quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Argumentos: Exercícios

 


Argumentos: Exercícios

 

Exercício 1: questões de preenchimento de espaços

 

LÓGICA é a disciplina que estuda a validade ou invalidade dos argumentos. Quando argumentamos  estamos  a  tecer  considerações  destinadas  a  apoiar  uma TESE. Os argumentos podem ser dedutivamente válidos, caso em que a conclusão se segue das premissas, mas também podem ser persuasivos, ainda que __________não sejam   VÁLIDOS.

 Um argumento é um  conjunto de PROPOSIÇÕES. Nem todas as PROPOSIÇÕES são iguais no interior de um argumento: existem aquelas 

que chamamos PREMISSAS, e existe uma PROPOSIÇÂO a que chamamos CONCLUSÃO. Frequentemente, existe ainda uma expressão que estabelece a relação entre as premissas e a conclusão, como, por exemplo, a expressão “logo” (em latim, ergo).

VALIDADE dos argumentos dedutivos foi estudada na lógica formal, mas nem todos os argumentos são dedutivos. Devemos distinguir dois tipos de argumentos:                                e não   dedutivos. 

Entre   os   argumentos                               temos o argumento de autoridade e os argumentos indutivos. encontramos a analogia, o _____________________

Nos ARGUMENTOS INDUTIVOS passamos  de  certas proposições (PREMISSAS)  acerca  de casos particulares, para outra (CONCLUSÃO ) de caráter geral ou sobre algum caso posterior. 

A indução  designa  qualquer processo de  raciocínio  em  que a  conclusão,  apesar   de apoiada  pelas  premissas, não é    derivável  delas. 

Isto  é,  a caraterística fundamental dos argumentos          consiste no facto de serem um género de argumento ampliativo: a conclusão está para além do conteúdo das premissas, que a apoiam  como                   . Estes argumentos podem, portanto, produzir conclusões credíveis em alguns casos.

Um argumento indutivo é um argumento em que  se  as  premissas  forem assumidas como verdadeiras então é provável que a conclusão também o seja. Um argumento indutivo é um argumento tal que, ainda que as premissas sejam assumidas como verdadeiras, não é provável, mesmo assim, que a conclusão o seja. Assim, um argumento indutivo será considerado convincente  se  as  suas  premissas também o forem, mas isso depende da verdade ou falsidade das PROPOSIÇÕES.

Existem  outros  argumentos  que  também  não  são                            , como é o caso dos argumentos por analogia. Um termo pode abranger coisas semelhantes, ainda que sejam diferentes: mesas, cadeiras, centopeias e humanos têm pernas, mas a relação que existe entre todos eles é meramente analógica. A                                       é um tipo de argumento através do qual passamos para lá do significado literal das palavras, mas não se deve confundir com a metáfora, que é uma figura de linguagem que estabelece comparações implícitas. Portanto, argumentar por analogia consiste em estabelecer um raciocínio através do qual defendemos que, uma vez que as coisas são parecidas em alguns aspetos, são provavelmente parecidas noutros.

Mas nem sempre as analogias são apropriadas. Se argumentarmos que determinadas coisas são semelhantes, ignorando as diferenças importantes que possam existir entre essas mesmas coisas, estamos  perante uma  FALSA ANALOGIA, ou seja, uma falácia.

 Mas o que são falácias?

Existem várias falácias. Uma é um defeito de raciocínio que nos passa  despercebido, isto é, criando em nós a ilusão de se tratar de um raciocínio correto. As falácias podem ser encontradas nos raciocínios dedutivos e nos não dedutivos.

As falácias podem ser categorizadas ou divididas em                                                                   _, nas quais algo pretende ser um raciocínio dedutivamente válido quando não o é, e                            nas quais se comete um outro erro qualquer. As falácias informais  podem ser detetadas através de uma análise do conteúdo do                                                             .

Por exemplo, o argumento de autoridade consiste em invocar um especialista num certo assunto para assegurar que a posição que se defende está correta. A competência de alguns especialistas é credível – por exemplo, não questionamos a competência da professora que, na escola básica, nos ensina a tabuada, mas existem situações em que o “especialista” invocado pode não entender nada do assunto que está em discussão. Nesse caso, estamos perante um uso falacioso do _______________ 

Da mesma forma, quando se extrai uma conclusão de uma amostra atípica, estamos perante a falácia da      .

