segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Preparação Testes 10° Ano




Preparação 3° teste 10ºAno



Estrutura 
  • Itens de escolha múltipla
  • Itens de resposta restrita
  • Itens de resposta extensa


Todas as questões são de resposta obrigatória


Grupo I - 10 questões de escolha múltipla ou  V/F ___________     4x10 = 40

Grupo II - Três questões de resposta objectiva       ___________     3x20 = 60

Grupo III - Questões de análise e reflexão sobre um texto _______  2x30= 60

Grupo IV - Análise de  um  texto argumentativo ______________    1x40 = 40



Criterios de correcção

  • Adequação da resposta à pergunta.
  • Domínio dos conteúdos
  • Rigor conceptual
  • Articulação das ideias.
  • Clareza e correcção da exposição.


Tempo : 90 minutos


Conteúdos




 A - Os valores: Análise e compreensão da experiência 

valorativa

  1.  Defina valor;
  2.  Caracterize valor
  3.  Distinga juízos de facto e juízos de valor.
  4.  Os valores são absolutos porque…
  5.  Os valores são relativos porque...
  6. Apresente as teorias acerca da natureza dos valores.
  7.  Apresente o problema da objectividade dos valores.
  8. Explique as objecções ao Objectivismo axiológico.
  9.  Explique a tese defendida pelo Subjectivismo dos valores.
  10.  Apresente os argumentos a favor do Subjectivismo axiológico.
  11.  Explique as objecções ao Subjectivismo axiológico.
  12.  Comente: “O valor não o possuem os objectos por si, mas adquirem-no graças  à sua relação com o homem como ser social”.
  13.  Como sabe, as nossas valorações não são aleatórias, fazem-se mediante critérios. O  que são critérios valorativos?
  14.  Os valores variam de pessoa para pessoa porque….
  15.  Os valores variam de cultura para cultura porque…
  16.  Actualmente, alguns filósofos afirmam a necessidade de se encontrar critérios  valorativos que ultrapassem as barreiras do individual e do colectivo. Como se  chamam estes critérios?
  17. O que entende por questão dos critérios valorativos? 
  18. Atente na seguinte afirmação: “Age de tal forma que as consequências da tua acção sejam compatíveis com a permanência de uma vida autenticamente humana na terra”.   Em seu entender ela traduz um critério trans-subjectivo de valoração? Justifique.




B – Valores e cultura:A diversidade e o diálogo de

 culturas




  1.  Não há valores sem homem, sociedade e cultura. Defina cultura.
  2. Porque se pode afirmar que a cultura é, ao mesmo tempo, particular e universal.
  3.  Relacione sociedade e cultura.
  4.  Apresente alguns padrões de cultura de Portugal.
  5.  Defina socialização.
  6.  Apresente agentes de socialização.
  7.  Explique os conceitos diversidade cultural e etnocentrismo.
  8.  Identifique os elementos da cultura.
  9.  Aviões, rios, casas, máquinas e computadores são elementos….
  10.  Valores, leis, normas, arte, música e símbolos são elementos…
  11. Defina aculturação.
  12.  Como sabe o homem não vive isoladamente, com-vive. Defina multiculturalismo.
  13.  Multiculturalismo é sinónimo de…
  14.  Exemplifique casos de multiculturalismo na sociedade portuguesa.
  15.  O etnocentrismo é…
  16.  O relativismo cultural é…
  17.  O interculturalismo é…
  18. Relacione o conceito de Tolerância com as três atitudes referidas nas questões imediatamente anteriores.
  19.  Porque é que o relativismo cultural é objecto de muitas críticas?
  20.  Poderá conciliar -se a defesa de Os Direitos Humanos com o Relativismo Cultural?
  21.  Explique os argumentos a favor do Relativismo cultural.
  22.  Explique a tese defendida pelo Objectivismo moral.
  23.  Explique os argumentos a favor do Objectivismo moral. 
  24.  Apresente as objecções ao Objectivismo moral.
  25.  Compare as três teorias.
  26.  Os valores máximos do interculturalismo são…









 Identifique os juízos de facto e  juízos de valor.

  1. O Holocausto é considerado moralmente inaceitável.
  2. O dia 27 de Janeiro é considerado o "DIA DA MEMORIA"
  3. A liberdade é uma busca incessante.
  4. O 25 de Abril é o dia da liberdade.
  5. A Liberdade é mais importante que a religião.
  6. Os Mandamentos de Deus são 10.
  7. A beleza é universal.
  8. Hoje estão 25°
  9.  Muitas pessoas valorizam a Arte.
  10.  Leonardo da Vinci pintou a Mona Lisa.
  11.  Gosto de ler um livro de José Saramago.
  12. Camões escreveu o maravilhoso livro Os Lusíadas 

13. Transforme os juízos de facto em juízos de valor!




14. Um argumento contra o relativismo cultural é o de que:

(A) O relativismo cultural promove a tolerância entre culturas.
(B) Não há argumentos contra.
(C) O relativismo cultural conduz ao relativismo moral.
(D) Não devemos julgar as culturas.

15. Considerar que os valores são objectivos significa considerar que os valores são:

 (A) objectos de preferência.
 (B) relativos ao sujeito que valora.
 (C) objectos estimáveis.
 (D) independentes do sujeito que valora.

