Preparação 3ª Ficha de Avaliação
10º Ano
2022/2023
Tema: Argumentos, Formas de Inferência Válidas, Falácias Formais, Argumentos não Dedutivos e Falácias Informais.
Estrutura da Ficha de Avaliação:
Grupo I - 6 questões de escolha múltipla. (30 pontos).
Grupo II - 5 Questões de resposta restrita: (50 pontos).
Grupo II - Exercícios sobre Argumentos Dedutivos e não Dedutivos: (60 pontos).
Grupo IV - Análise de Falácias Formais e Informais. (60 pontos).
Tempo : 60 minutos
Aprendizagens Essenciais
Argumentos
Explicar o que são
argumentos.
Distinguir argumentos e
não argumentos.
Colocar argumentos na
expressão canónica.
Identificar as premissas
e a conclusão de argumentos dados.
Descobrir premissas
ocultas.
Definir Entimema.
Colocar argumentos na forma
padrão.
Formalizar argumentos.
Definir argumento
dedutivo e indutivo.
Distinguir a validade
dedutiva e a validade não dedutiva.
Validade dos
argumentos.
Testar a validade de
formas argumentativas através de inspectores de circunstâncias.
Identificar modos
ou regras de Inferência Válida
Aplicar as regras: Modus Ponnens e
Modus Tollens
Reconhecer as falácias
formais: Negação do antecedente e afirmação do consequente.
Identificar Argumentos
não dedutivos: Indutivo por generalização, Indutivo por Previsão,
Analogia e de Autoridade.
Reconhecer Falácias
Informais:
- Generalização precipitada,
- Falsa analogia,
- Apelo à
autoridade,
- Amostra não
representativa,
- Petição de
princípio,
- Falso dilema,
- Falsa relação
causal,
- Ad hominem,
- Ad populum,
- Apelo à
ignorância,
- Boneco de palha
- Derrapagem.
EXERCÍCIOS
(Alguns dos exercícios já apresentam as respostas a vermelho!)
GRUPO I - Argumentos
1. Um argumento é um conjunto de:
A. Proposições e não proposições.
B. Premissas.
C. Premissas e
conclusões.
D. Premissas e uma conclusão.
2. Declaramos aquilo que julgamos ser verdadeiro
por meio de:
A. Argumentos
B. Premissas
C. Proposições
D. Teorias
3. A conclusão de um argumento é:
A. Uma proposição
B. Uma proposição verdadeira
C. Uma proposição que justifica
as outras.
D. Uma
proposição indiscutível
4.Um argumento é válido quando:
A. As suas
premissas são verdadeiras
B. A conclusão é verdadeira
C. É
logicamente impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa
D. As premissas não dão
um apoio completo à conclusão
5. “ Se Deus existe, então o sofrimento é uma ilusão.
Logo Deus não existe” A
premissa que falta neste argumento é:
A. Deus não existe
B. O sofrimento não é uma ilusão. Regra MODUS TOLLENS.
C. O
sofrimento é uma ilusão
D. Deus existe
6.Todos os
médicos são cirurgiões. Todos os cirurgiões são profissionais de saúde. Logo,
todos os médicos são profissionais de saúde.
Este argumento é:
A. Válido
B. Inválido
C. Verdadeiro
D. Falso
7. Um argumento é
inválido porque:
A. As
suas proposições não estão bem encadeadas
B. Tem
premissas falsas
C. O seu conteúdo é falso
D. A sua
forma é válida
8. Os argumentos:
A. São raciocínios ou inferências que podem ter várias conclusões
B. São raciocínios.
C. São raciocínios porque argumentar dá-nos
a prova de que o que
afirmamos não pode ser falso.
D. Não são raciocínios porque a
verdade vem dos factos e
não do nosso pensar
9. Os elementos de um argumento são
A. As premissas
B. As premissas e as proposições
C. A conclusão e as proposições
D. A conclusão e as proposições
que a justificam
10. Um argumento é:
A. Um conjunto de proposições
B. Duas conclusões e uma premissa
C. Um conjunto de proposições em que uma é
justificada por outras
D. Um conjunto de proposições constituído por várias premissas
11. Um argumento é válido quando:
A. As premissas são
consideradas provas evidentes da verdade
da conclusão
B. A conclusão é uma
consequência lógica das premissas
C. A conclusão é uma
inferência decorrente das premissas
D. Todas as opções anteriores são verdadeiras
12. Dado o argumento “ Justino é advogado e, por isso, tem formação universitária”, a premissa omissa é:
A. As pessoas com formação
universitária são advogados
B. Os advogados têm
formação universitária
C. Os advogados gostam de praia
D. Os universitários têm
formação superior
13. “Se a
vida é sagrada, o aborto é imoral. A vida não é sagrada”. A conclusão deste
argumento é:
A. O aborto é um crime
B. O aborto não é imoral
C. A vida não é sagrada
D. O aborto é permissível
14. A
verdade é uma propriedade que atribuímos:
A. À relação entre as
premissas e a conclusão dos argumentos
B. À relação entre
proposições dos argumentos
C. Às proposições dos argumentos
D. Às proposições
15. “ Se não se
aumentarem os níveis de exigência
de estudo e de trabalho dos alunos no ensino
básico, então os alunos continuarão a ter dificuldades quando chegarem ao
ensino secundário. Ora o governo não se aumentou os níveis de exigência de estudo e de trabalho dos alunos no
ensino básico” A conclusão
deste argumento é:
A. Não se aumentou a
quantidade de trabalhos de casa dos alunos
B. Os alunos continuarão a ter
dificuldades quando chegarem ao ensino secundário
C. Os alunos continuarão a
ter dificuldades no ensino básico
D. Os professores
continuarão a ter alunos com dificuldades
16. A. Identifique a consequente da proposição
seguinte.
A mentira é errada e
indesejável se tiver maus resultados ou for desnecessária.
17. Identifique a falácia que ocorre na inferência
seguinte. Justifique a identificação feita.
Se vive no Funchal, o
Luís não vive no continente. Ora, ele não vive no Funchal. Portanto, vive no
continente.
18. Complete o enunciado seguinte, escrevendo a
premissa em falta, de modo a construir um argumento válido.
O Tiago é jornalista
ou não usa microfone.
Logo, o Tiago não usa
microfone.
19. Ao completar o enunciado, aplique uma das formas
de inferência válida estudadas.
20. Identifique a forma de inferência válida aplicada.
GRUPO II - Argumentos na Forma Padrão
1. Escreva os
seguintes argumentos na forma canónica:
A. Todos os seres humanos são racionais, pois todos os seres humanos
são pessoas e todas as pessoas são racionais.
Todos os
seres humanos são racionais
Todos os
seres humanos são pessoas
Logo,
Todas as pessoas são racionais.
B. O Pedro é licenciado
porque é professor.
Todos os Professores são licenciados
O Pedro é licenciado
O Pedro é professor
C. Se os filósofos têm sempre razão, então não
vale a pena discutir o que dizem, porque se têm sempre razão não temos nada
para criticar e se não temos nada para criticar não vale a pena discutir o que
dizem.
Se
os filósofos têm sempre razão, não temos nada para criticar.
Se não temos nada para criticar, não vale a pena discutir o que dizem.
Logo, se têm sempre razão, não vale a pena discutir o que dizem.
D. Sabemos
que a Ana não está na praia e ela própria disse que não está a viajar.