Existem muitas outras falácias informais. Numa discussão, é vulgar presumir como verdadeiro aquilo que estamos a discutir. Um argumento como esse é uma                 : é uma falácia na qual aquilo que devia ser provado pelo argumento é já suposto nas premissa.

Um dilema é um argumento com a forma “A ou B. Não-A. Logo, B.” Chamamos falácia do         quando se constrói uma alternativa como se não houvesse possibilidade de existir uma terceira via, quando, na verdade, essa terceira via seria igualmente (ou mais!)  aceitável.

Por vezes estabelecemos uma ligação entre as premissas e a conclusão através de uma causa que não existe: “Sempre que entro em campo com o  direito, a minha equipa ganha. Por isso, se amanhã entrar em campo com o  direito, venceremos o jogo”. Neste caso, estamos perante uma falácia da FALSA CAUSA.

Cometemos uma falácia AD HOMINEN quando nos referimos a alguém apresentando-o como um hipócrita, em vez de discutir os seus argumentos.

O argumento AD HOMINEN consiste em atacar uma pessoa para refutar o que ela defende.

Quando se procura persuadir alguém invocando a maioria, ou apelando aos sentimentos que supostamente todas as pessoas nutrem, estamos a incorrer na falácia                          .

Argumentar que os extraterrestres não existem porque não se consegue demonstrar que  existem  é uma falácia por                                                       . Esta falácia consiste em argumentar que algo é verdade porque não se provou que não o é, ou vice-versa.

A falácia do                 consiste em interpretar a posição de alguém de uma forma injustamente fraca, argumentando contra uma posição que o interlocutor, na verdade, não defende (e talvez ninguém defenda!). Assim, a falácia consiste em distorcer  o  ponto  de  vista  do  oponente  e atacar o                         distorcido, que é indefensável.

A                          consiste em extrair consequências consecutivamente, de tal forma que o argumento se torna falacioso quando pelo menos um dos seus passos é falso ou duvidoso.



Exercício 2: questões de correspondência

 

Tipo de argumento cuja validade ou invalidade não depende exclusivamente da sua forma lógica.

argumentos

indutivos 

 

falácias informais

Argumento em que se assume  que, se certos objetos ou entidades  possuem algumas propriedades em comum, então deverão ter outras caraterísticas comuns.

 

 

 

generalização precipitada

Argumento através do qual recorremos a supostos especialistas em determinada matéria.

Argumento por autoridade 

 

falsa analogia

Erro de raciocínio que só pode ser percebido pela análise do conteúdo das suas proposições.

falácias informais 

 

Argumento por analogia

 A amostra é demasiado limitada e é usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa.

 

 

Falácia da falsa relação causal

Argumento em que se mostra que dois objetos são semelhantes em algumas das suas propriedades, mas sem ter em conta diferenças relevantes.

 

 

 

Argumento por indução

 

Erro de raciocínio que ocorre quando aquilo que devia ser provado pelo argumento é já suposto nas premissas

 

 

 

Argumentum ad hominem

Raciocínio que consiste em levar o interlocutor a acreditar que existem apenas duas soluções para um problema, quando na verdade existe uma terceira alternativa.


falso dilema 

 

 

Argumento por autoridade

Falácia que ocorre quando se conclui que uma coisa é a  causa de  outra apenas por  elas  andarem normalmente associadas.

Falácia da falsa relação causal 

 

petição de princípio

Argumento através do qual procuramos diminuir ou ridicularizar o interlocutor em vez de discutir os seus argumentos.

 

 

Falácia do apelo à ignorância

Falácia que consiste em invocar a vontade ou os conhecimentos que se atribuem à maioria das pessoas, ainda que tal não seja correto.

 

 

Argumentum ad populum

 

Argumentar que uma afirmação é verdadeira só porque não se mostrou ser falsa

 

 

Falácia do boneco de palha

Falácia através da qual se ridiculariza os argumentos do interlocutor, atribuindo-lhe afirmações que não correspondem ao que foi por ele defendido.

 

 

falso dilema

Argumento falacioso em que se recorre a uma cadeia de implicações, mais ou menos extensa, para ocultar a falsidade de um dos seus elos, ou a improbabilidade da cadeia no seu todo.

