sábado, 12 de outubro de 2019

Descartes: Exercícios




Descartes
 Exercícios (A)
(Razão, Método, Dúvida e Cogito)



Apresente a opção correcta:


1. Os racionalistas defendem que:
A. Os sentidos são a única fonte de conhecimento universal e necessário
B. O conhecimento fundamenta-se a posteriori
C. Não há conhecimento a priori
D. A razão é a única fonte do conhecimento universal e necessário.

2. O cogito é:
1. O primeiro princípio do sistema do conhecimento
2. Uma verdade que se deduz de outras verdades
3. Uma verdade descoberta com o apoio dos sentidos
4. Uma verdade puramente racional.

Deve afirmar-se que:
A. 2 é correto; 1,3 e 4 são incorretos
B. 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos
C. 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto
D. 1 e 4 são corretos;2 e 3 são incorretos.


3. Ao analisar a afirmação “penso, logo existo”, de René Descartes, poderemos concluir que:

A. a existência da mente, do eu pensante, é uma verdade clara e distinta.
B. Descartes conclui que existe a partir da observação empírica do pensamento de outras pessoas.
C. a própria existência do sujeito que pensa é considerada uma verdade óbvia para o filósofo, sobre a qual não é necessário refletir ou questionar.
D. Descartes consegue demonstrar com isso que o mundo exterior não existe, apenas o eu pensante.

4. Acerca do conhecimento,  Descartes defende que:
  • A. Descartes não utiliza um método ou uma estratégia para estabelecer algo de firme e certo no conhecimento, já que suas opiniões antigas eram incertas.
    B. Descartes considera que não é possível encontrar algo de firme e certo nas ciências, pois até então esse objetivo não foi atingido.
    C. Descartes, ao rejeitar o que a tradição filosófica considerou como conhecimento, busca fundamentar nos sentidos uma base segura para as ciências.
    D. ao investigar uma base firme e indestrutível para o conhecimento, Descartes inicia rejeitando suas antigas opiniões e utiliza o método da dúvida até encontrar algo de firme e certo.
  • 5. Assinale a alternativa que contenha corretamente a descrição das regras de análise e síntese.
  • A. A regra da análise orienta a enumerar todos os elementos analisados; a regra da síntese orienta decompor o problema em seus elementos últimos, ou mais simples.
    B. A regra da análise orienta a decompor cada problema em seus elementos últimos ou mais simples; a regra da síntese orienta ir dos objetos mais simples aos mais complexos.
    C. A regra da análise orienta a remontar dos objetos mais simples até os mais complexos; a regra da síntese orienta prosseguir dos objetos mais complexos aos mais simples.
    D. A regra da síntese orienta a acolher como verdadeiro apenas aquilo que é evidente; a regra da análise orienta descartar o que é evidente e só orientar-se, firmemente, pela opinião.
  • 6. Segundo Descartes, o critério de verdade é:
    A. A delicadeza e a exatidão;
    B. a clareza e a distinção;
    C. a delicadeza  e a distinção;
    D. a clareza e a não contradição.

    7. A dúvida cartesiana é hiperbólica porque:
    A. Só se aplica aos objectos da experiência;
    B. aplica-se a todas as nossas crenças em que haja a mais pequena dúvida;
    C. aplica-se a todas as ideias factícias:
    D. aplica-se só aos objectos da razão.

    8. O cogito é:
    A. A base da dúvida metódica;
    B. alcançado através da experiência;
    C. a a prova de que a verdade não existe;
    D. a primeira verdade alcançada através da dúvida.

    9. Identifique a afirmação verdadeira:
    A. Descartes é céptico porque parte da dúvida.
    B. Descartes não é céptico porque a dúvida é metódica.
    C. Descartes é céptico porque não procura a verdade e a encontra por acaso.
    D. Descartes é céptico porque consegue duvidar de tudo.

    10. Identifique a afirmação errada:
    A. O principal problema de Descartes é o de encontrar a garantia de que o nosso conhecimento é absolutamente seguro.
    B. A condição necessária para que algo seja declarado conhecimento absolutamente seguro é resistir completamente à dúvida.
    C. Descartes consegue provar que os sentidos não nos enganam.
    D. O primeiro conhecimento absolutamente seguro é a existência do sujeito que tem consciência de que os sentidos e o entendimento o podem enganar.