Portanto, não está de férias, uma vez que se a Maria estivesse de férias,
estaria na praia ou a viajar.
4. Coloque os seguintes
argumentos na forma padrão. Identifique o tipo de argumento.
1. As mulheres só conquistaram o direito
ao voto depois de lutarem activamente. Segue-se que as mulheres só conquistam
os seus direitos através da luta activa.
2. O mundo é como uma casa bonita e bem
construída. As casas bonitas e bem construídas têm de ter criadores: autores e
construtores inteligentes.
3. A televisão está a arruinar a moral.
Basta pensar em determinados programas, tais como o Big Brother, a Quinta das
Celebridades.
4. O presidente Bush argumentou que o
papel do vice-presidente é o de apoiar as políticas do presidente, concordando
ou não com elas, porque ninguém quer meter golos na própria baliza.
5. Os nossos clientes ficam sempre
satisfeitos. Você comprou o nosso produto. Portanto, você também vai ficar
satisfeito.
6. Todas as aves voam. Dado que este
pardal é uma ave, voa.
Todas as aves voam
O pardal é uma ave
Logo, o pardal voa.
ARGUMENTO DEDUTIVO
7. A próxima anedota do António não terá
graça porque até agora nenhuma das que contou teve.
Dado que até hoje nenhuma anedota do António teve graça
É provável que a próxima anedota do António não terá graça.
ARGUMENTO INDUTIVO POR PREVISÃO
GRUPO III - Formalização de Argumentos
1.
Formalize os seguinte argumentos:
A - Se somos livres, então poderemos agir de modo
diferente. As pessoas não podem agir de modo diferente. Logo, as pessoas
não são livres.
Forma canónica:
(1) Se somos livres, então
podemos agir de modo diferente.
(2) As pessoas não podem
agir de modo diferente.
(3) Logo, as pessoas não
são livres.
Dicionário:
P - Somos livres
Q- Podemos agir de modo
diferente
Formalização:
(P → Q),
¬Q
∴ ¬P
B - Se somos
livres, podemos escolher as nossas ações. Se podemos escolher as nossas ações,
então não somos determinados. Portanto, se somos livres, não somos
determinados.
Forma canónica:
(1) Se somos livres,
podemos escolher as nossas ações.
(2) Se podemos escolher as
nossas ações, então não somos determinados.
(3) Logo, se somos livres,
não somos determinados.
Dicionário:
P- Somos livres
Q- Podemos escolher as
nossas ações.
R- Somos determinados.
Formalização:
(P →Q),
(Q → ¬R)
∴ (P→ ¬R)
C - Se a existência é
uma perfeição e Deus por definição tem todas as perfeições, então Deus por
definição tem de existir. Mas a existência é uma perfeição. Além disso, é
verdade que Deus tem por definição todas as perfeições. Logo, Deus por
definição tem de existir.
Forma canónica:
(1) Se
a existência é uma perfeição e Deus, por definição, tem todas as
perfeições, então Deus por definição tem de existir.
(2) A existência é uma
perfeição.
(3) Deus tem por definição
todas as perfeições.
(4) Logo, Deus, por
definição, tem de existir.
Dicionário:
P- A existência é uma
perfeição.
Q- Deus por definição tem
todas as perfeições
R- Deus por definição tem
de existir.
Formalização:
((P∧Q)→ R),
P, Q ∴ R)
D. Se Portugal jogar contra Espanha no campeonato do mundo de
futebol, então os adeptos espanhóis não apoiam os jogadores
portugueses.
Portugal joga contra Espanha no campeonato do mundo de futebol.
Logo, os adeptos espanhóis não apoiam os jogadores portugueses.
Dicionário:
P
– Portugal joga contra Espanha no campeonato do mundo de futebol.
Q
– Os adeptos espanhóis apoiam os jogadores portugueses.
Formalização:
P → ¬Q
P
∴ ¬Q
E. Se a Itália não é
apurada para o campeonato do mundo de futebol, então o público
presente na Rússia não pode contemplar belas defesas de Buffon.
O público presente na
Rússia não pode contemplar belas defesas de Buffon.
Logo, a
Itália não é apurada para o campeonato do mundo de futebol.
Dicionário:
P – A Itália é apurada
para o campeonato do mundo de futebol.
Q – O público presente na
Rússia pode contemplar belas defesas de Buffon.
Formalização:
¬P
→ ¬Q
¬Q
∴ ¬P
GRUPO IV - Validade dos Argumentos: Inspector de Circunstâncias
Há alguma circunstância em que as premissas sejam todas
verdadeiras e a conclusão seja falsa?»
Se não houver, o argumento é válido.
Se houver, o argumento é inválido.
Recorde que, poderemos ter....
Argumentos
válidos, com premissas verdadeiras e conclusão verdadeira;
Argumentos
válidos, com premissas falsas e conclusão falsa;
Argumentos
válidos, com premissas falsas e conclusão verdadeira;
Argumentos
inválidos, com premissas verdadeiras e conclusão verdadeira;
Argumentos
inválidos, com premissas verdadeiras e conclusão falsa;
Argumentos
inválidos, com premissas falsas e conclusão falsa; e
Argumentos
inválidos, com premissas falsas e conclusão verdadeira.
Mas
não podemos ter:
Argumentos
válidos, com premissas verdadeiras e conclusão falsa.
1. Teste a validade da seguinte forma
argumentativa através de um Inspetor de circunstância.
¬ (P^Q), P
logo ¬ Q
P |
Q |
⌐ (P
^ Q) |
P |
Logo, ⌐Q |
V |
V |
F V
V V |
V |
F |
V |
F |
V V
F F |
V |
V |
F |
V |
V F
F V |
F |
F |
F |
F |
V F
F F |
F |
V |
R: A forma argumentativa é válida, porque na
única circunstância em que as premissas são ambas verdadeiras a conclusão
também é verdadeira.
2. Teste a validade da forma argumentativa
apresentada.
((P∧Q)→ R), P, Q ∴ R)
P |
Q |
R |
P∧Q) |
→ R, |
P, |
Q |
∴R |
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3. Considere o argumento
seguinte:
Se houvesse uma necessidade de vida
ou de morte que os seres humanos só pudessem satisfazer matando baleias,
haveria razões éticas a favor da caça à baleia. Porém não há qualquer
necessidade humana essencial que obrigue a matar baleias. Tudo o que obtemos
das baleias pode ser obtido sem crueldade. Por conseguinte, a caça à baleia é
imoral.
A - Formalize o argumento dado e
teste a sua validade, com auxílio de um inspetor de circunstâncias. Na resposta
comece por apresentar um dicionário adequado.
Dicionário
P: Há necessidades essenciais que os seres
humanos só podem satisfazer matando baleias.
Q: Há razões éticas a favor da caça à
baleia.
Formalização
P→Q, ¬P logo ¬Q
P |
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Q |
P→Q |
¬P |
logo ¬Q |
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Dizemos que um argumento é válido quando é
impossível as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa. Existem duas
circunstâncias (linhas três e quatro) em que as premissas são verdadeiras. Na
linha três a conclusão é falsa. O argumento apresentado é, portanto, inválido.
4.Teste a validade da seguinte forma argumentativa através de um inspetor
de circunstâncias.
¬ (P^Q),
P logo ¬ Q
P |
Q |
⌐ (P
^ Q) |
P |
Logo, ⌐Q |
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5. Teste a validade do seguinte argumento, aplicando o
método das tabelas de verdade ou outro método.