 

 

falácia da derrapagem



Exercício 3: questões de aplicação (identificação de falácias)


O texto abaixo reproduzido é uma adaptação de “A arte de detetar disparates”, publicada em “Um mundo infestado de demónios”, de Carl Sagan. Neste texto Sagan apresenta um conjunto de falácias. Identifique a falácia presente em cada afirmação numerada:

 

Além de nos ensinar o que fazer quando avaliamos uma afirmação, qualquer bom kit de deteção de mentiras tem também de nos ensinar o que não devemos fazer. Ele ajuda- nos a reconhecer as falácias mais comuns e mais perigosas da lógica e da retórica. Encontram-se muitos bons exemplos na religião e na política, pois os seus profissionais são frequentemente obrigados a justificar duas proposições contraditórias. Entre essas falácias estão:

 

1. Expressão latina que significa “ao homem”, quando atacamos o argumentador e não o argumento (por exemplo: o reverendo Sr. Smith é um conhecido fundamentalista bíblico, e por isso não devemos levar a sério as suas objeções à teoria da evolução).

 

2. Argumento falacioso que consiste em apresentar alguém como especialista num assunto, quando na verdade não o é. Por exemplo, “O presidente Richard Nixon deve ser reeleito porque tem um plano secreto para pôr fim à guerra no sudeste asiático – mas, como o plano era secreto, o eleitorado não tinha meios para avaliar os seus méritos”. O argumento resumia-se a confiar em Nixon porque ele era o presidente, o que se revelaria um erro.

 

3.   A afirmação de que qualquer coisa que não se provou ser falsa deve ser verdade, e vice-versa (por exemplo: "não há qualquer evidência convincente de que os OVNI não tenham já visitado a Terra; portanto, os OVNI existem e há vida inteligente em outros lugares no Universo". Ou: "talvez haja um número infinito de outros mundos, mas não se conhece nenhum que tenha o progresso moral da Terra, portanto ainda somos o centro do Universo). Esta impaciência com a ambiguidade pode ser criticada pela expressão: “a ausência de prova não é prova de ausência.


4.  Pressuposição da resposta (por exemplo: "Devemos instituir a pena de morte para desencorajar o crime violento". Mas será verdade que a taxa de crimes violentos cai quando é imposta a pena de morte? Ou: "A bolsa de valores caiu ontem por causa de um ajuste técnico e da realização de lucros por parte dos investidores". Mas há alguma evidência independente do papel causal do “ajuste” e da realização de lucros? Aprendemos realmente alguma coisa com essa pretensa explicação?

 

5.  “Aconteceu a seguir, logo foi causado por". Por exemplo, Jaime Cardinal Sin, arcebispo de Manila: “Conheço [...] uma mulher de 26 anos que aparenta sessenta porque toma a pílula”. Ou: "Antes de as mulheres terem o direito de votar não havia armas nucleares.

 

6.  Argumento que consiste em considerar apenas os dois extremos num continuum de possibilidades intermédias. Por exemplo: “Se você não é parte da solução, é parte do problema”.

 

7. “Se permitirmos o aborto nas primeiras semanas da gravidez, será impossível evitar o assassinato de um bebé no final da gravidez”. Ou, inversamente: “Se o Estado proíbe o aborto até no nono mês, não tarda e estará a dizer-nos o que fazer com os nossos corpos no momento da conceção.

 

8. Caricaturar uma posição para tornar mais fácil o ataque. Por exemplo: “Os cientistas imaginam que os seres vivos se limitaram a surgir por acaso” uma formulação que ignora propositadamente a ideia darwiniana central, segundo a qual a natureza se constrói progressivamente mantendo o que funciona e eliminando o que não funciona.

 

Conhecer a existência dessas falácias lógicas e retóricas completa o nosso kit de deteção de disparates. Tal como todos os instrumentos, o kit de deteção de disparates pode ser mal utilizado, aplicado fora do contexto, ou mesmo usado como uma alternativa que nos dispensa de pensar. Mas, aplicado judiciosamente, pode ter muitas vantagens – principalmente para avaliar os nossos próprios argumentos antes de os apresentarmos aos outros.