    11. Ao recorrer à dúvida metódica, Descartes pretende:
    A. Mostrar que os sentidos por vezes nos enganam;
    B. rejeitar definitivamente tudo o que não seja indubitável;
    C. encontrar um fundamento seguro para o conhecimento.
    D. Nenhuma das respostas anteriores é correta.
  • 12. Segundo Descartes, o cogito é uma verdade indubitável porque:
    A. A existência do nosso corpo pode ser uma ilusão;
    B. podemos provar que Deus existe;
    C. somos um sujeito pensante;
    D. compreendemo-lo com toda a clareza e distinção.
  • 13. Descartes, no percurso que faz da dúvida até ao primeiro princípio indubitável, considera que:
    A. Não pode atribuir qualquer importância aos dados empíricos na aquisição do
    conhecimento verdadeiro;
    B. pode atribuir alguma importância aos dados empíricos na aquisição do conhecimento
    verdadeiro;
    C. tem de atribuir alguma importância aos dados empíricos na aquisição do conhecimento
    verdadeiro;
    D. tem de atribuir uma importância fundamental aos dados empíricos na aquisição do
    conhecimento verdadeiro.

14. Assinale as afirmações VERDADEIRAS e FALSAS:

A.   Para Descartes, o cogito é uma verdade justificada racionalmente 
B.  A dúvida é, segundo Descartes, o método para atingir o conhecimento claro e distinto 
C.   A dúvida cartesiana é provisória e universal 
D.   O génio maligno é uma criação de Deus para enganar Descartes 
E.   Clareza e distinção é o critério de verdade, para Descartes 
F.    penso, logo existo cartesiano é uma intuição racional 
G.   Deus garante a Descartes apenas e só o conhecimento claro e distinto do cogito 
H.  Para Descartes, a única forma de atingir o conhecimento é duvidar das crenças populares e conservar somente as crenças essenciais da cultura ocidental. 
I.   Descartes decide que, para fundamentar as ciências, tem de demolir todas as suas crenças duvidosas e começar a partir dos alicerces. 

 J. A dúvida metódica prova que todas as ideias duvidosas são falsas. 
K.   O exercício da dúvida metódica acaba por revelar uma crença indubitável. 
L. A simples suposição de que um «génio maligno» possa manipular os nossos pensamentos, sem nós o sabermos, arruína a certeza do cogito.
M.  No início da sua investigação, Descartes declara que não há uma única das suas opiniões acerca da qual não se possa levantar alguma dúvida. 
N.Descartes, esmagado pelas suas dúvidas, afirma que só Deus o pode ajudar. 
O.  Se eu penso que sou algo, nenhum «génio» enganador pode fazer com que não seja indubitável que eu existo. 
P.  Posso pensar que estou em casa quando estou na escola, mas não posso pensar que não estou a pensar quando penso que estou em casa, embora esteja na escola. 
Q.   É indubitável que eu existo se, e só se, estou a pensar. 
R.   Se eu existo, é indubitável que estou a pensar. 

15. Assinale  as afirmações VERDADEIRAS e FALSAS. Justifique as FALSAS.



1

 Para Descartes a Razão é capacidade de distinguir o verdadeiro do falso.

2

Para Descartes possuir razão não significa que todos conhecemos bem.

3
 O método é de inspiração metafísica
4
O método é um conjunto de quatro regras que permitem guiar a razão para conhecer.
5
A Evidência diz:”só aceitar como verdadeiro o que se apresentar ao espírito clara e distintamente.”
6
Intuição e a dedução são duas funções cognitivas
7
Por intuição Descartes chegou ao cogito.
8
Dedução significa partir de proposições que conhecemos por intuição inferindo uma outra proposição
9
A dúvida é uma atitude involuntária para construir o saber com fundamentos sólidos
10
Descartes valoriza o conhecimento dos sentidos
11
O Génio Maligno reforça a atitude de dúvida
12
A dúvida cartesiana é hiperbólica, particular e radical.
13
O cogito é a primeira verdade indubitável da filosofia cartesiana.
14
O cogito mostra que o homem é corpo e alma.
15
O cogito garante a existência do Mundo
16
Descartes é um filósofo que defende o Racionalismo.