Emanuel orienta o seu
comportamento tendo em conta os seus deveres ou orienta o seu comportamento
prevendo as consequências das suas ações. Se Emanuel orienta o seu
comportamento prevendo as consequências das suas ações, é omnisciente. Mas
Emanuel não é omnisciente. Logo, Emanuel orienta o seu comportamento tendo em
conta os seus deveres
6. Teste a validade do seguinte argumento, aplicando o
método das tabelas de verdade ou outro método.
Se Cícero é um orador
persuasivo, então utiliza um discurso sedutor e cativa o auditório. Cícero é um
orador persuasivo. Logo, Cícero cativa o auditório.
7. Identifique, no conjunto que se segue, as afirmações verdadeiras.
a) Um argumento válido pode ter uma ou mais
premissas falsas.
b) Um argumento válido pode ter uma conclusão
falsa.
c) Um argumento válido pode ter premissas falsas e
conclusão verdadeira.
d) Um argumento válido pode ter premissas
verdadeiras e conclusão falsa.
e) Um argumento inválido pode ter premissas e
conclusão verdadeiras.
1. Todos os políticos são mentirosos Ghandi é um político Logo, Ghandi é um mentiroso
2. Todos os minhotos são portugueses. Todos os bracarenses são minhotos. Logo, todos os bracarenses são portugueses.
3. Alguns alunos são de Artes
António é aluno Logo, António é de Artes
4. Todos os cientistas são biólogos. Alguns filósofos são cientistas. Logo, alguns biólogos são filósofos.
5. Todas as crianças felizes são pessoas que gostam de andar de bicicleta. João é uma criança. Logo, João é uma pessoa que gosta de andar de bicicleta.
6. Se jogarmos bem, então ganhamos o torneio. De facto, ganhámos o torneio. Logo, jogámos bem.
3. Validade e solidez dos argumentos dedutivos. Distinga as afirmações verdadeiras das falsas.
1 – Um argumento válido é, por isso mesmo, sólido ou bom. FALSO
2 – A validade é condição necessária e suficiente para que um argumento seja sólido. FALSO (necessária mas não suficiente).
3 – Para um argumento ser válido basta que as suas premissas sejam de facto verdadeiras. FALSO (....e não tenha conclusão falsa).
4 – Um argumento válido é aquele cuja conclusão tem de ser verdadeira se assumirmos que as premissas são verdadeiras.
5 – Os argumentos ou são verdadeiros ou falsos. FALSA (válidos ou inválidos)
6 – Num argumento válido é impossível que ao mesmo tempo as premissas sejam ditas verdadeiras e a conclusão falsa.
7 – Um argumento válido é um argumento verdadeiro porque é composto por proposições e as proposições ou são verdadeiras ou falsas.
8 – Um argumento é bom se e só se for válido e tiver premissas de facto verdadeiras.
9 – Um argumento válido não é o mesmo que um argumento bom. VERDADEIRO
GRUPO V - Modos de Inferência Válidos
1. Identifique e exemplifique modos ou regras de Inferência Válida
A.
Exemplo:
B.
Exemplo:
C.
Exemplo:
D.
Exemplo:
E.
Exemplo:
F.
Exemplo:
2.Complete o raciocínio aplicando as seguintes regras:
Se
eu não gostasse dos alunos, não era uma professora feliz
A. Modus Ponens
____________________________________________________
____________________________________________________
B. Modus Tollens
____________________________________________________
____________________________________________________
3. Responda ao seguinte:
1.Se os deveres são absolutos,
então mentir é sempre errado. Considere esta frase como premissa de uma
Contraposição e complete o argumento.
2. Se uma ação tem valor
moral, então não foi feita por interesse. Considere esta frase como
premissa de uma Negação da consequente e complete o argumento.
3. A moral baseia-se na
razão ou nos sentimentos. Considere esta frase como premissa de um
Silogismo disjuntivo e complete o argumento.
4. ¬ P → ¬
Q. Considere esta forma proposicional como premissa de um Silogismo
hipotético e complete a forma argumentativa.
5. P ∧ Q. Considere
esta forma proposicional como premissa de um Modus ponens e complete a forma
argumentativa.
6. Como se chama o argumento a seguir apresentado?
Se tiveste más notas, não arranjas um bom emprego.
Não arranjas um bom emprego.
Por isso, tiveste más
notas.
7. Como se chama a forma
argumentativa a seguir apresentada? – ¬ (P v ¬ Q) → R, P v ¬ Q
logo, ¬ R
8. Muitos alunos não
estudam lógica. Sendo assim, muitos alunos chumbam de ano. – Qual é a
conclusão deste argumento? Qual é a premissa oculta?
9. A Sociologia estuda
temas muito diferentes. Por exemplo: o namoro, os grupos sociais e o modo como
a pobreza e as desigualdades são transmitidas de geração em geração. –
Trata-se de um argumento? Porquê?
10. A validade dos argumentos não
dedutivos pode ser estabelecida formalmente. Esta afirmação é verdadeira
ou falsa? Porquê?
11. Quando um argumento dedutivo é
válido a verdade das premissas torna apenas provável a verdade da
conclusão. Esta afirmação é verdadeira ou falsa? Porquê?
12. Um argumento dedutivo válido pode
ter uma conclusão falsa se… _______. Complete a afirmação.
13. Teste a validade da seguinte forma
argumentativa através de um inspetor de circunstâncias:
¬ P v ¬ Q, ¬ P logo, ¬ Q.
Tirado DAQUI
http://duvida-metodica.blogspot.pt/2013/10/argumento-dedutivo-ou-nao-dedutivo.html
GRUPO VI - Falácias Formais
1.Reconheça as falácias: Negação do antecedente e afirmação do consequente
Se eu tiver calor, bebo água
Bebo água
Logo, tenho calor
Falácia__________________________________________
Se eu tiver calor bebo água
Não bebo água
Logo, Não tenho calor
Falácia _________________________________________
GRUPO VII - Argumentos Não
Dedutivos
1. Considere a imagem e identifique as afirmações falsas.
(A) «Todos os cisnes
são brancos; todos os cisnes são aves; portanto, algumas aves são brancas» é um
argumento dedutivo válido.
(B) «Todos os cisnes
observados até ao momento são brancos; logo, não existem cisnes negros» é um
argumento indutivo forte.
(C) «Todos os cisnes
são aves; algumas aves são negras; portanto, alguns cisnes são negros» é um
argumento dedutivo válido.
(D) «Todos os cisnes
observados até ao momento são aves; logo, o próximo cisne que for observado
será uma ave» é um argumento indutivo fraco.
Cenário de resposta: (B); (C); (D).
2. Identifique o
tipo de argumento
1.Os elefantes observados até ao momento
têm tromba e são gordos. Logo, todos os elefantes
têm tromba e são gordos. INDUTIVO
(por generalização)
2.Todas as galinhas que vi até ao momento saírem da capoeira tinham penas castanhas. Portanto, a próxima galinha que vir a sair do galinheiro terá penas castanhas. INDUTIVO (por generalização)
3.O cérebro armazena e processa
informação assemelhando-se, neste e noutros aspectos, na necessidade de
energia, a um computador. Os computadores são máquinas. Logo, o cérebro é uma
máquina. ANALOGIA
4.De acordo com o Secretário geral das
nações Unidas, existem em todo o mundo pelo menos 250 milhões de crianças em
idade escolar que não sabem ler, escrever e contar. Dois terços delas são
mulheres. Logo, é verdade que há pelo menos 250 milhões de crianças em idade
escolar que não sabem ler, escrever ou contar e que dois terços são mulheres. ARGUMENTO DE AUTORIDADE.
