(Teorias não essencialistas da Arte)
1. Definir Teorias Não Essencialistas da Arte
2. Explicar a teoria institucional da arte.
3. Explicar as objeções à teoria institucional.
4. Explicar a teoria histórica da arte.
5. Explicar as objeções à teoria histórica.
6. Comparar e avaliar as teorias da arte estudadas.
7. Justificar a posição pessoal acerca do problema da definição de arte.
8. Conhecer e aplicar conceitos relacionados com a Filosofia da Arte.
Grupo I
Selecione a alternativa correta.
1. A teoria não essencialista da arte é a….
A. da representação.
B. expressivista.
C. formalista.
D. institucional.
2. Leia atentamente o texto seguinte:
Não podemos transformar qualquer coisa em obra de arte (…).Não posso transformar todos os artefactos de Londres em obras de arte por ter simplesmente a intenção de que estes sejam vistos como as obras de arte do passado têm sido vistas. Não tenho o direito de propriedade adequado sobre todos os artefactos de Londres.
Nigel Warburton, O que é a arte?, Editora Bizâncio, Lisboa, 2007,
pág. 128 (Adaptado)
Estas ideias permitem argumentar a favor da teoria
A. formalista.
B. institucional.
C. histórica.
D. expressivista.
3. Qual é a teoria que exige a propriedade como condição necessária para que um objeto possa ser considerado obra de arte?
A. Teoria institucional.
B. Teoria historicista.
C. Teoria expressivista.
D. Teoria representacional.
4. As teorias não essencialistas da arte defendem que….
A. a arte é indefinível.
B. existem condições contextuais e relacionais necessárias para que um objeto seja arte.
C. existem propriedades intrínsecas dos objetos que os tornam obras de arte.
D. podem existir condições suficientes, mas nunca necessárias, para definir arte.
5. De acordo com George Dickie a obra de arte ser um artefacto é uma condição:
A. Necessária
B. Suficiente
C. Necessária e não suficiente.
D. Suficiente e não necessária.
Nota: O que permite que uma obra adquira o estatuto de arte é a presença de duas condições: ser um artefacto e candidato à apreciação pelo "mundo da arte": galeristas, editores, produtores....
6. Para Jerrold Levinson, a intenção não passageira de que a obra seja vista como foram vistas outras obras do passado é uma condição:
A. necessária mas não suficiente para que se trate de uma obra de arte.
B. suficiente mas não necessária para que se trate de uma obra de arte.
C. necessária e suficiente para que se trate de uma obra de arte.
D. nem necessária nem suficiente para que se trate de uma obra de arte.
7. “Aquele pintor pinta de tal forma que quase não se distingue um objeto pintado do objeto real.” Esta afirmação diz respeito à
A. Teoria institucional.
B. Teoria historicista.
C. Teoria expressivista.
D. Teoria representacional.
Para a teoria institucional da arte, que artefactos podem ser considerados arte?
Todo e qualquer artefacto que, no interior de um dado enquadramento institucional, beneficie do estatuto de candidato à apreciação.
Para Dickie, é possível que um artefacto sem qualquer valor estético associado possa ser considerado arte?
Sim, para Dickie, arte é um conceito apenas classificativo, o que torna possível que um objeto sem qualquer valor estético associado possa ser considerado arte.
Quem atribui a classificação de arte a um objeto?
A designação arte é atribuída pelo “mundo da arte”, no qual se incluem artistas, galeristas, produtores, editores, entre outros agentes culturais. Todavia, “mundo da arte” não deve ser entendido como uma espécie de elite iluminada, uma vez que o conceito é usado para se referir à natureza da arte e ao contexto institucional em que as práticas artísticas se desenvolvem e preparam para a apresentação ao público.
Que limitações são atribuídas à teoria da arte institucional?
A sua incapacidade em distinguir a boa da má arte, uma vez que não avalia o objeto, apenas o classifica como sendo (ou não) arte, e o não reconhecimento daqueles que criam as suas obras fora dos circuitos institucionais como artistas.
Que características tem de ter uma obra para ser considerada arte pela teoria histórica?
Para a teoria histórica, a arte é necessariamente retrospetiva. O que distingue um objeto comum de um objeto artístico é a ligação específica que este estabelece com outras obras do passado.
Para Levinson, que capacidades nos dá o conhecimento da história da arte?
Torna-nos sensíveis a determinados detalhes (cor, luminosidade, textura), à estrutura formal de uma obra ou ao enquadramento histórico, ideológico ou cultural de uma composição, condições que possibilitam classificar um objeto como arte.
Que condições são requeridas ao artista pela teoria histórica para que o seu trabalho seja considerado arte?