16. Complete os seguintes espaços: 


Como é que se pode vencer a dúvida e alcançar a certeza?
O objectivo de Descartes é a construção de um sistema seguro do conhecimento, ou seja, descobrir princípios sólidos (certos e evidentes), a partir dos quais se pudesse constituir toda a ---A------ à semelhança do que acontece na ------- B-----.
Descartes começa por examinar todas as certezas que possui para verificar se estas resistem à -----C-----, apresentando vários argumentos (D----E-----F-----) que lhe permitem duvidar progressivamente de um maior número de conhecimentos. A dúvida é um meio até encontrar um conhecimento indubitável (dúvida -------G------------).
O ----H------corresponde ao primeiro princípio indubitável que da dúvida mais radical. O eu que pensa é a condição do próprio acto de-----I---- já para duvidar eu tenho de ------J---- e para----- L---- tenho de M-----. Esta verdade não pode ser posta em causa, é conhecida por ----N----através da razão e a partir dela, Descartes irá deduzir todos os outros conhecimentos.



17. Leia os textos e responda às questões: 

A. (…) Mas agora que resolvi dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessário proceder exactamente ao contrário, e rejeitar como falso tudo aquilo que pudesse suscitar a menor dúvida, para ver se depois disso algo restaria nas minhas opiniões que fosse absolutamente indubitável.

1. Qual o tema do texto?
2. Que características da duvida se podem inferir a partir do texto?
3. Que outras características tem a dúvida cartesiana?



B. Assim, porque os nossos sentidos por vezes nos enganam, decidi supor que nos enganam sempre. E porque há pessoas que se enganam ao raciocinar, até nos aspectos mais simples da geometria, fazendo raciocínios incorrectos, rejeitei como falsas todas as razões que até então me tinham parecido aceitáveis, visto estar sujeito a enganar-me como qualquer outra pessoa. Por fim, considerando que os pensamentos que temos quando estamos acordados podem ocorrer também quando dormimos, não sendo neste caso verdadeiros, resolvi supor que tudo o que até então tinha acolhido no meu pensamento não era mais verdadeiro do que as ilusões dos meus sonhos. 

1. Qual o tema do texto?
2. Qual a tese do texto
3. Que argumentos usa Descartes?
4. Acrescentes outros argumentos não presentes no texto.


C. Mas, logo a seguir notei que enquanto assim queria pensar que tudo era falso, eu, que assim pensava, necessariamente era alguma coisa. E tendo notado que esta verdade eu penso logo existo era tão firme e tão certa que todas as extravagantes suposições dos cépticos seriam impotentes para a abalar, julguei que a poderia aceitar sem escrúpulo como primeiro princípio da filosofia que procurava.

1.A que verdade chega Descartes depois da dúvida?
2.Que características tem essa verdade?
3.Qual o papel dessa mesma verdade?

D. Depois, examinei com atenção que coisa eu era, e vi que podia supor que não tinha corpo e que não havia qualquer mundo ou lugar onde existisse, mas que, apesar disso não podia imaginar que não existia. Pelo contrário, porque pensava, ao duvidar da verdade das outras coisas, tinha de admitir como muito evidente e muito certo que existia, ao passo que bastava que tivesse deixado de pensar para deixar de ter qualquer razão para acreditar que existia, mesmo que tudo o que tivesse imaginado fosse verdadeiro.


1. Qual a dimensão da sua existência?
2. Como chegou Descartes ao cogito?
3. Porque é que o Cogito é uma ideia clara e distinta?