5.Todas as
crianças que vi até hoje gostam de animais. Logo, a próxima criança que vir
gostará de animais.
6.Todos os brasileiros com que contactei em Paris eram alegres.Logo, todos os brasileiros são alegres. INDUTIVO (por generalização)
7. As alunas são como as artistas. As
artistas são criativas. As alunas também são. ANALOGIA
8. O gato é felino porque todos
os gatos são felinos. DEDUTIVO
9. Os homens são como as mulheres.Tanto os
homens como as mulheres são racionais .Os homens pensam.Logo, as mulheres
também pensam. ANALOGIA
10.Até agora o sol nasceu todos
os dias. Assim, o sol nascerá amanhã. INDUTIVO (por previsão)
3. Identifique o
tipo de argumento
A. Sou
homem; Logo, sou mortal. DEDUTIVO
B. Os
alunos das minhas turmas gostam da professora LOLA. Logo, todos os alunos da
minha escola gostam da professora LOLA.
C. Até
hoje, a Terra completou uma volta em torno do seu eixo em cada vinte e quatro
horas; logo, dentro de vinte e quatro horas estaremos voltados para o mesmo
ponto.
D. O mundo
é como um relógio; o relógio tem um criador, logo, o mundo tem um criador.
E. Einstein
diz que nada se move mais depressa do que a luz; logo, nada se move mais
depressa do que a luz.
F. O
aborto deve ser proibido, porque é o assassínio de inocentes.
4. Identifique o
tipo de argumento
A. Desde que se
observa que, ano após ano, milhares de pinguins-imperador percorrem cerca de
100 km pelos gelos inóspitos da Antártida rumo ao local de reprodução.
Isto significa que no próximo ano milhares de pinguins-imperador migrarão para
se reproduzirem.
B. Desde que Portugal
é uma república que todos os seus presidentes, desde Manuel de Arriaga até à
atualidade, são homens. Logo, nunca existirá em Portugal uma mulher Presidente
da República.
C. Segundo um
estudo realizado em 2010 por cientistas sociais e especialistas em tráfego
automóvel para o Departamento de Transportes de Nova Iorque, as mulheres são
melhores condutoras do que os homens. Logo, é verdade que as mulheres são
melhores condutoras do que os homens.
Cenários de resposta: 1. Previsão
(indução). 2. Generalização (indução). 3. Argumento de autoridade.
5. Considere a imagem e respetiva legenda.
a) Aponte o tipo de
argumento utilizado na campanha supra.
b) Escreva o
argumento implícito na imagem.
Cenários de resposta:
a) Analogia.
b)
Os cigarros são como armas. As armas matam inocentes. Logo, os cigarros matam
inocentes.
6. Identifique o tipo de argumento
A. . «Sempre que vi a Mariana, ela usava brincos. Logo, da próxima vez que
vir a Mariana, ela usará brincos».Trata-se de
(A) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa torna a conclusão
apenas provável.
(B) um argumento dedutivo, porque a verdade da premissa implica a verdade da
conclusão.
(C) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa impossibilita a
falsidade da conclusão.
(D) um argumento dedutivo, porque a sua validade depende unicamente da sua
forma lógica.
2. Para obter um argumento indutivo
forte, por generalização,
(A) é necessário partir de uma amostra representativa.
(B) é suficiente inferir a partir de premissas gerais.
(C) é necessário demonstrar a verdade da conclusão.
(D) é suficiente respeitar as regras da lógica formal.
3. Um argumento por analogia é um
argumento
(A) dedutivo que parte de uma boa comparação entre realidades diferentes.
(B) não dedutivo que parte de semelhanças entre realidades diferentes.
(C) dedutivo que parte de certo número de semelhanças entre realidades
diferentes.
(D) não dedutivo que parte de diferenças relevantes entre realidades
semelhantes.
4. Num raciocínio indutivo forte, a
verdade
(A) da conclusão é garantida pela verdade das premissas.
(B) das premissas torna provável a validade da conclusão.
(C) da conclusão é garantida pela validade das premissas.
(D) das premissas torna provável a verdade da conclusão.
7. Considere o argumento seguinte.
Quando observamos um relógio, apercebemo-nos de que as suas várias partes estão
desenhadas e articuladas para produzirem um certo fim. Quando temos em conta o seu
mecanismo, é inevitável a inferência de que ele foi construído por um artífice. Ora, o universo tem
grande complexidade e organização. Assim, supõe-se que também teve um criador inteligente.
A. Classifique o tipo de argumento
apresentado.
B. Justifique a sua resposta.
C. Apresente a conclusão do argumento.
7. Leia o texto seguinte.
"Do mesmo modo que os olhos dos morcegos ficam ofuscados pela luz do dia,
também a inteligência da nossa alma fica ofuscada pelas coisas mais
naturalmente evidentes."
Aristóteles, Metafísica, Livro α, 993b
a. Identifique um tipo de argumento informal que pode construir, a partir do
texto.
b. Justifique a resposta.
A resposta integra os seguintes conteúdos,
ou outros considerados relevantes e adequados.
Exemplo:
– identificação do tipo de argumento que se pode construir a partir do texto
como sendo um argumento por analogia;
– justificação: a analogia estabelece-se a partir da comparação entre «os olhos
dos morcegos» e a «inteligência da nossa alma» e entre a «luz do dia» e as «coisas mais
naturalmente evidentes», de modo que a luz do dia está para os olhos dos morcegos como as coisas mais
evidentes estão para a inteligência da nossa alma.
8. O argumento «Desde que se observa que agosto tem 31 dias. Portanto,
no próximo verão agosto terá 31 dias» é um:
(A) Argumento indutivo
(generalização).
(B) Argumento indutivo
(previsão).
(C) Argumento por
analogia.
(D) Argumento de
autoridade.
9. O argumento «Desde há milhares de anos que existem gorilas na
Terra. Logo, nunca deixaremos de ter gorilas na Terra» é um:
(A) Argumento indutivo
– generalização (forte).
(B) Argumento indutivo
– previsão (forte).
(C) Argumento indutivo
– generalização (fraca).
(D) Argumento indutivo
– previsão (fraca).
10. No argumento «Não possuímos dados que
confirmem a existência de vida em Marte. Logo, não há vida em Marte» comete-se
a falácia:
(A) Da petição de
princípio.
(B) Do apelo à
ignorância.
(C) Da derrapagem.
(D) Do espantalho.
Cenários de resposta: 1. (A); 2. (C);
3. (B).
11. Considere o exemplo.
Um estudo do Centro
Nacional de Investigação Científica francês, publicado hoje na revista
Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences concluiu que as origens
da domesticação da oliveira, árvore emblemática da mitologia, paisagem e cozinha mediterrânicas, não estão nos
países mediterrâneos, mas na que é atualmente a zona curda entre a Síria e a
Turquia. Logo, é verdade que as origens da domesticação da oliveira estão na
que é atualmente a zona curda entre a Síria e a Turquia.
«Estudo mostra que a oliveira tem as suas raízes em regiões curdas», in SIC Notícias em linha,
06-02-2013 (adaptado) [consultado em 21-11-13].
a) Nomeie o tipo de argumento utilizado no texto.
b) Apresente os critérios para avaliar a força deste tipo de argumento.
