Preparação 3° teste 10ºAno
Estrutura
Grupo I - 10 questões de escolha múltipla ou V/F ___________ 4x10 = 40
Grupo II - Três questões de resposta objectiva ___________ 3x20 = 60
Grupo III - Questões de análise e reflexão sobre um texto _______ 2x30= 60
Criterios de correcção
- Itens de escolha múltipla
- Itens de resposta restrita
- Itens de resposta extensa
Todas as questões são de resposta obrigatória
Grupo I - 10 questões de escolha múltipla ou V/F ___________ 4x10 = 40
Grupo II - Três questões de resposta objectiva ___________ 3x20 = 60
Grupo III - Questões de análise e reflexão sobre um texto _______ 2x30= 60
Grupo IV - Análise de um texto argumentativo ______________ 1x40 = 40
Criterios de correcção
- Adequação da resposta à pergunta.
- Domínio dos conteúdos
- Rigor conceptual
- Articulação das ideias.
- Clareza e correcção da exposição.
Tempo : 90 minutos
Conteúdos
A - Os valores: Análise e compreensão da experiência
valorativa
- Defina valor;
- Caracterize valor
- Distinga juízos de facto e juízos de valor.
- Os valores são absolutos porque…
- Os valores são relativos porque...
- Apresente as teorias acerca da natureza dos valores.
- Apresente o problema da objectividade dos valores.
- Explique as objecções ao Objectivismo axiológico.
- Explique a tese defendida pelo Subjectivismo dos valores.
- Apresente os argumentos a favor do Subjectivismo axiológico.
- Explique as objecções ao Subjectivismo axiológico.
- Comente: “O valor não o possuem os objectos por si, mas adquirem-no graças à sua relação com o homem como ser social”.
- Como sabe, as nossas valorações não são aleatórias, fazem-se mediante critérios. O que são critérios valorativos?
- Os valores variam de pessoa para pessoa porque….
- Os valores variam de cultura para cultura porque…
- Actualmente, alguns filósofos afirmam a necessidade de se encontrar critérios valorativos que ultrapassem as barreiras do individual e do colectivo. Como se chamam estes critérios?
- O que entende por questão dos critérios valorativos?
- Atente na seguinte afirmação: “Age de tal forma que as consequências da tua acção sejam compatíveis com a permanência de uma vida autenticamente humana na terra”. Em seu entender ela traduz um critério trans-subjectivo de valoração? Justifique.
B – Valores e cultura:A diversidade e o diálogo de
culturas
- Não há valores sem homem, sociedade e cultura. Defina cultura.
- Porque se pode afirmar que a cultura é, ao mesmo tempo, particular e universal.
- Relacione sociedade e cultura.
- Apresente alguns padrões de cultura de Portugal.
- Defina socialização.
- Apresente agentes de socialização.
- Explique os conceitos diversidade cultural e etnocentrismo.
- Identifique os elementos da cultura.
- Aviões, rios, casas, máquinas e computadores são elementos….
- Valores, leis, normas, arte, música e símbolos são elementos…
- Defina aculturação.
- Como sabe o homem não vive isoladamente, com-vive. Defina multiculturalismo.
- Multiculturalismo é sinónimo de…
- Exemplifique casos de multiculturalismo na sociedade portuguesa.
- O etnocentrismo é…
- O relativismo cultural é…
- O interculturalismo é…
- Relacione o conceito de Tolerância com as três atitudes referidas nas questões imediatamente anteriores.
- Porque é que o relativismo cultural é objecto de muitas críticas?
- Poderá conciliar -se a defesa de Os Direitos Humanos com o Relativismo Cultural?
- Explique os argumentos a favor do Relativismo cultural.
- Explique a tese defendida pelo Objectivismo moral.
- Explique os argumentos a favor do Objectivismo moral.
- Apresente as objecções ao Objectivismo moral.
- Compare as três teorias.
- Os valores máximos do interculturalismo são…
Identifique os juízos de facto e juízos de valor.
- O Holocausto é considerado moralmente inaceitável.
- O dia 27 de Janeiro é considerado o "DIA DA MEMORIA"
- A liberdade é uma busca incessante.
- O 25 de Abril é o dia da liberdade.
- A Liberdade é mais importante que a religião.
- Os Mandamentos de Deus são 10.
- A beleza é universal.
- Hoje estão 25°
- Muitas pessoas valorizam a Arte.
- Leonardo da Vinci pintou a Mona Lisa.
- Gosto de ler um livro de José Saramago.
- Camões escreveu o maravilhoso livro Os Lusíadas
13. Transforme os juízos de facto em juízos de valor!
1. A tortura é uma violação inaceitável dos direitos humanos.
2. Tem músculos de aço.
3. É mais belo um Ferrari do que a Vénus de Milo.
4. A desvalorização do Euro não convém à Europa.
5. Traiu a confiança dos seus amigos.
6. A única super-potência é Deus.
7. A democracia é o pior dos regimes exceptuando todos os outros.
14. Um argumento contra o relativismo
cultural é o de que:
(A) O relativismo cultural promove
a tolerância entre culturas.
(B) Não há argumentos contra.
(C) O relativismo cultural conduz
ao relativismo moral.
(D) Não devemos julgar as
culturas.
15. Considerar que os valores são
objectivos significa considerar que os valores são:
(A) objectos de
preferência.