E. (…) Mas agora que resolvi dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessário proceder exactamente ao contrário, e rejeitar como falso tudo aquilo que pudesse suscitar a menor dúvida, para ver se depois disso algo restaria nas minhas opiniões que fosse absolutamente indubitável.
Assim, porque os nossos sentidos por vezes nos enganam, decidi supor que nos enganam sempre. E porque há pessoas que se enganam ao raciocinar, até nos aspectos mais simples da geometria, fazendo raciocínios incorrectos, rejeitei como falsas todas as razões que até então me tinham parecido aceitáveis, visto estar sujeito a enganar-me como qualquer outra pessoa. Por fim, considerando que os pensamentos que temos quando estamos acordados podem ocorrer também quando dormimos, não sendo neste caso verdadeiros, resolvi supor que tudo o que até então tinha acolhido no meu pensamento não era mais verdadeiro do que as ilusões dos meus sonhos. Mas, logo a seguir notei que enquanto assim queria pensar que tudo era falso, eu, que assim pensava, necessariamente era alguma coisa. E tendo notado que esta verdade eu penso logo existo era tão firme e tão certa que todas as extravagantes suposições dos cépticos seriam impotentes para a abalar, julguei que a poderia aceitar sem escrúpulo como primeiro princípio da filosofia que procurava.
Depois, examinei com atenção que coisa eu era, e vi que podia supor que não tinha corpo e que não havia qualquer mundo ou lugar onde existisse, mas que, apesar disso não podia imaginar que não existia. Pelo contrário, porque pensava, ao duvidar da verdade das outras coisas, tinha de admitir como muito evidente e muito certo que existia, ao passo que bastava que tivesse deixado de pensar para deixar de ter qualquer razão para acreditar que existia, mesmo que tudo o que tivesse imaginado fosse verdadeiro.


                                                                                            Descartes, Discurso do Método



1. Qual o tema do texto?
2. Como explica Descartes esse salto?
3. Que argumentos apresenta Descartes para justificar o primeiro principio a que chega?


Correcção 



Apresente a opção correcta:

1. Os racionalistas defendem que:
A. Os sentidos são a única fonte de conhecimento universal e necessário
B. O conhecimento fundamenta-se a posteriori
C. Não há conhecimento a priori
D. A razão é a única fonte do conhecimento universal e necessário.

2. O cogito é:
1. O primeiro princípio do sistema do conhecimento
2. Uma verdade que se deduz de outras verdades
3. Uma verdade descoberta com o apoio dos sentidos
4. Uma verdade puramente racional.

Deve afirmar-se que:
A. 2 é correto; 1,3 e 4 são incorretos
B. 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos
C. 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto
D. 1 e 4 são corretos;2 e 3 são incorretos.


3. Ao analisar a afirmação “penso, logo existo”, de René Descartes, poderemos concluir que:

A. a existência da mente, do eu pensante, é uma verdade clara e distinta.
B. Descartes conclui que existe a partir da observação empírica do pensamento de outras pessoas.
C. a própria existência do sujeito que pensa é considerada uma verdade óbvia para o filósofo, sobre a qual não é necessário refletir ou questionar.
D. Descartes consegue demonstrar com isso que o mundo exterior não existe, apenas o eu pensante.

4. Acerca do conhecimento,  Descartes defende que:
  • A. Descartes não utiliza um método ou uma estratégia para estabelecer algo de firme e certo no conhecimento, já que suas opiniões antigas eram incertas.
    B. Descartes considera que não é possível encontrar algo de firme e certo nas ciências, pois até então esse objetivo não foi atingido.
    C. Descartes, ao rejeitar o que a tradição filosófica considerou como conhecimento, busca fundamentar nos sentidos uma base segura para as ciências.
    D. ao investigar uma base firme e indestrutível para o conhecimento, Descartes inicia rejeitando suas antigas opiniões e utiliza o método da dúvida até encontrar algo de firme e certo.
  • 5. Assinale a alternativa que contenha corretamente a descrição das regras de análise e síntese.
  • A. A regra da análise orienta a enumerar todos os elementos analisados; a regra da síntese orienta decompor o problema em seus elementos últimos, ou mais simples.
    B. A regra da análise orienta a decompor cada problema em seus elementos últimos ou mais simples; a regra da síntese orienta ir dos objetos mais simples aos mais complexos.
    C. A regra da análise orienta a remontar dos objetos mais simples até os mais complexos; a regra da síntese orienta prosseguir dos objetos mais complexos aos mais simples.
    D. A regra da síntese orienta a acolher como verdadeiro apenas aquilo que é evidente; a regra da análise orienta descartar o que é evidente e só orientar-se, firmemente, pela opinião.
  • 6. Segundo Descartes, o critério de verdade é:
    A. A delicadeza e a exatidão;
    B. a clareza e a distinção;
    C. a delicadeza  e a distinção;
    D. a clareza e a não contradição.

    7. A dúvida cartesiana é hiperbólica porque:
    A. Só se aplica aos objectos da experiência;
    B. aplica-se a todas as nossas crenças em que haja a mais pequena dúvida;
    C. aplica-se a todas as ideias factícias:
    D. aplica-se só aos objectos da razão.