Carl Sagan, Um mundo infestado de demónios



Exercício 4: questões VERDADEIRO e FALSO


Indique se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas, corrigindo as falsas:

 

1. De uma lata com 1000 feijões, retiramos aleatoriamente uma amostra de 50 feijões brancos e 50 feijões pretos, o que nos permite inferir dedutivamente que os feijões brancos e pretos estão em igual número dentro da lata.

 

2.Os argumentos por indução argumentam a partir de um caso ou exemplo específico para provarem que outro caso, semelhante ao primeiro em muitos aspetos, é também semelhante num outro aspeto determinado.

 

3. Ainda que às vezes seja apropriado citar uma autoridade para suportar uma opinião, a maioria das vezes não o é. O apelo à autoridade é especialmente impróprio se a pessoa não está qualificada para ter uma opinião de perito no assunto ou se não há acordo entre os peritos do campo em questão.

 

4. As falácias formais são aquelas que podem ser detetadas através de uma análise do conteúdo do raciocínio. FALSO - através da forma ou estrutura do argumento.


5. Quando um navio desaparece no triângulo das Bermudas, os jornais sensacionalistas concluem que o triângulo das Bermudas está assombrado, cometendo a falácia da falsa analogia.


6. Quando afirmamos “Einstein era um pacifista; logo, o pacifismo tem de ser uma posição correta”, estamos a cometer uma falácia ad hominem.

 

7. Eis uma falácia da falsa relação causal: Dado que não estou a mentir, segue-se que estou a dizer a verdade.


8. A petição de princípio é um uso ilegítimo do operador “ou”. Pôr as questões ou opiniões em termos de “ou sim ou sopas” gera, com frequência (mas nem sempre), esta falácia.


9. Mas toda a gente o faz!”: a falácia Ad hominem é um bom exemplo de um mau argumento de autoridade, pois não se oferecem razões para mostrar que «toda a gente» é uma fonte informada e imparcial.


10. A falácia da derrapagem é um argumento falacioso porque pelo menos um dos seus passos é falso ou duvidoso. Mas a falsidade de uma ou mais premissas é ocultada pelos vários passos “se... então..”. que constituem o todo do argumento.



Exercício 5: questões de ESCOLHA MÚLTIPLA


 

1.        Selecione a opção ERRADA

Além dos argumentos cuja conclusão decorre necessariamente das premissas, existem outros tipos de argumentos, tais como:

A.      generalizações

B.       Analogias

C.       Argumentos de autoridade

D.      Argumentos dedutivos

 

2. Em qual das seguintes opções se descreve de forma correta o que são falácias informais?


A.     Erros de raciocínio que não decorrem da sua estrutura lógica.

B.     Argumentos que infringem regras de inferência válida.

C.    Argumentos em que se parte do geral para o particular.

D.    Erros de raciocínio em que se parte do particular para o geral.

        

3. Selecione a alternativa que corresponde à falácia presente no caso seguinte.

Caixa de texto: O presidente americano George Bush argumentou uma vez que o papel do vice-presidente é o de apoiar as políticas do presidente, concordando ou não com elas, porque «ninguém quer meter golos na própria baliza».

 

A.      Falso dilema

B.       Argumento ad hominem

C.       Falsa analogia

D.      apelo á ignorância


 

4. Selecione a alternativa que corresponde ao argumento presente no caso seguinte:


Caixa de texto: Ontem, em Roma, Adam Nordwell, o chefe índio da tribo Chippewa, protagonizou uma reviravolta interessante. Ao descer do avião, proveniente da Califórnia, vestido com todo o esplendor tribal, Nordwell anunciou, em nome do povo índio americano, que tomava posse da Itália «por direito de descoberta», tal como Cristóvão Colombo fizera quando chegara à América. «Proclamo este o dia da descoberta da Itália.», disse Nordwell. «Que direito tinha Colombo de descobrir a América quando esta já era habitada pelo seu povo há milhares de anos? O mesmo direito tenho eu agora de vir à Itália proclamar a descoberta do vosso país.»

 

A.      por analogia

B.       dedutivo

C.       generalização

D.      de autoridade

 

5.       
Caixa de texto: O economista John Kenneth Galbraith defende que uma apertada política económica é a melhor cura para a recessão.

Atente no seguinte caso e selecione a alternativa correta.

