A origem do amor
O Banquete é um diálogo de Platão escrito por
volta de 380 a.C. Constitui-se basicamente de uma série de discursos sobre
a natureza e as qualidades do amor.
Neste diálogo platônico, no discurso de Aristófanes, o mesmo conta que
havia inicialmente três gêneros de seres humanos, que eram duplos de si mesmos:
havia o gênero masculino masculino, o feminino feminino e o masculino feminino,
o qual era chamado de andrógino.
Aristófanes narra o mito desta unidade primitiva e de uma posterior
mutilação imposta pelos Deuses dada a impiedade dos homens. Os Deuses separam,
então, em duas partes o que antes era unidade.
Assim, a unidade primitiva dos duplos se viu separada, aqueles que foram um
corte do andrógino, sejam homens ou mulheres, procuram o seu contrário. Isto
explica o amor heterossexual. E aquelas que foram o corte da mulher, o
mesmo ocorrendo com aqueles que são o corte do masculino, procurarão se unir ao
seu igual. Aqui se apresenta uma explicação para o amor
homossexual, feminino e masculino. Quando estas metades se encontram,
sentem as mais extraordinárias sensações, intimidade e amor, a ponto de não
quererem mais se separar, e sentem a vontade de se “fundirem” novamente num só.
O amor para Aristófanes é, portanto, o desejo e a procura da metade
perdida por causa da nossa injustiça contra os deuses.
[MÚSICA] – “A origem do amor” – a partir de “O Banquete”, Platão (legendas em português)
In Filosofia em video
Lola
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