Identifique os tipos de valores presentes nas afirmações:

1. A tortura é uma violação inaceitável dos direitos humanos

2. Tem músculos de aço


3. É mais belo um Ferrari do que a Vénus de Milo. 


4. A desvalorização do Euro não convém à Europa


5. Traiu a confiança dos seus amigos


6. A única super-potência é Deus. 


7. A democracia é o pior dos regimes exceptuando todos os outros. 




TEXTO A


Todo o valor é inseparável de uma actividade de selecção que, mesmo que ela só tenha sentido para nós, opera distinções entre diferentes formas do real segundo o seu grau de afinidade ou parentesco connosco. Só há valor onde a parcialidade se começa a introduzir no real. O valor é um partido assumido.


L. Lavelle

  1. Relacione valores e acção humana.
  2. Justifique a afirmação sublinhada no texto.



TEXTO B

Faz parte da própria natureza dos valores, como qualidade ou predicado das coisas, não só a sua polaridade (belo/feio, por exemplo), como também o facto dos mesmos constituírem uma hierarquia: “os valores estão ordenados hierarquicamente, isto é, há valores inferiores e superiores. Os valores ocorrem numa ordem hierárquica; ao confrontar-se com valores, o homem prefere geralmente o superior, ainda que às vezes escolha o inferior por razões circunstanciais” (FRONDIZI). 

Os valores podem, é verdade, ser hierarquizados, mas esta hierarquização será sempre histórica, no sentido de ser inerente a pessoas ou comunidades. Algo que alguém considera mais valioso não é necessariamente algo que outras pessoas consideram mais valioso. Os valores são, portanto, em um certo sentido, sempre relativos. Por exemplo: aquilo que a família de um suicida geralmente considera mais valioso, a vida, não é aquilo que o próprio suicida considerava mais valioso. Aquilo que a maioria daqueles que defendem a legalização do aborto considera mais valioso, a liberdade de escolha, não é aquilo que aqueles que se opõem ao aborto consideram mais valioso, a vida. Se for possível estabelecermos uma hierarquia entre valores, esta hierarquia será, no entanto, pessoal (ou, na melhor das hipóteses, comunitária) e válida apenas para aquele a cuja estrutura mental pertence esta hierarquia. Ao contrário, de uma forma ou de outra, as normas e os deveres pretendem valer para todos, universalmente. Não haveria sentido num dever moral que não se pretendesse universal. 


Marcelo Campos Galuppo


3. Esclareça o significado da seguinte afirmação: “ a competência axiológica é uma função específica de um ser racional”.

4.  Explicita a seguinte afirmação do texto: “Não haveria sentido num dever moral que não    se pretendesse universal.”

5.  Confronta essa afirmação com os pressupostos do Subjectivismo Axiológico.

6.  Relaciona o relativismo dos valores com a hierarquia e historicidade.




Texto Argumentativo 


A minha tese é a de que a moralidade surge quando um grupo de pessoas atinge um acordo implícito ou chega a um entendimento tácito relativo ao modo como se relacionam uns com os outros. Parte do que eu quero dizer com isto é que os juízos morais, ou um importante conjunto deles, só fazem sentido em relação e com referência a um ou outro acordo ou entendimento. (…) Mas deve ficar claro que pretendo argumentar a favor de uma versão do que tem sido chamado de relativismo moral. Ao fazer isso, estou a tomar partido numa controvérsia antiga. (…) Do mesmo modo que o conceito de grande só faz sentido em relação ou em comparação, o juízo de que alguém fez algo errado também só faz sentido na relação com um acordo ou entendimento. Um cão pode ser grande em relação aos chihuahuas e não ser grande em relação à generalidade dos cães Similarmente, uma acção pode ser errada  relativamente a um acordo e não o ser em relação a outro. Do mesmo modo que não faz sentido perguntar se o cão é grande, sem mais,  também não se pode perguntar de modo isolado e sem relação com um acordo, se uma acção é errada.
Existe um acordo ou entendimento, num sentido relevante se cada uma das pessoas que integra um grupo tem a intenção de aderir a algum programa, plano ou conjunto de princípios, pressupondo que os outros também têm intenção de o fazer.
Gostaria de dizer breves palavras sobre o caso limitado da moralidade de um grupo, quando o mesmo tem apenas um membro; então, por assim dizer,  uma pessoa chega a um entendimento com ela própria (consigo mesma). Na minha opinião, uma pessoa pode fazer julgamentos internos em relação a si mesmo. A forma familiar de pacifismo é deste tipo. Alguns pacifistas consideram que seria errado matarem, embora não estejam dispostos a fazer um juramento semelhante sobre os outros (…). Há naturalmente, muitos exemplos de moralidade individual neste sentido, quando uma pessoa impõe padrões a si mesma que não se aplicam aos outros. A existência de tais exemplos é mais uma confirmação da tese relativista que eu apresentei.
A minha conclusão é a de que a moral deriva de um implícito acordo ou entendimento e que os juízos morais são feitos  com relação a esse acordo.


Gilbert Harman (1975), Moral Relativism defended, in The philosophical Review, vol 84, nº1(in Logosfera)





                                               Lola

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