Silogismo Hipotético
Silogismo Hipotético Condicional
Se Deus existe, a vida faz sentido.
Ora, a vida faz sentido.
Logo, Deus existe.
Ora, a vida faz sentido.
Logo, Deus existe.
Este argumento é uma conhecida falácia: trata-se da falácia da afirmação do consequente ou do "Modus ponens".
Mesmo intuitivamente, isto é, sem recurso a inspectores de circunstâncias, apercebemo-nos da invalidade do argumento. Com efeito, da afirmação do consequente (a vida faz sentido) não se infere o antecedente (Deus existe).
Há ainda a considerar uma outra falácia em relação ao silogismo hipotético condicional. É a falácia da negação do antececente ou do "Modus tollens" e comete-se quando se nega o antecedente no lugar de se negar o consequente. Assim, retomando o exemplo referido, se argumentássemos da seguinte forma -
Se Deus existe, a vida faz sentido.
Ora, Deus não existe.
Logo, a vida não faz sentido.
Ora, Deus não existe.
Logo, a vida não faz sentido.
- estaríamos a cometer um erro de raciocínio, ou seja, uma falácia.
O silogismo hipotético condicional comporta dois modos válidos: o Modus Ponens ou ponendo ponens (pôr)
Se Deus existe, a vida faz sentido.
Ora, Deus existe.
Logo, a vida faz sentido.
Ora, Deus existe.
Logo, a vida faz sentido.
e o Modus Tollens ou tolendo tollens (tirar)
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