De acordo com a teoria histórica, só há arte se o seu criador detiver o direito de propriedade (ou autorização) sobre os objetos que vai transformar e se houver, da sua parte, intenção não passageira de relacionar a sua produção com o passado, isto é, de a perspetivar historicamente como a arte.
Que críticas são apontadas à teoria histórica da arte?
Levinson não esclarece o que muda num objeto quando este se transforma em arte. A sua teoria supõe que o direito de propriedade ou a existência de uma intenção explícita por parte de um autor são condições necessárias para que haja arte. Porém, a história da arte é prenhe em exemplos de obras que não deixaram de ser arte apesar de não satisfazerem essas condições. Levinson não clarificou de que modo se terão afirmado como arte as primeiras obras, não esclarecendo como se transformaram em arte as obras primordiais. Por fim, supôs como condição para ser arte a existência de uma intenção por parte de um autor. Contudo, há obras que foram tornadas públicas sem que tenha havido intenção do seu autor para que tal sucedesse.
- Estética
- Objecto estético
- Experiência estética
- Juizo estético
- Teoria do Belo, Teoria do Gosto, Filosofia da Arte
- Teorias essencialistas
- Arte como imitação
- Arte como representação: algo representa outra coisa se, e só se, um emissor tem a intenção de que algo esteja em vez de outra coisa e o receptor compreende essa intenção. Uma representação pode ser imitativa ou não imitiva: o sinal de aproximação a um cruzamento imita o mesmo mas o sinal de sentido proibido limita-se a representar essa proibição, sem imitar a sua forma.
- Arte como expressão
- Arte como forma significante
- Emoção estética
- Teorias não essencialistas
- Teoria institucional
- Instituição social
- Mundo da arte
- Artefacto
- Atribuição de estatuto
- Obra de arte no sentido classificativo ou descritivo significa que esse objecto pertence a uma determinada classe. Exemplo: estes objectos são obras de arte!
- Obra de arte no sentido valorativo ou avaliativo é reconhecer que esse objecto, além de pertencer à categoria das obras de arte, é um bom exemplar dessa categoria, ou seja, é uma boa obra de arte. Exemplo: este quadro é uma obra de arte!
Grupo
I
Selecione a alternativa
correta.
1. A
teoria não essencialista da arte é a….
A. da
representação.
B. expressivista.
C. formalista.
D. institucional.
2. Leia atentamente o
texto seguinte:
Não podemos transformar qualquer coisa
em obra de arte (…). Não posso transformar todos os
artefactos de Londres em obras de arte por ter simplesmente a intenção de que
estes sejam vistos como as obras de arte do passado têm sido vistas. Não
tenho o direito de propriedade adequado sobre todos os artefactos de Londres. Nigel Warburton, O que é a arte?,
Editora Bizâncio, Lisboa, 2007, pág. 128 (Adaptado) |
Estas ideias permitem
argumentar a favor da teoria
A. formalista.
B. institucional.
C. histórica.
D. expressivista.
3. Qual é a teoria
que exige a propriedade como condição necessária para que um objeto possa ser
considerado obra de arte?
A. Teoria institucional.
B. Teoria
historicista.
C. Teoria expressivista.
D. Teoria representacional.
4. As teorias não
essencialistas da arte defendem que….
A. a arte é indefinível.
B. existem condições
contextuais e relacionais necessárias para que um objeto seja arte.
C. existem propriedades intrínsecas
dos objetos que os tornam obras de arte.
D. podem existir condições
suficientes, mas nunca necessárias, para definir arte.
5. De acordo com
Collingwood, a arte como ofício
A. tem por objetivo provocar na
audiência emoções previamente definidas.
B. é a expressão imaginativa das
emoções do autor.
C. é uma forma de clarificação dos
sentimentos do artista.
D. não pode ter a emoção suscitada na
audiência como objetivo previamente definido.
6. Para Jerrold
Levinson, a intenção não passageira de que a obra seja vista como foram vistas
outras obras do passado é uma condição
A. necessária, mas
não suficiente para que se trate de uma obra de arte.
B. suficiente, mas não necessária
para que se trate de uma obra de arte.
C. necessária e suficiente para que
se trate de uma obra de arte.
D. nem necessária nem suficiente para
que se trate de uma obra de arte.
7. Um grafitti de Banksy, segundo Jerrold Levinson, não será uma obra de arte, porque:
A. O autor não tem o direito de propriedade do espaço.
B. A propriedade do espaço não é importante para transformar objectos em arte.
C. Não está devidamente autorizado pelos proprietários do espaço.
D. Grafitti e vandalismo poderão ser sinónimos.
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