    8. O cogito é:
    A. A base da dúvida metódica;
    B. alcançado através da experiência;
    C. a a prova de que a verdade não existe;
    D. a primeira verdade alcançada através da dúvida.

    9. Identifique a afirmação verdadeira:
    A. Descartes é céptico porque parte da dúvida.
    B. Descartes não é céptico porque a dúvida é metódica.
    C. Descartes é céptico porque não procura a verdade e a encontra por acaso.
    D. Descartes é céptico porque consegue duvidar de tudo.

    10. Identifique a afirmação errada:
    A. O principal problema de Descartes é o de encontrar a garantia de que o nosso conhecimento é absolutamente seguro.
    B. A condição necessária para que algo seja declarado conhecimento absolutamente seguro é resistir completamente à dúvida.
    C. Descartes consegue provar que os sentidos não nos enganam.
    D. O primeiro conhecimento absolutamente seguro é a existência do sujeito que tem consciência de que os sentidos e o entendimento o podem enganar.

    11. Ao recorrer à dúvida metódica, Descartes pretende:
    A. Mostrar que os sentidos por vezes nos enganam;
    B. rejeitar definitivamente tudo o que não seja indubitável;
    C. encontrar um fundamento seguro para o conhecimento.
    D. Nenhuma das respostas anteriores é correta.
  • 12. Segundo Descartes, o cogito é uma verdade indubitável porque:
    A. A existência do nosso corpo pode ser uma ilusão;
    B. podemos provar que Deus existe;
    C. somos um sujeito pensante;
    D. compreendemo-lo com toda a clareza e distinção.
  • 13. Descartes, no percurso que faz da dúvida até ao primeiro princípio indubitável, considera que:
    A. Não pode atribuir qualquer importância aos dados empíricos na aquisição do
    conhecimento verdadeiro;

    B. pode atribuir alguma importância aos dados empíricos na aquisição do conhecimento
    verdadeiro;
    C. tem de atribuir alguma importância aos dados empíricos na aquisição do conhecimento
    verdadeiro;
    D. tem de atribuir uma importância fundamental aos dados empíricos na aquisição do
    conhecimento verdadeiro.

14. Assinale as afirmações VERDADEIRAS e FALSAS:

A.   Para Descartes, o cogito é uma verdade justificada racionalmente VERDADEIRO
B.  A dúvida é, segundo Descartes, o método para atingir o conhecimento claro e distinto VERDADEIRO
C.   A dúvida cartesiana é provisória e universal VERDADEIRO
D.   O génio maligno é uma criação de Deus para enganar Descartes 
E.   Clareza e distinção é o critério de verdade, para Descartes VERDADEIRO
F.    penso, logo existo cartesiano é uma intuição racional VERDADEIRO
G.   Deus garante a Descartes apenas e só o conhecimento claro e distinto do cogito FALSO...Deus é o fundamento e garante de toda a verdade. 
H.  Para Descartes, a única forma de atingir o conhecimento é duvidar das crenças populares e conservar somente as crenças essenciais da cultura ocidental. FALSO....a dúvida é radical e universal.
I.   Descartes decide que, para fundamentar as ciências, tem de demolir todas as suas crenças duvidosas e começar a partir dos alicerces.VERDADEIRO 
 J. A dúvida metódica prova que todas as ideias duvidosas são falsas. VERDADEIRO
K.O exercício da dúvida metódica acaba por revelar uma crença indubitável. VERDADEIRO
L. A simples suposição de que um «génio maligno» possa manipular os nossos pensamentos, sem nós o sabermos, arruína a certeza do cogito. FALSO...o cogito é uma verdade inabalável já que se apresenta ao espirito de forma clara e distinta.
M.  No início da sua investigação, Descartes declara que não há uma única das suas opiniões acerca da qual não se possa levantar alguma dúvida.VERDADEIRO 
N.Descartes, esmagado pelas suas dúvidas, afirma que só Deus o pode ajudar. FALSO: da dúvida nasce a certeza da sua existência como ser pensante.
O.  Se eu penso que sou algo, nenhum «génio» enganador pode fazer com que não seja indubitável que eu existo. VERDADEIRO
P.  Posso pensar que estou em casa quando estou na escola, mas não posso pensar que não estou a pensar quando penso que estou em casa, embora esteja na escola. VERDADEIRO
Q.   É indubitável que eu existo se, e só se, estou a pensar. VERDADEIRO
R.   Se eu existo, é indubitável que estou a pensar. FALSO,se penso, existo.

