por outro, devido às suas
ações, este experimenta a felicidade que advém dos afetos, da liberdade e da
libertação dos outros.
Portanto, neste vídeo, o
protagonista está decidido a trocar as suas posses materiais, embora possua
poucas, por aquilo que não obteria de outra forma: a sua felicidade, e a dos
outros; não o reconhecimento.
Concluindo, o objetivo deste
vídeo é promover uma companhia de seguros, no entanto, este consegue também
transmitir uma mensagem ética: a da importância da bondade, da generosidade e
do altruísmo para a felicidade dos Homens.
Pedro Justo- 10ºA
O primeiro video fala-nos de um
rapaz que por onde passa faz de tudo para ajudar e
não pede nada em troca nem fica mais rico com isso.
O que ele recebe são os sorrisos
e as emoções dos que ele ajuda .
O único propósito que ele tem é
de mudar o mundo.
João
Cruz – 10° B
No
video há um homem solidário e altruísta que ao passar por um sitio onde a água estava
a ser desperdiçada colocou lá um vaso com uma planta ; uma vendedora de gelados
não conseguia subir o carrinho para o passeio e o rapaz ajudou-a ; ao almoço,
apareceu-lhe um cão com fome e o senhor abdicou de comer para lher dar carne;
quando viu uma senhora e a respectiva filha a pedir na rua a pedirem para a
educação desta ele deu-lhe dinheiro ; dava comida anonimamente a uma idosa e
voltava a fazer tudo de novo .
Apesar de
fazer todas estas boas acções que muitas vezes não eram apoiadas por
quem estava ao seu redor ele não recebia nada em troca a não ser sentimentos .
A felicidade de ter feito com que uma criança iniciasse os estudos , a
amizade que recebia de quem ajudava e
ver que as suas acções tinham consequências positivas: criar um mundo melhor!
Inês Tavares- 10°B
Comentário do vídeo
1
Este vídeo
faz-nos refletir sobre a ajuda, os valores e a recompensa.
O vídeo
mostra-nos um homem que embora não seja famoso nem tenha poderes sobrenaturais
é um herói. É um herói porque ele ajuda tudo e todos que estejam em seu redor,
dando tudo de si, sem esperar um retorno. No entanto ele recebe-o, mas a
recompensa que recebe é maior do que qualquer bem material no mundo, são os
sentimentos.
São esses
afetos e sentimentos que fazem-no realmente feliz e tornam-no num verdadeiro herói
porque ao dar tudo de si ao mundo, deixa-o um lugar melhor.
Desta forma, o
vídeo sugere a ideia que também nós podemos ser heróis, bastando nos para isso
os nossos valores e ações.
Enquanto que a maioria procura a fama, a riqueza e o
poder, outros apenas procuram os verdadeiros sentimentos, e esses são, sem
dúvida, os mais felizes.
Gonçalo
Rocha - 10ºA
O primeiro vídeo é o
exemplo perfeito de que existem pessoas bondosas no mundo, que apesar de não
possuirem grande riqueza monetária, praticam boas ações, ajudando quem
necessita, recebendo desta forma algo que o dinheiro não compra. Doando a quem
necessita, o homem vive a sua vida mais feliz e pacificamente, sabendo que
contribui para uma vida melhor, o que aumenta o seu bem-estar e o dos outros e,
apesar de não ser reconhecido pela população, quem é ajudado reconhece-o,o que
é suficiente.
João Peres - 10°A
Video 2:
Na minha opinião toda a gente
deve doar, porque há pessoas que tem necessidades e que precisam de ajuda. No
vídeo, o menino precisava de ajuda, pois a sua mãe estava doente e por isso o
senhor dava-lhe alguns alimentos. Acho que todos devemos ajudar porque um dia
vamos ser recompensados por isso. Um exemplo disso, foi a ajuda que o rapaz
necessitado no passado deu à senhora, pagando a conta do hospital do seu pai.
Quem ajuda é recompensado de uma
forma ou de outra.
Mariana Guedes Ferreira
10º A
No vídeo 2, podemos ver que quando ajudamos as pessoas e acreditamos
nas razões das suas acções, um dia seremos recompensados.
A pessoa que é ajudada, normalmente, não se esquece de quem lhe estendeu a mão
e tentou perceber o que se estava a passar.
Neste caso, o menino queria ajudar a
mãe mas não tinha posses,roubou medicamentos e foi apanhado pela dona do estabelecimento. O dono da mercearia da frente quiz saber o motivo e pagou-lhe os medicamentos, oferecendo-lhe, também uma sopa vegetariana para a sua mãe doente.
Trinta anos mais tarde, o senhor teve problemas de saúde e, por alguma razão,
voltou a encontrar-se com o tal menino, que agora tem estudos e é médico e este,
pagou os tratamentos do senhor como um dia os de sua mãe foram pagos.
Este vídeo é a prova que quando nos preocupamos com os outros e os ajudamos,
um dia nós poderemos ser os necessitados e quem será ajudado como sinal de gratidão
das pessoas."
Juliana Madureira, 10°A
Lola
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