Cenários de resposta:
a) Argumento de autoridade.
b) Um argumento de autoridade será forte se (1) o especialista
for claramente identificado, (2) uma autoridade no assunto em questão,
(3) imparcial e se (4) não existir desacordo entre os especialistas
relativamente à conclusão. Neste caso, o argumento parece ser, à partida, forte.
12.Indique as afirmações
VERDADEIRAS e FALSAS
a) A lógica informal estuda os argumentos não dedutivos; VERDADEIRA
b) A lógica formal
atende, sobretudo, ao conteúdo dos argumentos; FALSA
c) Um argumento indutivo
parte de premissas particulares;
d) De um argumento
indutivo (previsão) pode inferir-se uma proposição particular acerca do que
ainda não foi observado;
e) Um bom argumento
indutivo não garante a verdade da conclusão;
f)
Um argumento mau ou fraco é aquele cuja probabilidade da a conclusão ser
verdadeira é reduzida;
g) Um argumento por
analogia pode esquecer características relevantes entre duas realidades a
comparar;
h) Um argumento de
autoridade pode ter por base discordâncias significativas entre os
especialistas quanto à matéria em discussão;
i)
Na petição de princípio, a conclusão não está contida nas premissas;
j)
A falácia da derrapagem ou bola de neve apela às consequências.
k) Os argumentos de
autoridade comparam a competência de várias pessoas;
l) Os argumentos de autoridade e de analogia são argumentos não indutivos;
m) As argumentações
sustentadas em induções não estão isentas de erros.
n) Se enunciarmos uma
regra geral a partir de dados suficientes, a argumentação incorre numa falácia
de generalização precipitada;
o) Se estabelecemos
analogias entre realidades e objectos que não são comparáveis, estamos perante
uma falácia de falsa analogia.
13. Identifique os
seguintes argumentos:
a) Kant publicou a
Critica da Razão Pura quando tinha 57 anos. Acorda, ainda estás a tempo de
fazer qualquer coisa na tua vida;
b) Vê se começas a
estudar, lembra-te que lenha verde mal se acende e que quem muito dorme pouco
aprende;
c) Todas as nozes
observadas até hoje têm casca. Assim sendo, [com um forte grau de probabilidade]
todas as nozes terão casca.
d) Todas as nozes
observadas até hoje têm casca. Portanto, [com um forte grau de probabilidade] a
próxima noz a ser observada terá casca.
e) Desde que se observa
que, ano após ano, milhares de pinguins-imperador percorrem cerca de
100 km pelos gelos inóspitos da Antártida rumo ao local de reprodução.
Isto significa que no próximo ano milhares de pinguins-imperador migrarão para
se reproduzirem.
f)
Desde que Portugal é uma república que todos os seus presidentes, desde
Manuel de Arriaga até à atualidade, são homens. Logo, nunca existirá em
Portugal uma mulher Presidente da República.
g) Segundo um estudo
realizado em 2010 por cientistas sociais e especialistas em tráfego automóvel
para o Departamento de Transportes de Nova Iorque, as mulheres são melhores
condutoras do que os homens. Logo, é verdade que as mulheres são melhores
condutoras do que os homens.
14. Um
estudo do Centro Nacional de Investigação Científica francês, publicado hoje na
revista Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences concluiu que as
origens da domesticação da oliveira, árvore emblemática da mitologia, paisagem
e cozinha mediterrânicas, não estão nos países mediterrâneos, mas na que é
atualmente a zona curda entre a Síria e a Turquia. Logo, é verdade que as
origens da domesticação da oliveira estão na que é atualmente a zona curda
entre a Síria e a Turquia.
«Estudo mostra que a oliveira tem as suas raízes em
regiões curdas», in SIC Notícias
em linha,
06-02-2013 (adaptado) [consultado em 21-11-13].
a) Nomeie o tipo de argumento
utilizado no texto.
b) Apresente os critérios para
avaliar a força deste tipo de argumento.
15. Alguém que defenda que as pessoas devem atender
aos seus próprios interesses,
poderá afirmar que se o leitor não colocar sempre os seus interesses em primeiro lugar, a única alternativa é ser um
mártir, sacrificando constantemente
os seus desejos em função de outras pessoas.
N. Warburton, Pensar de A a Z, Bizâncio, 2012, p. 147.
a) Enuncie,
justificadamente, a falácia presente no exemplo. FD
b) Apresente
justificadamente a sua opção, apresentando o seu raciocínio.
16. Observe as seguintes imagens
"Ele não fez nada. Só está a divulgar o telefone da Amnistia.
Discriminar não é humano." (Cartaz da Amnistia Internacional)
(Após os ataques de 11 de setembro de 2001 às Torres Gémeas de Nova Iorque, tornou-se frequente, no Ocidente, discriminar negativamente pessoas conotadas com o mundo muçulmano).
1. O preconceito islamofóbico tem
subjacente uma generalização precipitada. Apresente as premissas e a conclusão
do argumento.
1. Formule um argumento dedutivo válido a partir da imagem.
2. Construa uma generalização a partir da imagem.
3. Apresente uma previsão, considerando a imagem.
4. Formule um argumento por analogia, considerando a imagem.
5. Construa um argumento de autoridade a propósito da imagem.
5. Quais são os argumentos inválidos, válidos e sólidos? Justifique.
1. Todos os políticos são mentirosos
Ghandi é um político Logo, Ghandi é um mentiroso
2. Todos os minhotos são portugueses.
Todos os bracarenses são minhotos. Logo, todos os bracarenses são portugueses.
3. Alguns alunos são de Artes
António é aluno Logo, António é de Artes
4. Todos os cientistas são biólogos.
Alguns filósofos são cientistas. Logo, alguns biólogos são filósofos.
5. Todas as crianças felizes são pessoas
que gostam de andar de bicicleta. João é uma criança. Logo, João é uma pessoa
que gosta de andar de bicicleta.
6. Se jogarmos bem, então ganhamos o
torneio. De facto, ganhámos o torneio. Logo, jogámos bem.
6. Validade e solidez dos argumentos dedutivos. Distinga as
afirmações verdadeiras das falsas.
1 – Um argumento válido é por isso mesmo
sólido ou bom.
2 – A validade é condição necessária e
suficiente para que um argumento seja sólido.
3 – Para um argumento ser válido basta
que as suas premissas sejam de facto verdadeiras.
4 – Um argumento válido é aquele cuja
conclusão tem de ser verdadeira se assumirmos que as premissas são verdadeiras.
5 – Os argumentos ou são verdadeiros ou
falsos.
6 – Num argumento válido é impossível
que ao mesmo tempo as premissas sejam ditas verdadeiras e a conclusão falsa.
7 – Um argumento válido é um argumento
verdadeiro porque é composto por proposições e as proposições ou são
verdadeiras ou falsas.
8 – Um argumento é bom se e só se for
válido e tiver premissas de facto verdadeiras.
9 – Um argumento válido não é o mesmo
que um argumento bom.
GRUPO VIII - Falácias Informais
1. Defina
falácia.
São argumentos em que as premissas não sustentam
a conclusão em virtude de deficiências no conteúdo.
2. Distinga
Falácia formal e Informal.
se
relacionarem como o conteúdo material dos argumentos, se designam
por falácias informais, não formais ou materiais. os argumentos
falaciosos cujo erro se deve não à estrutura formal dos argumentos,
mas ao conteúdo significativo dos juízes ou a deficiências da linguagem
por que se expressam.
