Argumentação vs Demonstração
ARGUMENTAÇÃO
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DEMONSTRAÇÃO
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Campo de
aplicação
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Os temas são abertos
Própria das Ciências
Humanas – as soluções são descobertas por via argumentativa
Uma justificação – motivos
racionais (argumentos)
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Temas fechados – questões
fechadas
Própria das Ciências
Exactas – as conclusões são deduzidas das premissas
Um cálculo, provas lógicas
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Ponto de
Partida
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O tema é proposto
Assuntos discutíveis – a
verdade é relativa ao contexto histórico-cultural. Verdades não absolutas.
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A tese é imposta
Proposições indiscutíveis-
a conclusão é obrigatória porque deriva necessariamente das premissas.
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Tipo de
Lógica
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Não obedece aos princípios
da logica formal
Logica informal,
polivalente e flexível. Campo da razoabilidade e da plausibilidade.
Premissas prováveis.
Raciocínio indutivo
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Formalismo: sujeita aos princípios
da logica formal, bivalente, constringente (a conclusão é obrigatória),
dicotómica, rege-se por critérios de validade lógica.
Premissas primeiras e
evidentes.
Raciocínio dedutivo
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Tipo de
Linguagem
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Linguagem natural ou
linguagem comum, imprecisa, ambígua – garante a comunicação humana.
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Linguagem abstrata e simbólica,
inequívoca, precisa, exacta, eficaz, rígida, artificial, rigorosa, sem
ambiguidade e de uso limitado.
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Relação ao
contexto
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É situada pois envolve um
contexto
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É isolada de qualquer
contexto
Impessoal – independente de
quem a faz.
Descontextualizada
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Relação ao
auditório
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Discurso adaptado a um auditório
Exige comunicação, diálogo
e discussão
A intensidade da
argumentação varia com o auditório
Visa influenciar o auditório
tornando-o nosso aliado
Relação (não monólogo) – há
contacto entre orador e auditório
Uma tese pode ser aceite
como a mais justa, oportuna, equilibrada e útil
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Discurso formal e
universal – valido para todos
Não se esforça por obter a
adesão do auditório – impõe resultados
Não diferencia auditórios
Objectividade – é correcto
ou incorrecto
Não tem em conta o auditório
Independente de qualquer
sujeito
A verdade é absoluta e única
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Relação com
o orador
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Subjectiva e pessoal
Verosímil (verdade
aproximada), plausível e provável
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Impessoal – não depende do
sujeito que a faz
Não pode chegar a
conclusões controversas
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Objectivos |
Provocar a adesão do auditório
Visa alterar
comportamentos
Razoabilidade
A conclusão pode ser
sempre discutida - discutibilidade
Nunca está concluída – podem ser acrescentados sempre novos argumentos
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É essencialmente uma
operação lógica - Impõe resultados
Não é necessária a
presença do auditório
A conclusão é obrigatória
e rigorosa pois deriva necessariamente das premissas.
É um cálculo, chega a uma conclusão única
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Lola
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