Lógica Proposicional
11º Ano - Correcção
GRUPO I
1.
(A); 2. (B); 3. (D); 4. (C); 5. (D); 6. (B).
GRUPO II
1.1.
-
Validade e verdade são conceitos distintos.
-
A validade/invalidade é uma propriedade diretamente relacionada com a forma ou
estrutura dos argumentos. Por exemplo, os argumentos A e B partilham a mesma
estrutura (
), estão organizados do mesmo modo.
Dizemos por isso que obedecem
à mesma forma lógica. As formas lógicas são universalmente válidas/inválidas e
não verdadeiras/falsas.
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.gif)
-
Neste caso percebemos intuitivamente que estamos perante uma forma lógica
válida, independentemente do que conhecemos sobre carapaus ou sardinhas.
-
Um argumento válido pode ter uma conclusão falsa, do mesmo modo que um
argumento inválido pode ter uma conclusão verdadeira.
-
A verdade/falsidade é uma propriedade diretamente relacionada com o conteúdo
das proposições. Por exemplo, do que conhecemos sobre peixes sabemos ser
razoável (verdade) concluir que «A sardinha é peixe» e consideramos um grande
disparate (falsidade) afirmar que «O carapau respira por pulmões».
2.1.
Na
primeira tese defende-se que a existência de liberdade e de igualdade é
condição suficiente para haver justiça social. Esta tese seria refutada se numa
dada sociedade existisse liberdade e igualdade, mas não existisse justiça
social, pois tal poria em evidência que a condição (liberdade e igualdade) só
por si não bastava para que se desse a consequente (justiça social). A segunda
tese seria verdadeira se ambas ou nenhuma delas se verificar, dado que se
afirma que se implicam mutuamente. Por exemplo, seria verdadeira se a vida
tiver sentido e, simultaneamente, o livre arbítrio não for uma ilusão.
GRUPO III
1.1.
a)
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image004.gif)
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image004.gif)
b)
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image006.gif)
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image006.gif)
c)
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image008.gif)
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image008.gif)
1.2.
a)
Se a Ana não estudar lógica, João ou Maria estudá-la-ão.
b)
É falso que Ana, João e Maria estudem lógica.
2.1. A proposição
é
uma TAUTOLOGIA.
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image010.gif)
P
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2.2. A
proposição
é
uma CONTRADIÇÃO.
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image021.gif)
P
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3.1.
A
conectiva em falta na coluna quatro é a conjunção, enquanto na coluna cinco é a
implicação ou condicional e na coluna sete é a disjunção exclusiva.
Trata-se de um argumento inválido, pois há
duas circunstâncias em que as premissas são todas elas verdadeiras (linhas 1 e
5) e na primeira delas (linha 1), a conclusão é falsa.
4.1.
«Se
os céticos têm razão e a verdade é relativa, o conhecimento é uma ilusão.
Portanto, se os céticos têm razão, o conhecimento é uma ilusão.»
Dicionário
P:
Os céticos têm razão.
Q:
A verdade é relativa.
R:
O conhecimento é uma ilusão.
Formalização: ![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image028.gif)
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image028.gif)
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O
argumento é inválido, pois existe uma circunstância (linha 4) em que a premissa
é verdadeira e a conclusão falsa.
4.2.
«Temos
o dever moral de promover o bem-estar de todas as espécies do planeta. Tendo
este dever, as touradas são condenáveis. Se é verdade que as touradas são
condenáveis, o Estado não deveria subsidiá-las. Consequentemente, as touradas
não devem ser subsidiadas pelo Estado.»
Dicionário
P:
Temos o dever moral de promover o bem-estar de todas as espécies do planeta.
Q:
As touradas são condenáveis.
R:
O Estado deve subsidiar as touradas.
Formalização: ![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image037.gif)
![](file:///C:\Users\PROFES~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image037.gif)
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O
argumento é válido, pois na única circunstância em que as premissas são todas
verdadeiras (linha 2), a conclusão também o é.
Ver teste AQUI
http://lolaeafilosofia.blogspot.com/2017/11/logica-proposicional.html
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