3. Identifique a
consequente da proposição seguinte.
A mentira é errada e indesejável se tiver maus resultados ou for
desnecessária.
4. Identifique a falácia que ocorre na inferência
seguinte. Justifique a identificação feita.
Se vive no Funchal, o Luís não vive no continente. Ora, ele não vive no
Funchal. Portanto, vive no continente.
5. Complete o enunciado
seguinte, escrevendo a premissa em falta, de modo a construir um argumento
válido.
6. Ao completar o
enunciado, aplique uma das formas de inferência válida estudadas.
O Tiago é jornalista ou não usa microfone.
Logo, o Tiago não usa microfone.
7. Identifique a forma de inferência válida aplicada.
8. Identifique a antecedente da proposição expressa a
seguir.
A Catalunha separar-se-á
da Espanha se o governo espanhol for autoritário e reduzir os apoios à
indústria catalã.
9. Construa um
argumento, com a forma modus ponens, cuja conclusão seja «O Luís vai ao
cinema».
10. No texto
seguinte, são apresentadas as premissas de um argumento.
O Paulo defende que a água de
abastecimento público deve ser enriquecida com flúor. Ele diz-nos que,
enriquecendo com flúor a água de abastecimento público, a saúde dentária de
toda a população melhoraria imenso. Mas que crédito nos merece o Paulo, se ele
nem com a saúde da sua família se preocupa?
11.Para que o argumento constitua uma falácia ad hominem, que conclusão
deverá ter?
12. Leia o seguinte exemplo de uma falácia apresentado por Irving M. Copi e
Carl Cohen.
Para haver paz, temos de não encorajar o
espírito competitivo. Ao passo que, para haver progresso, temos de encorajar o
espírito competitivo. Temos ou de encorajar o espírito competitivo ou de não
encorajar o espírito competitivo. Logo, ou não haverá paz ou não haverá
progresso.
Irving M. Copi e Carl Cohen, Introduction
to logic, Nova Iorque, Macmillan Publishing Company, 1994 (adaptado)
Identifique a falácia informal em
que incorre o argumento transcrito. Justifique a resposta.
13.
Suponha que alguém argumenta do seguinte modo.
Dizem que o povo
dinamarquês é o mais feliz do mundo. Mas é um abuso fazer tal afirmação sem
provas. Na minha opinião, o povo dinamarquês não é o mais feliz do mundo, uma
vez que não me apresentam provas de que o seja.
A falácia em que incorre quem apresenta o argumento
anterior é:
(A) o boneco de palha.
(B) a petição de princípio.
(C) o apelo à ignorância.
(D) o falso dilema.
14. Leia o seguinte exemplo de uma falácia.
Todas as formas de clonagem são
inaceitáveis. A aceitação da clonagem conduz à clonagem reprodutiva, que, por
sua vez, conduz ao eugenismo, a uma sociedade racista e a novas modalidades de
escravatura.
a. Identifique
a falácia informal presente neste excerto.
b- Justifique a resposta.
15.
«Ou te divertes, aproveitando a juventude, ou te dedicas aos estudos,
desperdiçando os melhores anos da tua vida. Por isso, deves divertir-te
tanto quanto possas.»
a. Identifique e explique a
falácia em que incorre o orador que apresenta o argumento anterior.
16. «A crença no livre-arbítrio é universal, porque todas as pessoas
acreditam que escolhem realmente o que fazem».
Este argumento incorre na falácia
seguinte:
(A) boneco de palha.
(B) falso dilema.
(C)
petição de princípio.
(D) apelo à ignorância.
17.Suponha que a proposição «O João perdeu o debate» é a conclusão de um
argumento que constitui uma falácia da petição de princípio.
A premissa desse argumento seria
(A) «O João foi excessivamente arrogante».
(B) «O João não usou bons argumentos».
(C) «O adversário do João ganhou o debate».
(D) «O adversário do João argumentou bem».
18. «Retirar das escolas e dos hospitais públicos todos os
símbolos religiosos é inaceitável, pois isso é o mesmo que impor o ateísmo.»
O orador que apresentasse o argumento
anterior incorreria na falácia
(A) do boneco de palha.
(B) da petição de princípio.
(C) do apelo à ignorância.
(D) ad hominem.
19.
«Dizes que os animais não têm direitos, porque és uma
pessoa má e insensível que nunca teve animais de estimação e para quem o
sofrimento dos outros seres vivos não tem qualquer significado.»
O orador que argumentasse desta maneira estaria a
incorrer na falácia
(A) ad hominem.
(B) da derrapagem.
(C) do apelo à ignorância.
(D) da petição de princípio.
20. Qual dos argumentos seguintes é uma falácia do boneco de palha?
(A) Não queremos que as prisões sejam
hotéis para assassinos e ladrões. Por isso, melhorar a higiene das prisões não
está na nossa lista de prioridades.
(B) Que fique claro: ou temos esperança ou
nada vale a pena. Ora, toda a esperança foi há muito perdida. Por isso, nada na
nossa vida faz sentido.
(C) Aqueles que defendem que se justifica
copiar nos testes estão enganados, pois, digam o que disserem, a verdade é que
nada justifica que se copie nos testes.
(D) Criar animais em espaços reduzidos
fá-los sofrer muito. Assim, se não queremos que os animais sofram, temos de
aumentar a dimensão das gaiolas.
21. «Ou o bombeiro que arriscou a vida para salvar a criança presa no
incêndio não se deu conta de que ele próprio estava a correr perigo, ou a
criança era da sua família.»
Argumentar a partir da premissa anterior é
incorrer na falácia seguinte.
(A) Petição de princípio.
(B) Boneco de palha.
(C) Derrapagem.
(D) Falso dilema.
22. Indique a opção que contém uma falácia ad hominem.
(A) A testemunha pode estar a mentir, pois
já antes mentiu em tribunal.
(B) A testemunha não se exprime
claramente, pois não se compreende bem o que diz.
(C) Não interessa o que a testemunha diz, pois não
passa de uma pessoa vaidosa.
(D) Não interessa o que a testemunha diz a
favor do acusado, pois ela é mulher dele.
23.«É errado contar histórias de fantasmas às crianças, pois fazê-lo não é
correto.»
Argumentar desta maneira é incorrer na
falácia
(A) da derrapagem.
(B) do boneco de palha.
(C) da petição de princípio.
(D) do falso dilema.
24.Indique a opção que contém uma falácia do apelo à
ignorância.
(A)
Enquanto não me deres uma prova de que o clima está a mudar, não me convences.
(B) Enquanto não me mostrares que és mais
inteligente do que eu, concluo que és menos.
(C) Se uma pessoa não apresentar provas do
que diz, mostra desse modo que é ignorante.
(D) Se uma pessoa é ignorante acerca de um
dado assunto, não deve falar desse assunto.
25.Considere o exemplo.
Alguém que defenda que as pessoas devem atender aos seus próprios interesses, poderá afirmar que se o leitor não colocar
sempre os seus interesses em
primeiro lugar, a única alternativa é ser um mártir, sacrificando
constantemente os seus desejos em função de outras pessoas.
N. Warburton, Pensar de A a Z, Bizâncio,
2012, p. 147.
a) Enuncie,
justificadamente, a falácia presente no exemplo.
Cenário de resposta: a) Trata-se de um
falso dilema, uma vez que se reduzem injustificadamente as alternativas a
apenas duas: ou colocamos os nossos interesses em primeiro lugar ou somos
mártires sacrificados.
