Morte Cerebral
Desligadas máquinas que
mantinham viva grávida em morte cerebral
Um juiz do Texas, nos EUA, considerou que Marlise
Muñoz está morta e que o feto não é viável, satisfazendo a pretensão da
família. Os aparelhos
que a mantinham viva foram desligados este domingo.
Um
juiz de Fort Worth decidiu sexta-feira que os aparelhos deviam mesmo ser
desligados - e deu até às 17h00 de segunda-feira para que o hospital cumprisse
a ordem - por considerar que Marlise Muñoz está morta e que o feto não é
"viável". A instituição desligou as máquinas este domingo.Aos
33 anos, grávida, Marlise Muñoz sofreu uma embolia pulmonar no final de
novembro, tendo os médicos declarado a sua morte cerebral. O feto, por seu
lado, apresentava graves anomalias. A família lutou desde então nos tribunais
pelo que considerava o direito a ver desligadas a máquina que a mantinham viva,
uma vez que a direção do hospital onde se encontrava internada se recusou a
fazê-lo, alegando que a lei do estado do Texas não o permite em caso de
mulheres grávidas.
Desde
o início da disputa judicial, que provocou um aceso debate sobre o tema nos
Estados Unidos, a família argumentou que era "desumano" deixar o feto
crescer nessas circunstâncias.
21:30 Domingo, 26 de Janeiro de 2014
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Lola
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