quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Argumentação vs Demonstração





Argumentação vs Demonstração





ARGUMENTAÇÃO
DEMONSTRAÇÃO


  
Campo de aplicação

Os temas são abertos
Própria das Ciências Humanas – as soluções são descobertas por via argumentativa
Uma justificação – motivos racionais (argumentos)

Temas fechados – questões fechadas
Própria das Ciências Exactas – as conclusões são deduzidas das premissas
Um cálculo, provas lógicas



Ponto de Partida

O tema é proposto
Assuntos discutíveis – a verdade é relativa ao contexto histórico-cultural. Verdades não absolutas.

A tese é imposta
Proposições indiscutíveis- a conclusão é obrigatória porque deriva necessariamente das premissas.





Tipo de Lógica

Não obedece aos princípios da logica formal
Logica informal, polivalente e flexível. Campo da razoabilidade e da plausibilidade.
Premissas prováveis.
Raciocínio indutivo

Formalismo: sujeita aos princípios da logica formal, bivalente, constringente (a conclusão é obrigatória), dicotómica, rege-se por critérios de validade lógica.
Premissas primeiras e evidentes.
Raciocínio dedutivo



Tipo de Linguagem

Linguagem natural ou linguagem comum, imprecisa, ambígua – garante a comunicação humana.


Linguagem abstrata e simbólica, inequívoca, precisa, exacta, eficaz, rígida, artificial, rigorosa, sem ambiguidade e de uso limitado.

Relação ao contexto

É situada pois envolve um contexto


É isolada de qualquer contexto
Impessoal – independente de quem a faz.
Descontextualizada


Relação ao auditório

Discurso adaptado a um auditório
Exige comunicação, diálogo e discussão
A intensidade da argumentação varia com o auditório
Visa influenciar o auditório tornando-o nosso aliado
Relação (não monólogo) – há contacto entre orador e auditório
Uma tese pode ser aceite como a mais justa, oportuna, equilibrada e útil

Discurso formal e universal – valido para todos
Não se esforça por obter a adesão do auditório – impõe resultados
Não diferencia auditórios
Objectividade – é correcto ou incorrecto
Não tem em conta o auditório
Independente de qualquer sujeito
A verdade é absoluta e única


Relação com o orador

Subjectiva e pessoal
Verosímil (verdade aproximada), plausível e provável

Impessoal – não depende do sujeito que a faz
Não pode chegar a conclusões controversas







Objectivos

Provocar a adesão do auditório
Visa alterar comportamentos
Razoabilidade
A conclusão pode ser sempre discutida - discutibilidade



Nunca está concluída – podem ser acrescentados sempre novos argumentos

É essencialmente uma operação lógica - Impõe resultados
Não é necessária a presença do auditório
A conclusão é obrigatória e rigorosa pois deriva necessariamente das premissas.

É um cálculo, chega a uma conclusão única



                                            Lola


Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...