segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Cultura Coreana






Cultura Coreana


A Coreia é um dos locais mais etnicamente homogéneos do mundo, devido a condicionantes históricos e geográficos. De facto, os coreanos têm uma identidade cultural muito forte: têm língua e alfabeto próprio, tradições e costumes, etiqueta, traços físicos que os distinguem dos chineses e japoneses, e, acima de tudo, valores muito diferentes dos Ocidentais.
Na cultura coreana, o valor mais importante é a família, como ensina o Confucionismo, sistema filosófico muito importante na Ásia de Leste.A Coesão e Bem-estar Familiar sobrepõe-se às necessidades do indivíduo. As pessoas reconhecem-se como membros de um grupo familiar maior e não como sujeitos independentes, tendo, por isso, o conceito de individualismo apenas entrado, superficialmente, na sociedade Coreana (Sul-Coreana, não ditatorial) com a chegada do Cristianismo e da Ética Protestante.
O Culto dos Antepassados é outra parte importante da vida Coreana, eles prestam-lhes homenagem várias vezes ao ano em cerimónias de grande solenidade e importância.
Assim, esta tradição é tão essencial à tradição Coreana que, no caso de algumas famílias, é possível identificar todos os antepassados masculinos desde o século XVI.
Mas apenas os masculinos, pois a família Coreana é tradicionalmente patriarcal, sendo que as mulheres, infelizmente, e como em tantos outros locais do mundo, sofrem descriminação, contrariada apenas nas últimas décadas por movimentos sociais progressistas e de emancipação. Por exemplo, a igualdade dos membros do casal no divórcio e na custódia da criança são conquistas modernas com pouco mais de 20 anos (Lei Familiar de 1989).
Concluindo, a sociedade Coreana é uma na qual se enfatiza o dever, a lealdade, a sinceridade, a piedade filial (ideia de que os filhos se encontram em divida perpétua para com os pais), o respeito pelo Kibon (honra, orgulho, imagem e sensibilidade de uma pessoa), pelos idosos e pela Idade. No entanto, por vezes esta estabilidade e união tem como preço o sacrifício de liberdades individuais e mesmo dos direitos humanos.





Pedro Justo; Nº: 23; 10ºA; 8/2/2015





Lola

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