26. Identifique as
seguintes falácias:
- Ou és meu amigo ou meu inimigo; mas não és meu
amigo; logo, és meu inimigo.
FALSO DILEMA
F
- Se fores para a universidade, teràs de estudar muito durante muitos anos; se
o fizeres, teràs de privar-te de muitas coisas boas; se te privas de coisas
boas, acabaràs por ficar infeliz, poderàs acabar por te suicidar; logo, se
fores para a universidade, o mais certo é acabares por te suicidar, e o melhor
é não ires.
a. A tua tese não tem qualquer valor, porque és comunista e ateu.
b. O ser humano é livre, porque possui liberdade.
PETIÇÃO DE PRINCIPIO
27. - Analise os
seguintes argumentos. Identifique as falácias cometidas.
1.Ou concordas comigo ou
estás contra mim.
2.Não está provado que o
chá verde prejudique a saúde. O chá verde não prejudica a saúde.
3.Não me interessa a
opinião do João sobre métodos de ensino. Ele é antipático e tem extremo mau
gosto.
4.O professor não deve
reprovar o Ambrósio porque ele, coitado, tem de tomar conta dos irmãos e não
tem tempo para estudar.
5.Ter amigos é indispensável
para ser feliz. A amizade é fundamental para a felicidade das pessoas.
(A)
1. Petição de princípio; 2. Ad hominem; 3. Apelo à
piedade; 4. Apelo à ignorância; 5. Falso dilema
(B)
1. Falso dilema; 2. Apelo à ignorância; 3. Ad
hominem; 4. Apelo à piedade; 5. Petição de princípio
(C)
1. Falso dilema;2. Petição de princípio; 3. Ad
hominem; 4. Apelo à ignorância; 5. Apelo à piedade
(D)
1. Ad hominem; 2. Apelo à ignorância; 3. Apelo à
piedade; 4. Ad hominem; 5. Apelo à ignorância
28. Identifique as
falácias, justificando.
a) Os comerciantes não
devem enganar os seus clientes porque não devem ser desonestos.
b) Muitos cientistas têm
afirmado que Deus não existe. Logo, Deus não existe.
c) O professor
devia passar o Tomás porque é um aluno que se esforça muito e é bem comportado.
d) Ou gostas de mim ou
me odeias. Não gostas de mim. Logo, odeias-me
e) Toda a gente sabe que
o sol gira à volta da terra. Por isso, o sol gira à volta da terra.
f) Existe vida depois da
morte. Ainda ninguém provou que não exista.
29. Identifique nos
seguintes exemplos as falácias Informais.
A. “Você diz que o futebol português está mal, mas eu digo-lhe que a sua
opinião não merece crédito, porque você está é mal disposto e desiludido com os
resultados do seu clube.”
B. “Nunca ninguém provou que há
extraterrestres. Logo, não há extraterrestres.”
C. “É falacioso defender a boa
qualidade de uma marca de computadores, afirmando que o futebolista X ou o
ministro Y compraram um computador dessa marca.”
D. “Deus existe. Logo, Deus existe” e “Uma
pessoa odeia as pessoas de outra raça, porque é racista.”
30. Identifique as
seguintes falácias Informais:
a)”Fred, o australiano, roubou a minha
carteira. Portanto, os Australianos são ladrões.”
b) “Pedro disse que era mais
esperto do que João, mas não o provou. Portanto, isso deve ser falso.”.
c) “Nunca deves jogar. Uma
vez que comeces a jogar verás que é difícil deixar o jogo. Em breve estarás a
deixar todo o teu dinheiro no jogo e, inclusivamente, pode acontecer que te
vires para o crime para suportar as tuas despesas e pagar as dívidas.”
d)” Dado
que não estou a mentir, segue-se que estou a dizer a verdade.”
e) “Florbela Espanca
era uma mulher adúltera logo a sua obra não tem qualquer valor artístico.”
31. Identifique a falácia informal cometida.
1. Sou contra a pena de morte, porque a
pena de morte tira a vida a uma pessoa.
a) Petição de
princípio.
b) Ad hominem.
c) Apelo à ignorância.
d) Boneco de palha.
A. A
conclusão «Sou contra a pena de morte» e a premissa «A pena de morte tira a
vida a uma pessoa» expressam a mesma proposição, embora por intermédio de
frases diferentes.
2. Ninguém provou a sua inocência. Logo,
ela é culpada.
a) Derrapagem.
b) Falso dilema.
c)
Apelo à ignorância.
d) Petição de princípio.
C. Usa-se
a ausência de prova como prova.
3. «Quando uma oposição a única coisa
que tem a dizer ao governo é que o governo é propaganda, é porque realmente não
tem mais nada para dizer.»José Sócrates, TSF.
a) Ad hominem, porque
ataca-se a oposição em vez da tese que esta defende.
b) Petição de
princípio, porque a premissa é a mesma que a conclusão.
c) Apelo à ignorância, porque se
do facto de a oposição só ter uma coisa a dizer se conclui que não tem mais
nada a dizer.
d) Falso dilema, porque se assume que a
oposição só tem duas opções, dizer que o governo é propaganda ou nada dizer,
quando há outras opções.
R.:
B.
5. «O meu professor está sempre a dizer
que devemos fazer os trabalhos de casa. Mas, no seu tempo de estudante, ele era
o maior “baldas” da escola: nunca fazia o que lhe mandavam e reprovou pelo
menos três anos por faltas. Portanto, não faço os trabalhos de casa e não vou à
aula.»
a) Falso dilema.
b) Boneco de palha.
c) Ad hominem.
d) Derrapagem.
R.:
C. Ataca-se o professor e não aquilo que ele afirma. O comportamento passado do
professor é irrelevante para determinar a verdade do que defende.
6. [Sobre Camões] Poeta ou
aventureiro? Cartaz publicitário da RTP ao programa «Grandes Portugueses».
a) Falso dilema,
porque as opções não esgotam todas as possibilidades.
b) Apelo à ignorância, porque Camões foi
ambas as coisas.
c) Apelo à ignorância, porque se quer
concluir algo sobre Camões a partir da nossa ignorância sobre ele.
d) Falso dilema, porque as alternativas
são falsas.
R.:
A.
7. A: – A tua decisão viola claramente a
lei.
B: – O quê, não me digas que cumpres
sempre a lei? És daqueles que nunca anda a mais de 120 na autoestrada? Não me
digas que nunca andaste a mais de 120 na autoestrada!
a) Não incorre em qualquer
falácia.
b) Ad
hominem.
c) Boneco de palha.
d) Apelo à ignorância.
R.:
B. Ataca-se a pessoa e não o que ela disse.
8. Não há uma ligação clara entre fumar
e cancro de pulmão, apesar do que os médicos dizem e de anos de estudos
científicos. Portanto, fumar não faz mal aos teus pulmões.
a) Ad hominem.
b) Petição de princípio.
c) Apelo à
ignorância.
d) Falso dilema.