15. Assinale  as afirmações VERDADEIRAS e FALSAS. Justifique as FALSAS.

1

 Para Descartes a Razão é capacidade de distinguir o verdadeiro do falsoV

2

Para Descartes possuir razão não significa que todos conhecemos bemV

3
 O método é de inspiração metafísica F      matematica
4
O método é um conjunto de quatro regras que permitem guiar a razão para conhecer. V
5
A Evidência diz:”só aceitar como verdadeiro o que se apresentar ao espírito clara e distintamente.” V
6
Intuição e a dedução são duas funções cognitivas V
7
Por intuição Descartes chegou ao cogito. V
8
Dedução significa partir de proposições que conhecemos por intuição inferindo uma outra proposição V
9
A dúvida é uma atitude involuntária para construir o saber com fundamentos sólidos F   voluntaria
10
Descartes valoriza o conhecimento dos sentidos F   da razao
11
O Génio Maligno reforça a atitude de dúvida V
12
A dúvida cartesiana é hiperbólica, particular e radical. F   universal
13
O cogito é a primeira verdade indubitável da filosofia cartesiana. V
14
O cogito mostra que o homem é corpo e alma. F  ser pensante, pensamento
15
O cogito garante a existencia do Mundo F ...garante apenas a existencia do eu pensante 
16
Descartes é um filósofo que defende o Racionalismo. V



16. Complete os seguintes espaços: 


Como é que se pode vencer a dúvida e alcançar a certeza?
O objectivo de Descartes é a construção de um sistema seguro do conhecimento, ou seja, descobrir princípios sólidos (certos e evidentes), a partir dos quais se pudesse constituir toda a FILOSOFIA à semelhança do que acontece na MATEMATICA
Descartes começa por examinar todas as certezas que possui para verificar se estas resistem à DUVIDA, apresentando vários argumentos (SENTIDOS, SONHOS e GENIO MALIGNO) que lhe permitem duvidar progressivamente de um maior número de conhecimentos. A dúvida é um meio até encontrar um conhecimento indubitável (dúvida METODICA
O COGITO  corresponde ao primeiro princípio indubitável que da dúvida mais radical. O eu que pensa é a condição do próprio acto de-DUVIDA já para duvidar eu tenho de PENSAR e para DUVIDAR tenho de EXSTIR Esta verdade não pode ser posta em causa, é conhecida por INTUIÇAO através da razão e a partir dela, Descartes irá deduzir todos os outros conhecimentos.



17. Leia os textos e responda às questões: 

A. (…) Mas agora que resolvi dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessário proceder exactamente ao contrário, e rejeitar como falso tudo aquilo que pudesse suscitar a menor dúvida, para ver se depois disso algo restaria nas minhas opiniões que fosse absolutamente indubitável.

1. Qual o tema do texto?
2. Que características da duvida se podem inferir a partir do texto?
3. Que outras características tem a dúvida cartesiana?



B. Assim, porque os nossos sentidos por vezes nos enganam, decidi supor que nos enganam sempre. E porque há pessoas que se enganam ao raciocinar, até nos aspectos mais simples da geometria, fazendo raciocínios incorrectos, rejeitei como falsas todas as razões que até então me tinham parecido aceitáveis, visto estar sujeito a enganar-me como qualquer outra pessoa. Por fim, considerando que os pensamentos que temos quando estamos acordados podem ocorrer também quando dormimos, não sendo neste caso verdadeiros, resolvi supor que tudo o que até então tinha acolhido no meu pensamento não era mais verdadeiro do que as ilusões dos meus sonhos. 

1. Qual o tema do texto?
2. Qual a tese do texto
3. Que argumentos usa Descartes?
4. Acrescente outros argumentos não presentes no texto.


C. Mas, logo a seguir notei que enquanto assim queria pensar que tudo era falso, eu, que assim pensava, necessariamente era alguma coisa. E tendo notado que esta verdade eu penso logo existo era tão firme e tão certa que todas as extravagantes suposições dos cépticos seriam impotentes para a abalar, julguei que a poderia aceitar sem escrúpulo como primeiro princípio da filosofia que procurava.