 

A.      Argumento de autoridade

B.       Generalização precipitada

C.       Petição de princípio

D.      Argumento ad populum

 

6.       
Caixa de texto: O famoso psicólogo Dr. Frasier Crane recomenda-lhe que compre o último modelo de carro da Skoda.

Selecione a alternativa que corresponde à falácia presente no caso seguinte.

 

A.      Argumento de autoridade FALSA AUTORIDADE

B.       Argumento ad hominem

C.       Apelo á ignorância

D.      Boneco de palha


 

7.   Selecione a alternativa que corresponde à falácia presente no caso seguinte.


Caixa de texto: Fred, o australiano, roubou a minha carteira. Portanto, os Australianos são ladrões.


 

A.                    Argumento ad hominem

B.                   Generalização precipitada

C.                   Argumento ad populum

D.                   boneco de palha

 

8.                    
Caixa de texto: "Devemos instituir a pena de morte para desencorajar o crime violento"

Selecione a alternativa que corresponde à falácia presente no caso seguinte.

 

Este argumento é uma petição de princípio porque usa implicitamente a sua conclusão como premissa. Esta afirmação é:


A.    Falsa, pois a verdade das premissas é comprovada na conclusão.

B. Verdadeira, pois a verdade da conclusão é pressuposta pelas premissas.

C. Falsa, porque nos argumentos dedutivamente válidos a conclusão segue-se necessariamente das premissas.

D.  Verdadeira, porque nos argumentos não dedutivos a veracidade da conclusão não é garantida pelas premissas, mas apenas apoiada probabilisticamente.

 

9. Analise as falácias que se seguem. Selecione, depois, a alternativa que as identifica corretamente.


Caixa de texto: 1.	Uma pessoa ou é boa ou é má. Ora, o António já mostrou que não é boa pessoa, portanto é uma pessoa má.
2.	Podemos passar por alto as afirmações de Simplício porque ele é patrocinado pela indústria da madeira.
3.	As sondagens sugerem que os liberais vão ter a maioria no parlamento. Portanto, também deves votar neles.

 

A. 1 – falso dilema; 2 – apelo à autoridade; 3 – apelo à autoridade

B.1 petição de princípio; 2 ad hominem; 3 generalização precipitada

C. 1 apelo á ignorância; 2 generalização precipitada; 3 ad populum

D.   1 - falso dilema; 2 – ad hominem; 3 – ad populum


 

10. Analise as afirmações que se seguem, sobre tipos de motivação. Selecione, depois, a alternativa que as avalia corretamente.

Caixa de texto: 1.	Na falácia do apelo á ignorância, trata-se de argumentar que uma afirmação é verdadeira só porque não se mostrou ser falsa.
2.	O argumento ad populum consiste na tentativa de ganhar a concordância popular para uma conclusão, despertando as paixões e o entusiasmo da multidão.
3.	A falácia na qual o argumentador, em vez de atacar o melhor argumento do seu opositor, ataca um argumento diferente, mais fraco ou tendenciosamente interpretado, denomina-se ad hominem.


 

A.                   1 e 3 são falsas; 2 é verdadeira.

B.                   1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

C.                   2 e 3 são falsas; 1 é verdadeira.

D.                   1 e 2 são falsas; 3 é verdadeira.

 

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Branquinho, J & Murcho, D. (orgs.) (2001). Enciclopédia de termos lógico-filosóficos.

Lisboa: Gradiva.

Kneale, W & Kneale, M. (1980). O desenvolvimento da lógica. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

Murcho, Desidério (2003). O Lugar da lógica na filosofia. Lisboa: Plátano Editora. Newton-Smith, W. H. (1998). Lógica. Um curso introdutório. Lisboa: Gradiva.

Santos, Ricardo (2014). “Lógica”, in Galvão, Pedro (ed). A Filosofia por disciplinasLisboa, Edições 70.

Warburton, Nigel (2012). Pensar de A a Z. Lisboa: Bizâncio. Weston, Anthony (1996). A arte de argumentar.


Autores: Aires Almeida, Luizete Dias e Sérgio Lagoa |2017


( A correcção não é da responsabilidade dos autores e vai sendo colocada à medida que os exercícios são trabalhados com os meus alunos!)




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