R.:
C. A ausência de prova é usada como prova.
32. Dadas as
definições, identifique os argumentos
DEFINIÇÃO |
TIPO DE FALÁCIA |
Ataca-se pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que
apresentou |
|
Os argumentos desta classe concluem que algo é verdadeiro por não se ter
provado que é falso; ou conclui que algo é falso porque não se provou que é
verdadeiro |
|
Dois objetos, A e B, são semelhantes em algumas das suas propriedades, R,
S, T. Conclui-se, depois, que como A tem a propriedade P, então B também deve
ter a propriedade P |
|
É dado um limitado número de opções (na maioria dos casos apenas duas),
quando de fato há mais
|
|
33. Dadas os
exemplos seguintes, identifique a falácia Informal
EXEMPLOS |
FALÁCIAS INFORMAIS |
Dizes que eu não devo beber, mas não estás sóbrio faz mais de um ano |
|
Podes dizer que Deus não existe, mas estás apenas seguindo a moda |
|
Já que você não pode provar que fantasmas não existem, eles existem sim. |
|
Estás por mim ou contra mim. |
|
Rute disse que era mais esperto do que Rui, mas não o provou. Portanto,
isso deve ser falso. |
|
Já que os cientistas não podem provar que acontecerá o aquecimento
global, ele provavelmente não ocorrerá. |
|
Uma pessoa ou é boa ou é má.
|
|
34. Identifique as
falácias abaixo cometidas.
1. Não foi possível provar que Edmundo tenha estado no
local do crime à hora a que a vítima foi assassinada. Portanto, o Edmundo não
esteve no local do crime à hora a que a vítima foi assassinada.
2. O meu médico afirma com frequência que fumar faz
mal e que eu devia deixar de fumar. Acontece que ele próprio fuma. Assim sendo,
é falso que fumar faça mal ou que eu deva deixar de fumar.
3. Ou aceitamos produzir energia nuclear ou não
seremos capazes de reduzir as emissões de gases com efeito estufa resultantes
da utilização de combustíveis fósseis. Não aceitamos produzir energia nuclear.
Logo, não seremos capazes de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa
resultantes da utilização de combustíveis fósseis.
Cenários de resposta: 1. Falácia
do apelo à ignorância. 2. Falácia contra a pessoa. 3. Falso dilema.
35. Identifique as
seguintes falácias
1. Rosália diz que a Filosofia é desinteressante porque a
sua melhor amiga lhe transmitiu esta ideia;
2. Muitas vezes em vez de apresentar objecções a um dado argumento com
o qual não concorda, limita-se a denegrir ou a depreciar a pessoa que o
defende;
3. Se isso não resulta, procura derrotar o argumento, invocando
eventuais efeitos perniciosos (perigoso)que poderiam decorrer da sua admissão,
ou faz outra coisa ainda mais astuta (esperto), distorce o argumento a seu
bel-prazer para melhor o refutar;
4. Uma outra estratégia consiste em baralhar o adversário, dando
por admitido aquilo que precisamente está em discussão, embora sob o disfarce
de outras palavras;
5. Também não desdenha (despreza) colocar as questões a preto ebranco,
procurando encurralar o oponente e levando-o a decidir por uma opção entre
apenas duas igualmente más;
6. Outas vezes, justifica uma determinada afirmação com base no facto
de ninguém ter ainda provado a sua falsidade;
7. A Rosália não sabe falar chinês, a Rosinha não sabe falar
chinês e a Ritinha não sabe falar chinês, posso concluir que ninguèm na turma
sabe falar chinês.
8. Se não estás comigo, estás contra mim;
9. O buraco na camada de ozono tem provocado o aumento dos gases
tóxicos;
10. Einstein foi o criador da teoria da relatividade. Ora, ele era
judeu e acreditava no socialismo. Logo, a teoria é falsa;
11. Os orientais defendem que os mais velhos são bons líderes. Assim
sendo, nenhum jovem poderá ser lider;
12. Beber água faz bem à saúde porque é um hábito saudável.
36. Identifique as
falácias informais:
Afirmações |
Falácias Informais |
Para
haver paz, temos de não encorajar o espírito competitivo. Ao passo que, para
haver progresso, temos de encorajar o espírito competitivo. Temos ou de
encorajar o espírito competitivo ou de não encorajar o espírito competitivo.
Logo, ou não haverá paz ou não haverá progresso. |
|
Dizem
que o povo dinamarquês é o mais feliz do mundo. Mas é um abuso fazer tal
afirmação sem provas. Na minha opinião, o povo dinamarquês não é o mais feliz
do mundo, uma vez que não me apresentam provas de que o seja. |
|
Todas as formas de
clonagem são inaceitáveis. A aceitação da clonagem conduz à clonagem
reprodutiva, que, por sua vez, conduz ao eugenismo, a uma sociedade racista e
a novas modalidades de escravatura. |
|
Ou te divertes,
aproveitando a juventude, ou te dedicas aos estudos, desperdiçando os
melhores anos da tua vida. Por isso, deves divertir-te tanto quanto
possas. |
|
A crença no
livre-arbítrio é universal, porque todas as pessoas acreditam que escolhem
realmente o que fazem. |
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Retirar das escolas
e dos hospitais públicos todos os símbolos religiosos é inaceitável, pois
isso é o mesmo que impor o ateísmo. |
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Dizes que os animais
não têm direitos, porque és uma pessoa má e insensível que nunca teve animais
de estimação e para quem o sofrimento dos outros seres vivos não tem qualquer
significado. |
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Ou o bombeiro que
arriscou a vida para salvar a criança presa no incêndio não se deu conta de
que ele próprio estava a correr perigo, ou a criança era da sua família. |
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37. Identifique a opção
correcta:
1.Suponha que a proposição «O João perdeu o debate» é a
conclusão de um argumento que constitui uma falácia da petição de princípio.
A premissa desse argumento seria
(A) «O João foi excessivamente
arrogante».
(B) «O João não usou bons argumentos».
(C) «O adversário do João ganhou o
debate».
(D) «O adversário do João argumentou
bem».
2.Qual dos
argumentos seguintes é uma falácia do boneco de palha?
(A) Não queremos que as prisões sejam
hotéis para assassinos e ladrões. Por isso, melhorar a higiene das prisões não
está na nossa lista de prioridades.
(B) Que fique claro: ou temos esperança
ou nada vale a pena. Ora, toda a esperança foi há muito perdida. Por isso, nada
na nossa vida faz sentido.
(C) Aqueles que defendem que se
justifica copiar nos testes estão enganados, pois, digam o que disserem, a
verdade é que nada justifica que se copie nos testes.
(D) Criar animais em espaços reduzidos
fá-los sofrer muito. Assim, se não queremos que os animais sofram, temos de
aumentar a dimensão das gaiolas.
3. Indique a
opção que contém uma falácia ad hominem.
(A) A testemunha pode estar a mentir,
pois já antes mentiu em tribunal.
(B) A testemunha não se exprime
claramente, pois não se compreende bem o que diz.
(C) Não interessa o que a testemunha
diz, pois não passa de uma pessoa vaidosa.
(D) Não interessa o que a testemunha diz
a favor do acusado, pois ela é mulher dele.
4. É errado contar histórias de fantasmas às crianças,
pois fazê-lo não é correto.
Argumentar desta maneira é incorrer na
falácia
(A) da derrapagem.
(B) do boneco de palha.
(C) da petição de princípio.
(D) do falso dilema.
5. Indique a opção
que contém uma falácia do apelo à ignorância.
(A) Enquanto não me deres uma prova de
que o clima está a mudar, não me convences.
(B) Enquanto não me mostrares que és
mais inteligente do que eu, concluo que és menos.
(C) Se uma pessoa não apresentar provas
do que diz, mostra desse modo que é ignorante.
(D) Se uma pessoa é
ignorante acerca de um dado assunto, não deve falar desse assunto.
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