1.A que verdade chega Descartes depois da dúvida?
2.Que características tem essa verdade?
3.Qual o papel dessa mesma verdade?

D. Depois, examinei com atenção que coisa eu era, e vi que podia supor que não tinha corpo e que não havia qualquer mundo ou lugar onde existisse, mas que, apesar disso não podia imaginar que não existia. Pelo contrário, porque pensava, ao duvidar da verdade das outras coisas, tinha de admitir como muito evidente e muito certo que existia, ao passo que bastava que tivesse deixado de pensar para deixar de ter qualquer razão para acreditar que existia, mesmo que tudo o que tivesse imaginado fosse verdadeiro.


1. Qual a dimensão da sua existência?
2. Como chegou Descartes ao cogito?
3. Porque é que o Cogito é uma ideia clara e distinta?



OS EXERCICIOS A, B, C e D FORAM FEITOS NA AULA! VER CADERNO...





E. (…) Mas agora que resolvi dedicar-me apenas à descoberta da verdade, pensei que era necessário proceder exactamente ao contrário, e rejeitar como falso tudo aquilo que pudesse suscitar a menor dúvida, para ver se depois disso algo restaria nas minhas opiniões que fosse absolutamente indubitável.
Assim, porque os nossos sentidos por vezes nos enganam, decidi supor que nos enganam sempre. E porque há pessoas que se enganam ao raciocinar, até nos aspectos mais simples da geometria, fazendo raciocínios incorrectos, rejeitei como falsas todas as razões que até então me tinham parecido aceitáveis, visto estar sujeito a enganar-me como qualquer outra pessoa. Por fim, considerando que os pensamentos que temos quando estamos acordados podem ocorrer também quando dormimos, não sendo neste caso verdadeiros, resolvi supor que tudo o que até então tinha acolhido no meu pensamento não era mais verdadeiro do que as ilusões dos meus sonhos. Mas, logo a seguir notei que enquanto assim queria pensar que tudo era falso, eu, que assim pensava, necessariamente era alguma coisa. E tendo notado que esta verdade eu penso logo existo era tão firme e tão certa que todas as extravagantes suposições dos cépticos seriam impotentes para a abalar, julguei que a poderia aceitar sem escrúpulo como primeiro princípio da filosofia que procurava.
Depois, examinei com atenção que coisa eu era, e vi que podia supor que não tinha corpo e que não havia qualquer mundo ou lugar onde existisse, mas que, apesar disso não podia imaginar que não existia. Pelo contrário, porque pensava, ao duvidar da verdade das outras coisas, tinha de admitir como muito evidente e muito certo que existia, ao passo que bastava que tivesse deixado de pensar para deixar de ter qualquer razão para acreditar que existia, mesmo que tudo o que tivesse imaginado fosse verdadeiro.


                                                                                            Descartes, Discurso do Método



1. Qual o tema do texto? DA DUVIDA AO COGITO
2. Como explica Descartes esse salto? AO DUVIDAR, PENSO...E SE PENSO, SOU ALGUMA COISA.
3. Que argumentos apresenta Descartes para justificar o primeiro principio a que chega?
DESCARTES CONSIDERA O COGITO UMA VERDADE TÃO FIRME, CERTA E INABALÁVEL QUE NÃO TEM QUALQUER HESITAÇÃO EM ACEITÁ-LA COMO O PRIMEIRO PRINCIPIO DA SUA FILOSOFIA. AINDA QUE PUDESSE SUPOR QUE NÃO TINHA CORPO E QUE O MUNDO NÃO EXISTISSE, NÃO PODERIA IMAGINAR QUE NÃO EXISTIA POIS O EXERCÍCIO DA DUVIDA ASSEGUROU-LHE A CERTEZA DA SUA EXISTÊNCIA COMO SER PENSANTE. A ESTA PRIMEIRA VERDADE CHEGOU DESCARTES POR INTUIÇÃO NA MEDIDA EM QUE ESTA SE LHE APRESENTA AO ESPÍRITO COMO EVIDENTE, OU SEJA, COM CLAREZA E DISTINÇÃO QUE CONSTITUEM O CRITÉRIO DE VERDADE PARA DESCARTES.



Ver também Descartes: exercicios (B)

AQUI




                                                Lola

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