(B) relativos ao sujeito
que valora.
(C) objectos estimáveis.
(D) independentes do
sujeito que valora.
Identifique os tipos de valores presentes nas afirmações:
2. Tem músculos de aço.
3. É mais belo um Ferrari do que a Vénus de Milo.
4. A desvalorização do Euro não convém à Europa.
5. Traiu a confiança dos seus amigos.
6. A única super-potência é Deus.
7. A democracia é o pior dos regimes exceptuando todos os outros.
TEXTO A
Todo o valor é inseparável de uma actividade de selecção que, mesmo que ela só tenha sentido para nós, opera distinções entre diferentes formas do real segundo o seu grau de afinidade ou parentesco connosco. Só há valor onde a parcialidade se começa a introduzir no real. O valor é um partido assumido.
L. Lavelle
- Relacione valores e acção humana.
- Justifique a afirmação sublinhada no texto.
TEXTO B
Faz parte da própria natureza dos valores, como qualidade ou predicado das coisas, não só a sua polaridade (belo/feio, por exemplo), como também o facto dos mesmos constituírem uma hierarquia: “os valores estão ordenados hierarquicamente, isto é, há valores inferiores e superiores. Os valores ocorrem numa ordem hierárquica; ao confrontar-se com valores, o homem prefere geralmente o superior, ainda que às vezes escolha o inferior por razões circunstanciais” (FRONDIZI).
Os valores podem, é verdade, ser hierarquizados, mas esta hierarquização será sempre histórica, no sentido de ser inerente a pessoas ou comunidades. Algo que alguém considera mais valioso não é necessariamente algo que outras pessoas consideram mais valioso. Os valores são, portanto, em um certo sentido, sempre relativos. Por exemplo: aquilo que a família de um suicida geralmente considera mais valioso, a vida, não é aquilo que o próprio suicida considerava mais valioso. Aquilo que a maioria daqueles que defendem a legalização do aborto considera mais valioso, a liberdade de escolha, não é aquilo que aqueles que se opõem ao aborto consideram mais valioso, a vida. Se for possível estabelecermos uma hierarquia entre valores, esta hierarquia será, no entanto, pessoal (ou, na melhor das hipóteses, comunitária) e válida apenas para aquele a cuja estrutura mental pertence esta hierarquia. Ao contrário, de uma forma ou de outra, as normas e os deveres pretendem valer para todos, universalmente. Não haveria sentido num dever moral que não se pretendesse universal.
Marcelo Campos Galuppo
3. Esclareça o significado da seguinte afirmação: “ a competência axiológica é uma função específica de um ser racional”.
4. Explicita a seguinte afirmação do texto: “Não haveria sentido num dever moral que não se pretendesse universal.”
5. Confronta essa afirmação com os pressupostos do Subjectivismo Axiológico.
6. Relaciona o relativismo dos valores com a hierarquia e historicidade.
Texto Argumentativo
A minha tese é a de que a
moralidade surge quando um grupo de pessoas atinge um acordo implícito ou chega
a um entendimento tácito relativo ao modo como se relacionam uns com os outros.
Parte do que eu quero dizer com isto é que os juízos morais, ou um importante
conjunto deles, só fazem sentido em relação e com referência a um ou outro
acordo ou entendimento. (…) Mas deve ficar claro que pretendo argumentar a
favor de uma versão do que tem sido chamado de relativismo moral. Ao fazer
isso, estou a tomar partido numa controvérsia antiga. (…) Do mesmo modo que o
conceito de grande só faz sentido em relação ou em comparação, o juízo de que
alguém fez algo errado também só faz sentido na relação com um acordo ou
entendimento. Um cão pode ser grande em relação aos chihuahuas e não ser grande
em relação à generalidade dos cães Similarmente, uma acção pode ser errada
relativamente a um acordo e não o ser em relação a outro. Do mesmo modo que não
faz sentido perguntar se o cão é grande, sem mais, também não se pode
perguntar de modo isolado e sem relação com um acordo, se uma acção é errada.
Existe um acordo ou entendimento,
num sentido relevante se cada uma das pessoas que integra um grupo tem a
intenção de aderir a algum programa, plano ou conjunto de princípios,
pressupondo que os outros também têm intenção de o fazer.
Gostaria de dizer breves palavras
sobre o caso limitado da moralidade de um grupo, quando o mesmo tem apenas um
membro; então, por assim dizer, uma pessoa chega a um entendimento com
ela própria (consigo mesma). Na minha opinião, uma pessoa pode fazer
julgamentos internos em relação a si mesmo. A forma familiar de pacifismo é
deste tipo. Alguns pacifistas consideram que seria errado matarem, embora não
estejam dispostos a fazer um juramento semelhante sobre os outros (…). Há
naturalmente, muitos exemplos de moralidade individual neste sentido, quando
uma pessoa impõe padrões a si mesma que não se aplicam aos outros. A existência
de tais exemplos é mais uma confirmação da tese relativista que eu apresentei.
A minha conclusão é a de que a
moral deriva de um implícito acordo ou entendimento e que os juízos morais são
feitos com relação a esse acordo.
Gilbert Harman (1975), Moral
Relativism defended, in The philosophical Review, vol 84, nº1(in Logosfera)
7. Analise o texto tentando identificar o tema, a tese, os argumentos e as objecções.
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