Marin e a sua mãe * |
Os Valores
2018, 1ª fase
Quando argumentamos acerca de valores, a
tolerância e o respeito pelas diferenças merecem habitualmente uma atenção especial. Os
subjetivistas são sensíveis à tolerância em relação às preferências
individuais; os relativistas, por sua vez, preocupam-se antes com a tolerância
em relação a culturas diferentes; e os objetivistas defendem que a tolerância
deve ter sempre em conta direitos fundamentais e invioláveis de qualquer ser
humano, seja ele qual for.
1. Que perspetiva acerca dos valores nos oferece
as melhores razões contra a intolerância?
Na sua resposta, deve:
‒ clarificar o problema da natureza dos valores, subjacente
à questão apresentada;
‒ apresentar inequivocamente a posição que defende;
‒ argumentar a favor da posição que defende.
«Os
austríacos gostam de valsa; já a maior parte dos brasileiros gosta de samba. Em
relação ao desporto, os canadianos, por exemplo, preferem o hóquei no gelo, ao
passo que muitos portugueses apreciam o hóquei em patins. A verdade é que cada
povo tem tendência a apreciar mais o que faz parte da sua cultura.
Contudo,
o hóquei em patins é mais bonito do que o hóquei no gelo.»
2. No
texto anterior é expresso, de forma inequívoca, um único juízo de valor.
Identifique-o e justifique a identificação feita.
2015
2ª fase
Identifique
o par de termos que permite completar adequadamente a afirmação seguinte.
Os
juízos de facto são essencialmente _______, distinguindo-se dos juízos de
valor, que são essencialmente_______.
(A)
descritivos … normativos
(B)
objetivos … subjetivos
(C)
verdadeiros … relativos
(D)
concretos … abstractos
2014
2ª fase
Considere
as seguintes afirmações.
1.
Os juízos de valor são apenas uma questão de gosto pessoal.
2.
Em matéria de valores, todas as opiniões são erradas.
3.
Os juízos de valor dependem dos contextos sociais.
Acerca
dos valores, os relativistas consideram que
(A)
1, 2 e 3 são verdadeiras.
(B)
1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(C)
3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(D)
1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
2015
1ª fase
Considere
as afirmações seguintes.
1.
Ocorrem acidentes de viação por excesso de velocidade.
2.
É errado não reduzir os limites legais de velocidade.
É
aceitável defender que,
(A)
em 1, é formulado um juízo de valor que pode justificar o juízo de facto
formulado em 2.
(B)
em 2, é formulado um juízo de valor que explica o juízo de facto formulado em
1.
(C)
em 2, é formulado um juízo de facto que explica o juízo de valor formulado em
1.
(D)
em 1, é formulado um juízo de facto que pode justificar o juízo de valor
formulado em 2.
2. A
liberdade religiosa é a liberdade de cada um praticar a religião que é do seu
agrado, ou de não praticar qualquer religião.
Se
a liberdade religiosa for um valor objetivo, então
(A)
a liberdade religiosa é mais importante do que os outros valores.
(B)
deve haver liberdade religiosa.
(C)
a liberdade religiosa é um elemento central de muitas culturas.
(D)
todos defendem a liberdade religiosa.
3. Os
relativistas acerca dos valores defendem que
(A)
a correção dos juízos de valor depende da cultura e, assim, o que é correto
numa cultura pode não o ser noutra.
(B)
todos os valores são relativos e, por isso, nenhum juízo de valor é correto ou
incorreto.
(C)
nenhuma cultura tem valores coincidentes com os valores de outra cultura.
(D)
a correção dos juízos de valor depende inteiramente do que é aprovado nas
sociedades mais evoluídas.
2015
2ª fase
1. Para
um relativista, a liberdade de expressão será um valor
(A)
se gozar de aprovação social.
(B)
se for uma preferência informada.
(C)
se tiver uma justificação objetiva.
(D)
se resultar de uma escolha imparcial.
2013
1ª fase
1. Segundo
o relativismo cultural,
(A)
os hábitos e as tradições culturais não devem ser valorizados.
(B)
há verdades morais aceites por todos os povos e culturas.
(C)
os juízos morais dependem das convenções de cada sociedade.
(D)
a moralidade não é uma questão de convenção social.
2013
2ª fase
1. De
acordo com o relativismo cultural,
(A)
existe um padrão universal para avaliar os costumes.
(B)
os códigos morais são idênticos em todas as culturas.
(C)
os critérios valorativos não variam de cultura para cultura.
(D)
todas as práticas culturais devem ser toleradas.
2012
1ª fase
1.
Leia o texto seguinte.
Quando
uma proposição é sugerida, por uma outra ou pela situação, há argumentação; há
demonstração
quando tudo quanto faz com que a conclusão se imponha é especificado e torna
esta conclusão necessária. Devemos opor aqui lógica e argumentação. A lógica
não autoriza qualquer ambiguidade, e a univocidade, que é a sua regra, não
caracteriza as situações reais de uso da linguagem. Na argumentação, deixamos
aos interlocutores, logo ao auditório, o cuidado de decidir, e até de tornar
unívocos, os conceitos utilizados. Foi esta equivocidade própria da linguagem
natural a base da má reputação da argumentação, pois, se os termos de uma
mensagem são equívocos, nada impede de jogar com esta pluralidade dos sentidos
e de manipular o assentimento do auditório pelo vago e pelo superficial.
Michel Meyer, Lógica,
Linguagem e Argumentação,
Lisboa, Editorial Teorema, 1992 (adaptado)
Na
resposta a cada um dos itens de 1. a 3., selecione a única opção adequada
ao sentido do texto.
1. A demonstração envolve
(A)
os valores do interlocutor e do orador.
(B)
a adesão de um auditório limitado e particular.
(C)
uma conclusão verosímil e plausível.
(D)
uma inferência necessária e válida.
2.
Na argumentação, a
(A)
tese é demonstrada num contexto comunicacional.
(B)
linguagem natural é partilhada entre o orador e o auditório.
(C)
linguagem natural garante a qualidade dos argumentos.
(D)
tese é imposta pelo orador ao auditório.
3.
Numa boa argumentação, a pluralidade de sentidos da linguagem natural
(A)
impede a adaptação do discurso a auditórios diferentes.
(B)
impede a estruturação lógica e racional do discurso.
(C)
exige um esforço contínuo de clarificação de conceitos.
(D)
exige o subjetivismo e a autoridade do orador.
2014
1ª fase
Considere
as afirmações seguintes.
1.
Os valores dependem apenas da educação que se teve.
2.
Os juízos de valor de pessoas diferentes não podem coincidir.
3.
Os valores são uma questão de preferências pessoais.
Acerca
dos valores, os subjetivistas consideram que
(A)
1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(B)
1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(C)
1 é falsa; 2 e 3 são verdadeiras.
(D)
1 e 2 são falsas; 3 é verdadeira.
Poderia, por favor, colocar as resoluções dos exercícios?
ResponderEliminaroh lola, mete as resoluções
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